domingo, 24 de outubro de 2010

Aê, você

Entrevista na Globonews com Oswaldo Montenegro.
Oswaldão nunca foi uma preferência minha, principalmente depois da agoniante Agonia e da bandolineante Bandolins.

Falar a verdade num cagos tei dele como compositor de melodias, mas ele tem alguma coisa boa em termos de letras. Apesar do que o bom dele - mesmo -  é o envelhecer, que ele resumiu a isto: encanecer as renitentes madeixas.
De resto ele parece o mesmo cara de toda a vida, irra invéji!



Aqui enquanto blogava outras coisas, catei da entrevista uma ou outra palavra ou frase que servem feito luva para o estúpido momento atual desta minha estúpida vida de sempre (considerações em itálico):


Toda vez que eu lembro da gente
Eu lembro da gente rindo
(apesar dos pesares)

Até uma certra idade a gente pensa que é invencível, imortal
(a partir de um certo momento a gente vê que não é poha nenhuma)

Eu nunca fui outra pessoa
E se eu fosse outra pessoa e não tivesse a quem prestar contas?
(maravilha; melhor ainda se isso acontecesse com outra pessoa)

Quantos amores jurados pra sempre?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acreditam que amam você?
(ou, o que você repre$enta no fim do mê$)

Metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio
(imagine se eu gritasse as duas metades)

Metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade
(o que é uma merda)

Metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo
(o que eu calo é a pior das minhas metades)

Metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço
(isso principalmente)



O resto é pra pensar. Food for thought, sacomo?

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