domingo, 16 de outubro de 2011

scarlett johansson peladinha e hackeada

A bela resolveu tirar a photenha
da sua pópria bunda
e de seus póprio peitinho.

Algum nó cego de plantão
hackeou as imagens e jogou na net.

Tá dando o mó furdunço.

Uma vez fiz bem isso, com uma polaroid.
Depois, pra que não caíssem
em mãos erradas,
retalhei as photôs em zil pedacinhos,
haha. Até hoje, quando se fala em polaroid, lembro dessa.



Comentei isso com meu teen, que foi quem me falou do lance da Scarlett.
Ele perguntou: "O que significa isso? Por que vocês tiram essas fotos, se não querem que ninguém veja?"

Significa que mulher, não importa em que tempo ou lugar, tem tudo a mesma neura, de se enxergar de tudo quanto é jeito, pra ver exatamente que impressão pode causar, quando e como.

Bom, pelo menos é o que eu penso. Já disse que sou profundamente superficial. Ah, e pragmática.
Agora, não é por nada não mas, a photô ficou muito legalzona. A polaroid.

sábado, 15 de outubro de 2011

Sobre emails fwd,com textos apócrifos e pps de autoajuda - parte 1

Sou má, conforme já confessei reiteradas vezes. E o pior: gosto de ser assim. Não me arrependo, não me recrimino, não sinto culpa por isso. Na verdade gostaria que as pessoas fossem tão más quanto eu.

Odeio gente boazinha. Não boazinha de bondade mesmo, que isso eu não acredito que ainda exista. Digo boazinha daquele tipo que olha com condescendência as coisas mais paiêra da vida, tentando fazê-las parecerem boas, dignificantes, bacanas, desejáveis até.

Cuspo nisso.

O que é ruim é ruim e pronto. Senão, a gente poe um cocô numa travessinha de banana split, acrescenta tudo o que vai numa banana split, sorvete, caramelo, calda, farofa de amendoim, mms, o que você escolher, e pronto! O cocô vira uma delícia, pode comer!

Não é assim.

Ficar velho, por exemplo. Acabo de mandar pro Ricarvalho (não só pra ele, hehehe) uma powha de um email fwd que fala das delícias de se tornar um velho ridículo.

Ah, me façam o favor! Ficar velho é uma merda, ninguém vai me convencer do contrário.

Ao envelhecer nos tornamos uma caricatura de nós mesmos. É verdade. Todas as técnicas que os caricaturistas usam pra retratar alguém, técnicas de exagerar as características de um indivíduo, por exemplo tornando a pessoa extremamente nariguda, ou orelhuda, ou sobrancelhuda, ou pançuda etc, tudo isso o Deus faz de verdade com a gente.

A velhice faz uma coisa tristíssima com as carnes da pessoa, que eu classifico como "migração", e que eu acho - do alto da minha pretensão que contempla quarenta séculos - seria de grande utilidade os cirurgioes plásticos (ou de silicone) estudarem mais detidamente.

Um exemplo: as carnes da bunda. Quando a pessoa é nova a bunda é carnudinha em baixo, no gomo, ali, onde é redondinho e bom de pegar, digamos. Quando a pessoa envelhece essa parte murcha, esvazia. A pessoa fica desbundada. Em compensação, onde antigamente o corpo era seco e firme, aquela bela região localizada entre o fim da cintura e o começo dos quadris, aquilo ali recebe as carnes que sumiram da bunda. Viram as cartucheiras. A pessoa passa a ter a bunda murcha e a cintura rodeada de pelanca. Olha que divertido!

Quem não vai achar linda essa mudança?

Peitos? A mesma coisa. Onde havia aquele peitinho firme, redondo, encantador, fica uma coisa sem forma. Em compensação as axilas, que eram magrinhas e ninguém notava, recebem todo o volume que saiu do peito, e passam a ter aquelas pregas, aqueles babados, que as mais descoladas não se importam em mostrar, sob as fatídicas regatinhas tão sem manga, valei-me santa glorinha kalil, padroeira da elegância!

Mas notem que eu não estou falando só das mulheres, não. Com o homem dá-se o mesmo, em alguns detalhes até pior. Com a bunda acontece igual. E onde antes havia um torso firme e musculoso, passa a existir um barrigão molenga, debaixo de dois peitinhos de mulher, caídos.

Okay, também já confessei que sou profundamente superficial, reparo nessas coisas, dou-lhes importância. Isso porque sou uma esteta, aprecio o belo. Por conseguinte desaprecio o não belo, paciência.

TO BE CONTINUED
(meus filhos quando pequenos odiavam isso, diziam "Ah, não! Tubi continuede não!)

Nervosa: um blog madrugueiro

Sente-se só, companheiro? Entediado?

Não rolou aquela saída? Rolou, mas foi sacal? Nunca mais? Está numas de lembrar dos seus vinte anos? Daquela namoradinha brejeira, dos beijinhos fugidios, toda a inocência? O encanto da juventude, a fonte jorrando vida e promessas... A falta de medo e de arrependimento... A ânsia de conhecer, de experimentar seus limites, de vencer todos os desafios...

