sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Fernando Pessoa

Fernando Pessoa


Deixei atrás os erros do que fui,
Deixei atrás os erros do que quis
E que não pude haver porque a hora flui
E ninguém é exato nem feliz.

Tudo isso como o lixo da viagem
Deixei nas circunstâncias do caminho,
No episódio que fui e na paragem,
No desvio que foi cada vizinho.

Deixei tudo isso, como quem se tapa
Por viajar com uma capa sua,
E a certa altura se desfaz da capa
E atira com a capa para a rua.


Mandado (muito bem) por Bia.
Ninguém é exato, nem feliz.
É isso, imagino. Muito lindo. Que alívio!
Valeu, Blondie!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Para você, nesta véspera de véspera de Ano Novo


What are you doing the rest of your life?
North and South and East and West of your life
I have only one request of your life
That you spend it all with me


All the seasons and the times of your days
All the nickels and the dimes of your days
Let the reasons and the rhymes of your days
All begin and end with me

I want to see your face in every kind of light

In fields of dawn and forests of the night
And when you stand before the candles on a cake
Oh, let me be the one to hear the silent wish you make

Those tomorrows waiting deep in your eyes

In the world of love that you keep in your eyes
I'll awaken what's asleep in your eyes
It may take a kiss or two

Through all of my life

Summer, Winter, Spring, and Fall of my life
All I ever will recall of my life
Is all of my life with you
 

Spon

Com essa sacada do Sponholz, desejo um Feliz Ano Novo a todos os que honram este blog com sua visita  diária ou ocasional. Espero que a gente esteja muito juntos em 2011.

Que a gente ria muito, critique muito, faça muita marola e muita diferença, sempre. Tiamus, queridus! Que a partir de amanhã, à meia-noite, todos os desejos de paz e justiça sejam realizados. Okay, forcei. Mas bem que seria legal, não?
Bjuxxx da San

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

¡¡Feliz año nuevo!! Bia Clasen, la rubia, desde Campinas para nosotros

Pois é...Ano Novo,de novo.
E o que mais lembra Ano Novo?
Champanhe!Ou Champagne,em bom francês.
Ela é a vedete deste final de ano,como foi em muitos e muitos outros.
Madame Lilly Bollinger,rainha da região de Champagne,na França dizia o seguinte:

"Eu só bebo quando estou feliz e quando estou triste.Às vezes,bebo quando estou sozinha. Quando estou acompanhada,considero obrigatório.Eu me distraio com champanhe quando estou sem fome,e bebo quando estou com fome.Fora isso,nem toco no champanhe,a não ser que esteja com sede."
Antes de ser uma apologia ao hábito de beber ou beber só champanhe,é uma lição do que os franceses chamam sabiamente de 'savoir-vivre'.

É claro que pra nós outros,não dá para beber champanhe como se fosse água mineral,mas dá pra gente beber água mineral como se fosse champanhe.É só uma questão de estado de espírito.

Por que só comemorar as datas festivas?

Por exemplo:pra mim todas as sextas-feiras são festivas,porque amanhã é sábado,como dizia o poeta.Então,champanhe.
Começar um livro novo,que parace ser maravilhoso,champanhe.
Assistiu um filme que encantou,champanhe.
Seu projeto vingou,seu pagamento saiu,seu celular tocou,seu amigo chegou,champanhe.Um novo amor pintou,champanhe!
Sua caixa postal está lotada de mensagens legais,músicas mais legais ainda,tudo enviado a você por amigos queridos:garçon,desça duas dentro de um balde de gelo,s'il vous plaît!

Se não puder ser champanhe,que seja água,cerveja,refrigerante,qualquer coisa que dê a você a sensação de estar festejando o simples ato de viver.

Mesmo os dias de ressaca merecem um brinde silencioso.
 Porque sofrer faz parte e é sintoma de que seu coração está batendo.

Data marcada pra festejar é um rito,mas não pode abafar nossa criatividade.
Champanhe no réveillon está certo,mas também nos outros dias do ano.

Se não puder ser champanhe em Paris,que seja na praia.Se não tiver praia,que seja no campo e se não puder ser no campo,que seja em qualquer lugar onde você goste de estar.Champanhe a dois,três,quatro...

Champanhe de verdade ou de mentirinha,não importa.
O que não pode faltar é gás.

Feliz Ano Novo!
Santé! 
Bia





Que la lluvia de la paz, la esperanza, la felicidad y el amor 
te pille con el paraguas roto y salpique a todos los que estan en tu alrededor
(achei muito comédia isso de paraguas roto, curti e entrego a vocês)

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Lista de desejos para Papai Noel Fofinho

Correndo por aqui, marcando fatídica artroscopia, lembrando de vocês my cuties, e desejando a todos um belo Natal.