Você era imbatível, não era? Podia passar noites e noites na gandaia, entornando todas, fumando um atrás do outro, enquanto ouvia atentamente as filosofias de todos os bêbados de Curitiba... Bom, não era? Divertido. O mundo era uma noite imensa e promissora, pontuada de dias ligeiros. Você lépido e fagueiro, incansável, praticamente inatingível por essa coisa chamada tempo.

E depois... lembra? A mulher vivida, que primeiro o encantou, depois partiu seu coração e, no final, te deixou num pântano de solidão? E depois disso, aquele desfile de casos na sua vida... Muitas mulheres, poucos amores...

Está a fim de pensar nisso enquanto beberica um vinhoto, na solidão quieta e confortante da sua sala? Ou a úlcera te faz dispensar o vinho e apelar pra uma aguinha básica? Tudo bem. O importante é exorcizar esses demônios que não te deixam dormir. Não te deixam encostar a cabeça no travesseiro frio, suspirar fundo, fechar os olhos e ouvir apenas o silêncio da noite e as suas lembranças mais caras...

É, amigo. A vida é isso. Quando você se dá conta, tudo passou. Coisa boas, coisas ruins. Tem uma palavra árabe pra isso: yazul. Tudo passa.

E você? Perdeu o bonde do destino? Acontece... Acho que todo mundo perde, viu? Eu também perdi, que te parece? Mas tamos aí... à espera do madrugueiro, haha, uma hora chega.

Chega mais pra lá, dá um ladinho aí. Deixa eu sentar aqui, jogar uma conversa fora com você, old chap. Bota um Frank Sinatra aí. Não? Okay. Escolhe um som.

Cada uma que a vida apronta, não? Negócio é não dar tanta importância a tudo, tanta importância a nada. Dá tua mão aqui, deixa eu segurar. Assim. Amiguinho. Vem cá. Deixa eu segurar seu rosto suavemente, com as duas mãos. Ouve a música. Isso.

Seu sofrimento me comove. Me faz menos vazia. Somos todos irmãos no sofrimento. Não consola? Também acho. É apenas uma constatação. Mas há uma beleza no sofrer. Poética, eu? Até parece.

Aí. Tá mais sossegado? Então, soninho já vem. Fica bem. Fica leve. Tá bom?
Desculpar, eu? Nada. Amigo é pra essas coisas.

Vou sair de mansinho, deixar só a luz do abajur acesa.
Dorme, sem cuidado...




Caras que eu curto


Sueli Costa, criatura empapuçada de paixão. É ouvir, e nada mais precisa ser dito. Aldir Blanc, que consegue tirar poesia de pedra e sabe dizer coisas sobre o amor como quem esteve lá, no fundo do poço, pouquinho mais pra baixo. Neste vídeo Sueli fala de como o Aldir fez essa letra maravilhosa pra essa melô idem. Adoro isso. Sabe o que é adorar? Olha isso:

Foi, quem sabe, esse disco
Esse risco de sombra em teus cílios
Foi ou não meu poema no chão
Ou talvez nossos filhos
As sandálias de saltos tão altos
O relógio batendo, o sol posto, o relógio
As sandálias, e eu bantendo em teu rosto
E a queda dos saltos tão altos
Sobre os nossos filhos
Com um raio de sangue no chão
Do risco em teus cílios
Foram discos demais, desculpas demais
Já vão tarde essas tardes e mais tuas aulas
Meus táxis, whisky, Dietil, Diempax
Ah, mas há que se louvar entre altos e baixos
O amor quando traz tanta vida
Que até pra morrer
Leva tempo demais
Que até pra morrer
Leva tempo demais


E aqui a versão da Elis, arranjo do superduper Cesar Mariano. Indispensável.
Com o que vos desejo boa-noite. Vou tomar meu banhão e sonhar, ouvindo músicas de amor.
Fiquem bem. Eu estarei. Até.



O lugar da mulher nesse mundo

Três e dezessete da madruga e tudo vai bem. Ou como diria o ilustre Ivan Curi, segundo me contam por aí: é calmo o início da madrugada em Curitiba.

Ou antes, era. Estou eu aqui, bela e formosa, postando minhas coisinhas no blog de merde (como dizem os poetas franceses), e eis que meu teen manda singelo email, com a singela recomendação que eu desligue tudo e vá dormir, acompanhada da singela imagem:


Dá pra ver que eu ensinei bem meu jaguarinha... 
Pior que ele é um doce, deixa a mulherada completamente entregue. Coitada da futura.

Gandalf + Magneto. Vai encarar?

Some people are gay. Get over it.

Em setembro, durante a estada de Bento XVI em Londres, grupos de manifestantes saíram em passeata no Hyde Park, numa demonstração de revolta contra o Vaticano, por sua ridícula atuação nos casos de abuso sexual, sua oposição ao uso de preservativos e contraceptivos, e a sua intolerância com a questão homossexual.


Sir Ian McKellen, o superpower ator shakespeareano, conhecido da plebe ignara por sua atuação na telona como Gandalf, em O Senhor dos Anéis, e Magneto, em X-Man, desfilou na ala gay, usando t-shirt com a frase "Tem gente que é gay. Encare de boa."




Mas como o ser humano não é gente, há sempre um amiguinho disposto a photoshopear a realidade, pra torná-la mais agradável, mais interessante, mais bem-humorada.

Eu até diria que o PhotoShop é a plástica da fotografia. Plástica, lipo e spa. A photô entra de qualquer jeito e sai linda, leve, engraçada, muito mais curtível que a original. Igualzinho mulher em clínica de estética. Salvo erro.

Neste caso ficou muito comédia. Confere aí >>>>>>>>>>>>

Agradeço a lembrança ao superfofo Beco Prado, essa pessoa linda que me faz leve e engraçada, mesmo sem ter grana pra me internar numa recauchuta geral.

Bjaum, Bekaum!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Desligadaça

San, toda esbaforida: Medeusdocéu! Tenho que ligar pra Eliane!
Celu da San: msg de Eliane
San, muitíssimo admirada: Não é possível! Transmissão de pensamento. Deixa ver...
Celu da San: "Oi, bela! Esqueceu o endereço do ateliê?"
San, ligando imediatamente pra Eliane: Garota! Acredita que pensei em te ligar um minuto atrás?
Eliane, rindo: E aí? Tudo bem? Quando você vem?
San, refletindo: Hmmm, deixa ver... amanhã? Digamos... na hora do almoço?
Eliane, diboa: Tá. Vou ficar aqui até a uma.
San, confusa: ... É?
Eliane, positiva: É.
San, titubeando: B-bom... Você... prefere depois de amanhã?
Eliane, espantada: Eu não abro o ateliê domingo, bela.
San, esperta: Não, eu não disse domingo, malukinha. Disse depois de amanhã.
Eliane, devolvendo: Ah, é? E amanhã, por acaso, não é sábado, "malukinha"?
San, surpresa: Claro que não! Daonde?
Eliane, cheia de razão: Pessoal! Que dia é hoje? Hoje não é sexta-feira?
Pessoal, em background: É! Hoje é sexta, amanhã é sábado!
Eliane, mais cheia de razão: Ouviu?...
San, incrédula: Não é possível! Jura?
Eliane, rindo: Juro.
San, com cara de ué: Guria do céu! Eu tava crente que hoje era ... sei lá, quarta, quinta...
Eliane, cruel: Meio fora da casinha, hein?
San, abilolada: Total... Então segunda, tá? Tipo meio-dia. Oká?
Eliane, suspirando: Oká! Bom findi, bela!
San, ainda aturdida: Bom findi pra tu também, garota!

Dez segundos depois, San, esbaforida de novo: Nuóssa! Nem fiz a Happy Friday do Jopz!
Pordeusdocéu, alguma coisa aconteceu com o tempo desde que o cara da língua... como é mesmo o nome dele? o da teoria da relatividade, E= mc2? Desde que ele passou pro andar de cima, o tempo não é mais o mesmo.

Vamlá, então! Vamos à Happy Friday do Jopz. Enquanto é tempo.


Charlize: um dos projetos do Deus que deram muito certo. Ó o cara!

Benett

Falou tudo, Benetton! Muito obrigada.

Caras que eu curto

Matt Czuchry

Namoradinho da Rory, o Logan, em Gilmore Girls. Charlie Stone, no beloved Veronica Mars. Etc etc etc. Campeão estadual de tênis. Formado em História e Ciências Políticas. Carinha de bebê mas tá com trinta e cinquinho, olha só, um ancião. Suuuupergracinha. Atualmente na tv acabo como o badass Cary Agos, em The Good Wife. Olha que mãos. Tão lindinho... Deve ser gay. Atorzaço.

Sometimes I wonder where she's been...




Lari's Hut

"Se eu me interessasse mais pelo som da sua risada
ao invés de tentar decifrar seus pensamentos, ainda hoje poderia ouvi-la, mesmo distante de mim, pois a colocaria debaixo do travesseiro pra que povoasse meus sonhos.
Já seus pensamentos... esses só fazem me intrigar, não uma, mas duas vezes - quando por eles abri mão de seu riso e agora que, tenho certeza, não passam nem perto daqui."

Lari é adorável. Me vejo nela, com todas as suas piras e encucações de menina.
Não que eu me ache adorável, though.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ex-mulher, este ser abominável

Marque com X uma das alternativas abaixo:

(     ) Você é uma mulher que já foi casada, o casamento não deu mais certo, você se divorciou e foi cuidar da vida

(     ) Você é uma mulher que já foi casada, o casamento não deu mais certo, você se divorciou, pediu pensão pro ex-marido, ficou nas costas dele até hoje, e não deixa ele em paz


Se você marcou X na primeira alternativa, parabéns. Você nem deve ser rotulada ex-mulher, porque você É uma mulher. De verdade. Com dignidade. Do tipo "na verdadeira acepção da palavra".

Mas se você tascou um X na segunda alternativa, nêga... Você é, de fato, uma ex-mulher. Deixou de ser mulher, entende? Virou numa plasta asquerosa, cujo único objetivo na vida é fazer nada, e aporrinhar o infeliz que um dia caiu na maldita esparrela de casar com você.

Uma ex-mulher é um ser metamórfico. Não é mais mulher, não deixou de ser mulher, não sabe como ser mulher, não sabe o que ser, não sendo mulher. Virou tipo, um vômito emocional. Vômito de ressaca de vinho vagabundo. Daqueles que arrepiam até os cabelos de um ovo.

A mulher que foi casada, descasou e foi cuidar da vida, é uma pessoa. É um ser respeitável, aprazível, louvável. E outros polissílabos paroxítonos semelhantes.

A ex-mulher é um ser abominável, lamentável, deplorável. E outros etc etc.

A ex-mulher é uma criatura que desceu aos infernos do despeito, e ressurgiu no terceiro dia após o divórcio, cheia de ressentimento, ódio e mau caratismo. E aí resolveu:

"Ah, desgraçado! Pensa que a coisa vai ficar por isso, é? Pensa que eu vou ficar só com casa, carro, título do clube, plano de saúde, tv acabo, internet, dinheiro no banco toda semana, mamãe morando aqui em casa, viagens para o exterior, faturas do cartão de crédito na tua conta, facu dos meninos, cursos extras dos meninos, viagens dos meninos, plano de saúde dos meninos, roupa dos meninos, conta de celular dos meninos, hmmm... deixa ver..., ah, sim, piciqueatra pra mim, pra mamãe, pros meninos... dentista, cabeleireiro, manicura, calista... hmmm... eu sei que tem mais coisa... peraí, desgraçado..."

Uma ex-mulher é um ser mutilado. No seu amor-próprio, na sua autoconfiança, na sua autoestima, na sua vergonha-na-cara. Ela tá po crime. Tá pra o que der e vier. Perdido, perdido e meio. Ela quer mais é ver o circo pegar fogo.
Uma ex-mulher tem o ponto G no fígado. Quanto mais bílis ele produz, mais ela sente prazer. Chega a babar e revirar os zoinho de megera.


Uma ex-mulher vê no ex-marido um anticristo. Acha que ele merece a danação eterna. O que não é mais importante que todo o sofrimento que ela, sozinha, possa arrumar pra ele. Ela sabe, melhor que o Deus, o que o canalha merece. O Deus, aliás, é bem fraquinho nisso de arrumar vingança. O Deus nunca esteve na pele de uma ex-mulher. O Deus é homem, e homem é tudo igual. Tudo uns panacas, filhos de uma puta. Dane-se, Deus!

Uma ex-mulher é uma cambista psicótica. Ela adquire todas as boas coisas do ex-marido, e quando aparece uma criatura interessada no pobre diabo, ela mostra o maço de tickets, de tudo o que ele tinha de bom pra apresentar. Ela abana o maço, com um sorriso maquiavélico na boca seca e arreganhada, e grita pra criatura interessada: "Quer um desses, boneca? Chega aqui que eu te arrumo... Chega aqui que eu te mostro quem é esse filho da puta, sua ordinária!"



Uma ex-mulher é uma criatura metamórfica, mutilada, que desenvolve um radar ultrassensível e especializado, detetor de "felicidade do ex-marido".

Por isso ela consegue coisas como, por exemplo, numa quarta-feira, às duas e vinte e um da madrugada, quando o pobre diabo está num sonhado intercurso amoroso, mandar uma mensagem pro celular dele, a fim de proporcionar a seguinte situação:



Sinal de mensagem recebida: peep!


Pobre Diabo: .........................................
Criatura Interessada: Amor, não vai ver quem te enviou mensagem a essa hora?
Pobre Diabo: Ah, deixa pra lá, benzinho. Amanhã eu vejo.
Criatura Interessada: Mas, amor, já é amanhã. Por que alguém iria te mandar mensagem a essa hora?
Pobre Diabo: Ah, sei lá. Não quero saber.
Criatura Interessada: E se for alguma emergência? Sei não... Eu olharia, se fosse pra mim.
Pobre Diabo, suspirando e levando a mão de algum lugar legal pro celular: Tá...
Criatura Interessada: !!!!!!??????
Pobre Diabo: Ah... É a Beltrana. Minha ex-mulher.
Criatura Interessada: A essa hora? O que foi que aconteceu, Deus do céu?
Pobre Diabo: Deixa eu ver... "Pobre Diabo: Que tal se você se interessasse ao menos pelo seu filho? Sabia que ele nem veio pra casa até agora? Claro que não sabia, né? A burra aqui que se preocupe com o seu filho. Não te peço nada, apenas que banque o pai, de vez em quando. Boa noite."
Criatura Interessada: Nossa! O que será que houve? Liga pro seu filho, amor!
Pobre Diabo, pro celu do filho, ansioso: Oi, filho. Onde é que você está? Ah... na casa da namorada? Ah... passar a noite aí? Ah... mãe está sabendo? Ah... então tá. Tudo bem, filho. Desculpa ligar essa hora. Amanhã eu explico. Vamos almoçar juntos amanhã? Beijo. Tchau, filho.
Criatura Interessada (menos, um pouco), virando pro lado: Tá. Entendi. Não quero falar sobre isso. Boa noite *suspiro*
Pobre Diabo: **suspiro dobrado**


Ex-mulher, a quilômetros de distância, captando no seu vídeo do mal o sinal de míssil marcando "target hit".

Bílis verde neon escorrendo pelos dois cantos da boca seca e arreganhada, zoinho virando de gosto:

"Toma, desgraçado! Foi bom pra você como foi bom pra mim? Huahahuahuahuahua!"

Lendas do Vale do Silício II

Parabéns Glorioso Verdão Coxa Branca! 102 anos de glória!


Sequência de 24 vitórias consecutivas do Coritiba é reconhecida pelo Guinness Book:

"The most consecutive association football victories across all competitions was 24 by
Coritiba Foot Ball Club from Curitiba, Brazil, between 3 February and 5 May 2011.

The team outscored opponents 74-16 in winning 17 matches in the Parana State Championship
and seven matches in the national cup competition".

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Ser mulher

Há alguns dias pensei num post sobre a superexposição da Gi Bündchen.
A guria anda aparecendo demais em comercial, está meio cansativo. Nunca me imaginei dizendo isso, mas.
Enfim, ela é dona do seu nariz, e tantas outras coisas mais interessantes. Ela é branca, que se entenda.



A mais recente exposure da gaúcha foi a campanha Hope Ensina, que mexeu com os brios de quem não tem o que fazer.

Nessa onda, o comentário da dona Nãoseioquê Lopes, funcionária do (tosse, tosse) governo Dilma. Deu no blog do Reinaldo Azevedo:

"A Veja desta semana informa que passou de 300 para 650 por mês o número de interessados em abrir franquias da marca de lingerie que a pobrezinha da Gisele Bündchen exibe naqueles comerciais que mexeram com os brios da ministra Iriny Lopes (que chamei, sem querer, Irany Lopes). Pois é. Isso dá conta de quão ofendidas ficaram as mulheres que Irany quer proteger."


A dona acha que a Gi Bündchen ofende as mulheres, ao mostrar sua figura em bra & panties, fazendo "a coisa certa" pra seduzir o marido, enquanto entrega ao cara as bad news.

Essa gentarada de hoje se ofende por qualquer coisa, essa é a verdade. Os comerciais podem ser meio déjà-vu, meio marromenos mas, daí a ofender alguém... Isso é coisa de gente pré-ofendida. Gente que anda com o ofensível estourado de tanto tomar invertida do espelho.

A mim ofende ouvir os "politicamente corretos" pitacos de gente que faz parte de um governo nascido e criado em ninho de megaescândalos de corrupção.

Bem, mas aí eu fui dar um rolê no Hiena e morri derri com a charge do Chico Caruso, postada lá:



O mais engraçado: achei que o Chico havia juntado a Giselinha com a dona Nãoseioquê Lopes, e misturado tudo com o novo look surtado do Laerte, o cartunista que virou crossdresser, pirou, soltou a franga brega que havia nele, huashuashuash, dando nisso:

Polamor, Laerte! Dá um breique. Tá ruim demais, huashuash. Mix de breguice com baranguice.







iG: Você se importa com o que está na moda, ou segue o seu gosto? Laerte: Eu gosto de estampas, mas preciso comprar umas peças lisas para combinar. Vou meio no olho, mas no circuito crossdressing a gente se informa, troca dicas de bazares, de lojas, e há umas vendas especiais. Uma de ‘nós’ coleciona sapatos. Às vezes ela precisa de espaço no armário e de saldo bancário e vende uns pares. É uma maravilha! Mas ela calça 41... fica tudo grande. E essa coisa de colocar algodão na ponta é um horror. Vira uma tortura. A ponta do sapato foi cientificamente construída para abrigar os dedos do pé. Gosto muito de sandálias, que deixam o pé à mostra. Quando estou com a unha do pé pintada, prefiro usar sandálias.
(fotos: Augusto Gomes)



Fato é que a dona Nãoseioquê Lopes é a cara do Laerte travestido. Olha isso:

Não sei qual é pior, parecem irmãs gêmeas


Aqui o Laerte, como ele devia ter ficado, por amor ao bom gosto
Leia o que ele falou sobre "ser mulher" ao IG Moda

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Alguém Pra Cuidar de Mim





Será que a Wino finalmente encontrou?



Meu ritmo é marcado por coisas, não por gentes.

De manhã, o celu me acorda. Confiro a hora no decoder da tv acabo. Aperto os olhos pras ardidas faixas de luz que vazam pelas persianas. Hora de abrir tais persianas. Penso nisso com preguiça. E algum entusiasmo, pelo ciclo da vida, que continuou enquanto eu dormia, olha que interessante. O suave escuro acabou, tem dia ardido lá fora. E tudo aconteceu enquanto eu dormia.

Abrir as persianas. Um pouco, não muito. Que os vizinhos são, em geral, uns voyeurs frustrados. Mas, ainda que eu andasse pelada, com as cortinas escancaradas, eles seriam frustrados. Porque as pessoas ganem intimamente, pra saber sobre o que não veem. As pessoas em geral (isso é uma categoria), tem essa tara de saber sobre o lado oculto da lua alheia.

Não eu. Eu jamais seria uma voyeuse. As pessoas, suas vidas, não me interessam isso aqui, a ponta do meu dedo mínimo. Meus vizinhos podiam andar pelados, ou até nus, conforme preferissem. O máximo que conseguiriam de mim seria um suspiro e uma constatação entediada: *feios*

A caminho da cozinha passo pela sala. Abro as persianas da sala. Um pouco, não muito. Se tem sol, me agrada ver suas lambidas pelas paredes, pelas plantas do jardim, feito um imenso cachorro, alegre e trapalhão, de baba dourada. Acho bacana, apesar de não gostar de cachorro.

Se tem chuva, me sinto bem. Sou uma criatura do cinza, do silêncio, das coisas góticas, obscuras, nubladas. Gosto de casas abandonadas, de jardins esquecidos, de muros cobertos de musgo e hera, de cemitérios. Memento mori. Não gosto da palavra memento, porém. Ela me lembra um neném balofo, meio fedido, mijado, manhoso, a boca escorrendo de mamá. Bobageira, eu sei. Sou loca da cabeça, como diz o pessoal do Terceiro Planalto.

Na sala ligo a tv, o decoder, o computador. Na cozinha ligo a cafeteira pra passar o café, o microondas pra aquecer o leite. Olho pro relojão da parede, pra conferir as horas. Abro a geladeira, pra conferir o que eu vou querer. Em geral, nada. Apenas um café com leite e açúcar, uma fatia de broa com manteiga e mel. Às vezes um suco. Sempre de laranja lima, natural, que eu faço no processador de cítricos. É esse o título atual do amiguinho.

Os aparelhos trabalham. Eu penso no Gatinho. Penso nos meus filhos, sobrinhos. Nas gentes que fazem ou deviam fazer parte da minha vida. Penso que eu não faço nada pra mantê-las na minha vida. Talvez pelo fato de não as entender. Talvez pelo fato de não gostar muito do que entendo. Sinto muito por isso. Sinto nada, quase nada por isso. Uma certeza me conforta. Duas, na verdade: a de que as gentes, apesar da sua inviabilidade, conseguem ter vida própria, às vezes satisfatória; a de que as gentes estão melhor sem mim. Thank God.

Gosto de ficar em casa. Gosto de ficar quieta. Gosto de ficar sozinha a maior parte do tempo. Gosto de não esperar por ninguém, nem mesmo pelo entregador de sei lá o quê. Gosto de ficar maltrapilha em casa. Calças largonas, camiseta velha, chinelo de dedo, cabelo preso de qualquer jeito. Só isso, nada mais. Feito uma mendiga, uma monja, uma hare krishna, qualquer coisa humilde e não atraente. Meu estilo Johnny Depp, diria some Master of the Universe. Talvez pra contrabalançar a minha vaidade, a minha profunda superficialidade.

Posso passar um dia inteiro, vários dias inteiros, na mesma rotina, na mesma solidão, sem me sentir sozinha ou entediada. Contanto que meus aparelhos me cerquem, me façam companhia, me ajudem a atravessar o deserto das pequenas impossibilidades cotidianas.

Não sobreviveria num ambiente menos sofisticado. Num acampamento, num local qualquer primitivo, sem meus assistentes eletrônicos. Nem pensar. Acho obscenamente crua a ideia. Como alimentar um neném ao seio, em público, fazer um parto de cócoras, ou urinar na rua, essas coisas escatológicas.

Sou uma amante da cibernética. Que não requer, como as gentes, o comprometimento moral e emocional. Coisa que, afinal de contas, não se consegue de ninguém. Por um simples motivo: as gentes não funcionam com precisão. As gentes não são confiáveis. Mentem o tempo todo. Eu, inclusive.

Minha vida toda é uma mentira. Ninguém sabe quem eu realmente sou. Tudo o que sabem de mim é o que eu falo, e eu nunca falo a verdade. Não consigo entregar a ninguém a minha verdade. Porque ninguém me entrega a sua, e isso pra mim é um caso inquestionável de toma lá dá cá.

Então quando eu digo "eu te amo", isso é mentira. A não ser que se trate dos meus filhos, meus sobrinhos, do Gatinho. Porque deles eu não espero nada em retorno. Eu os amaria mesmo que eles se tornassem a pior coisa do mundo. Não sei por quê. Isso está além do meu entendimento.

Pra qualquer outra gente, o meu "eu te amo" não é cem por cento. Pra ser cem por cento precisaria que eu confiasse no retorno, em cem por cento. Senão, nada feito. E não existe tal retorno. É triste, mas é verdade, diria Vó Canda.

Someone to Watch Over Me é, portanto, uma ideia impossível. Prefiro Something to Watch Over Me.
Mas a música, é linda.

Outubro ou nada

Outubro, mês de Halloween no meu país. Adoro as aboborazinhas, e cats e bats, e caveiras, e bruxas e cemitérios e casas mal assombradas. A-do-ro fantasma, feitiçaria, maldição, arrepios, lua estranha.


O país de vocês nem Halloween tem. Tem, no máximo, o papo dos mano, esperando o bonde, no fim de mais um dia de enrolação:

"Aê, véio! Ralô, hein?"

Diagnóstico exato

Graças aos meus heróis favoritos, finalmente descobri a doença que me aflige. No último episódio de Law & Order descobri que sofro de Alzheimer Irlandês: esqueço tudo, menos a raiva!

Bobby Goren (Vincent D'Onofrio) & Alexandra Eames (Kathryn Erbe), 
all time favorite Law & Order heroes, de volta pra season de 2011, depois, kaput.
Queriam o que, nesse mundinho 1,99?
Hardy Har Har estava coberto de razão.

O Pintinho



Não fosse a zoação com o Fagner (cara, fagner! ainda hoje o nome é bizarro), melhor, se ali em lugar do Fagner tivesse o nome de algum jazzero, eu podia dizer que essa tirinha resume boa parte do que eu penso. Vão no Pintinho. Andale! Um que não decepciona.

made in taiwan

Hoje de manhã quando acordei 
Olhei a vida e me espantei
Eu tenho mais de vinte anos

Hoje quando acordei, e não era exatamente de manhã, dirigi-me à cozinha e olhei uma manjerona em cima da pia, dentro de um vidro de gellé de myrtilles, sem geléia, com um pouquinho de água.

A coisa é esta: a-do-ro manjerona fresca. Ela não dura. Fico na neura, tentando mantê-la viva num pote com água. Alguns raminhos aguentam, a maioria não. Quando vou usá-la de novo, já não tem quase nada. Se vou ao mercado atrás dela, nada. Só a encontro quando não a estou buscando. Seu nome devia ser felicidade, acho.

Mas o que eu queria dizer em primeiro lugar era isto: hoje de manhã quando acordei, fui à cozinha preparar meu santo café e olhei a manjerona em cima da pia, folhinhas se segurando pra não cair do galho. E me lembrei do Gatinho. Imediatamente meus olhos se encheram de lágrima.

Não, não pirei. Ainda. É que tinha sonhado, de novo, com o Gatinho. E aquela manjerona, struggling to survive, me fez pensar que a vida é uma coisa tão um e noventa e nove! Odeio a vida, como vocês sabem. E acho que o Deus não tinha o fucking direito de jogar a gente aqui nessa coisa made in taiwan, sem antes perguntar qual maluco era a fim disso. Eu não seria, por supuesto.

Então, mando a real, Deus: estou aqui contra a minha vontade. E nem me matar posso, sossegada, porque Vossa Senhoria é um prepotente.

Era isso que eu ia dizer naquele dia, naquele post, que eu tive de interromper pra fazer alguma coisa de somenos importância. Da qual eu, no entanto, dependo, pra sobreviver nesse cirque d'horreur.


Gatinho era assim, um orange cat. Assim, só que mais querido.


"meu gatinho deitou em meu colo
com jeito de quem vai dormir
eu, com ele, me consolo
ele, ao acordar, tem aonde ir

eu também ronrono, arranho
e mordo no fim
mas deste gato eu não ganho
ele tem a mim"

Marcos Prado

Sai pra lá, Kate Moss, sua estrábica


 
Toskoshop, tcham-ram! Colinho!!!

Em trapos: pra quem pode

Hello, cutie-pie!
I love it.

Orkut Old News: basically

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Lendas do Vale do Silício

Steve Jobless
Lançamento do iPod Nano, setembro de 2007.
(imagem: J. Sullivan Getty Images N. America, toscamente photoshopeada by San)


Mr. Jobs foi pro outro nível na quarta-feira passada, 5 de outubro, e nada se mencionou neste Blog de Merde, como dizem os poetas franceses. Pow, o cara foi notável. Confere . Foi-se aos cinquentinha e seis. Deixa muitos filhos, entre os mais conhecidos Macintosh, iPod, iPhone e iPad, por exemplo. Família iLustre, no doubt.

E aqui o iMove, driverless car concept da Apple, o carro elétrico autodirigível (dispensa motorista, você senta atrás do volante e faz palavras cruzadas durante a viagem, ou curte a bebedeira, sem perigo pra ninguém), filho que Jobs esperava para 2020. Zilhoes mais bunitinhu que o da Google, desenvolvido em cima do Toyota Prius (veja), que já está por aí na vida.

Well... Requiescat in pace, Mr. Jobs. Sua vida valeu um baita montão. De muito poucos se pode dizer o mesmo.

E como neste Blog de Merde, como dizem os poetas franceses, a gente perde o amigo mas não perde a piada - jamé de la ví - aí vai uma do Mr. Jobs e o wallpaper do Windows:


Jobs chega lá em cima e Saint Peter lhe abre as portas do Paraíso:  Tcham-ram!


 De onde Jobs pede imediata transferência para o iPherno ©San2011


huashuashuashuashuash

Vai lá



IVAN LINS convida ANNA MARIA JOPEK
10 de outubro de 2011 às 20h00
Canal de Musica
rua Julio Perneta 695, Mercês, Curitiba





Ivan, o terrivelmente bom Lins




Anna Maria Jopek, anunciada na e-paraná
como "a cantora polaca". Food for thought.

Ingressos:
Diskingressos: fone 3315-0808
pontos da venda: shopping Palladium, Muller, Estação; 2 horas antes do evento no local

Já vem raiando a madrugada

Ufa! Chega de trabalhar. Hora do banho e de nanar. Boa noite.
Ou melhor, bom dia. Ohayo gozaimasu!

E por falar em "já vem raiando a madrugada"
aproveito pra lembrar do Poetinha jaguarão.







E no entanto maior
Bem maior que a do céu
Bem maior que a do mar
Maior que toda a natureza
É a beleza que tem a mulher namorada
Seu corpo é assim como a aurora ardente
Sua alma é uma estrela inocente
Seu corpo é uma rosa fechada
Em seu seio, pudores
Renascem das dores de antigos amores
Que vieram, mas não eram o amor que se espera
O amor primavera
São tantos seus encantos
Que para os comparar
Nem mesmo a beleza que tem
As auroras do mar

E como eu hoje estou especialmente besteirenta vou dizer que o Vina devia ter entornado todas no momento em que escrevia esses velços, pois ele diz "Seu corpo é assim como a aurora ardente/Seu corpo é uma rosa fechada" e eu pergunto: seu corpo é como o que, afinal? Aurora ou rosa? Bem, mas enfim, o que eu entendo de poemas ou poetas? Fora o fato de serem fora da casinha, nada. Tchauzinho, então.

Ah, só mais uma coisa que eu também lembrei: universiotários do Brasil, por favor não acentuem "Vinicius", nem nenhum nome em Latim, faz favor? Então tá. Acentuem palavras que levam acento.

Antes de dormir vou atochar os protetores de silicone nos meus ouvidinhos de patinho Duque, pois o passáro (assim diziam Os Meninos) do velho seboso já está mandando ver no assobio de chamar cab em NYC. Maldito velho! Esse merece ficar beeem velho, muito velho, extremamente velho.




"Now Yakky, you put your little wings over your eyes. Don't you look at what I'm gonna do to this fox old piece of shit..."

Caras que eu curto


Michael York.
Nascido Michael Hugh Johnson, em 27 de Março de 1942,
Fulmer, Buckinghamshire, England.

Graduado em Inglês pela Universidade de Oxford.
Filho de Oficial da Real Artilharia do Exército Britânico.

Carreira extensa, ativa, admirável. Cinema, tv, teatro, voz, tudo, até hoje.
Do que eu mais lembro: Os Três Mosqueteiro (photô 1), Cabaré, Assassinato no Expresso do Oriente (photô 2) e, de alguma forma, oficial nazista. Não sei em que filme, mas essa foi a fachada dele que mais se fixou na minha memória maluca. Eu adorava filme de nazista. Morria de medo, mas adorava.

Fez vários papéis de gay mas passou a vida casado com a mesma mulher, Patricia. Envelheceram juntos. Hoje está beeem velhinho, pena.

Vocês sabem: odeio a velhice. De todo mundo.
Daqui a pouco some de cena. Achei melhor falar nele já.
Acabo de assistir Crusader, com ele, na tv acabo. De 2005. Ainda estava inteiraço. Muito bom o sire. Parabéns.

Deus: eu sei que minha opinião é mais insignificante que uma cuspidinha de micróbio, diria a Emília, mas, aí vai assim mesmo: as pessoas não deviam envelhecer. Morrer até podiam, mas sem a decadência, pleez. Que coisa mais enfadonha, bom Deus! Anota aí: pesquisa de satisfação zero!