Jopinhoz, valeu a dica. Prefiro a Eartha disparado. Fora o talento da crioula, ainda acho a Kylie uma polaca muito da horrorosa. Como diria Maxwell Smart: só mesmo com o famoso truque do travesseiro na cara.
Kiss kiss kiss.


Santa baby, just slip a sable under the tree, for me
Been an awful good girl
Santa baby, so hurry down the chimney tonight
Santa baby, a fifty-four convertible too, light blue
I'll wait up for you dear
Santa baby, so hurry down the chimney tonight
Think of all the fun I've missed
Think of all the fellas that I haven't kissed
Next year I could be just as good
If you'd check off my Christmas list
Boo doo bee doo
Santa baby, I wanna a yacht and really that's
Not a lot
Been an angel all year
Santa baby, so hurry down the chimney tonight
Santa honey one little thing I really need, that deed
To a platinum mine
Santa baby, so hurry down the chimney tonight
Santa cutie, and fill my stocking with a duplex, and checks
Sign your 'X' on the line
Santa cutie, and hurry down the chimney tonight
Come and trim my Christmas tree
With some decorations bought at Tiffany
I really do believe in you
Let's see if you believe in me
Boo doo bee doo
Santa baby, forgot to mention one little thing, a ring
I don't mean on the phone
Santa baby, so hurry down the chimney tonight
Hurry down the chimney tonight
Hurry tonight

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Para Lee Swain, o dono do famoso Chapéu


E aee, Lee?

Tudo?
Então, ó: postei esse cover do Jason Mraz pra tu levar lá pro Chapéu, esse ser que não é simplesmente um blog, e sim uma entidade. Ave, Chapéu!

Espero que goste da Carolina Esmeralda, aka Caro Emerald, essa holandesa maluca milonguera rechonchuda, que canta jazz & outros bichos, principalmente outros bichos. Bela voz.

Não sei vocês, mas eu acho os holandeses totalmente fora da casinha. Fora da casinha, dentro do moinho. In the windmills of their minds. Tá valendo.

Abrakoens.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Hey, there

Entrei só pra dizer um hello e dar uma satisfação ao meu iluste leitorado.
Numas de arrumar meu castelo, paciência.
Para isso conto hoje com a inestimável ajuda de João & Gilberto (embora preferisse a 'entidade' sem o &, uia que trip).

João & Gilberto vieram trasladar um armário embutidíssimo, atrás do qual descobrimos uma parede necessitando reparos urgentes. Bad news: no hay mão de obra competente nessa altura do ano.
Terei eu de passar o Natal e o Revéillon olhando pra uma parede de presídio toda vez que for nanar? Sim, ao que parece, quelle merde.

Quem souber de um bom, excelente, arrumador de paredes disponível, favor dar a dica, obrigada.

E pra não dizer que nada postei, aqui vai uma belezura de criação de Dalcio Machado, um dos maiores gracinhas da cartunalha brasileira:


E também Mr. Bossa Nova par excellence, João Gilberto Prado Pereira de Oliveira (primo do Beco Prado, por parte de brilhantismo), esse cara que eu amo, com sua divisão musical de dar nó no çélebro, e cuja ranhetice eu adoro (especialmente naquele chega pra lá que ele mandou na Elma Rabalho), cantando a única coisa que me comove a respeito desthtepaiz:
E viva o Ary!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Lonely Hearts Club

É calmo o início da madrugada na minha cabecinha enovelada. E para todos aqueles bravos que me acompanharam até aqui, a celestial Shirley, em cia. de Wynton, nessa peça extraordinariamente bela, escrita pelo pianista Spencer Williams.

Basin Street é onde ficava Mahogany Hall, casa de Williams, em Storyville, bairro do 'foco vermelho', na pecaminosa e fascinante New Orleans. A ilustre proprietária, Madam Lulu White, era ninguém menos que a tia de Williams. Quer dizer, quando ele, rapaz, compôs o Basin Street Blues, sabia exatamente do que estava falando. Maravilha.


Mais tarde os moralistas locais fizeram um movimento pra acabar com a folia, fecharam o brothel e mudaram o nome da rua para North Saratoga Street. Mas acontece que a fama de Williams e seus blues tiveram força suficiente para trazer de volta o nome original da rua, Basin Street. In New Orleans, land of dreams. Taí.

Na voz de Shirley, que eu queria ter pra cantar jazz. Sim, modestas são as minhas aspirações. Todas.

sábado, 11 de dezembro de 2010

E atenção para o último post do dia

A não ser que eu me arrependa. Lá vai, Paulo Urbs manda, Macaco Simão assina:




Frase no Twitter: "Austrália: Julien Assange. Brasil: Paulo Maluf. Estou me sentindo mal representado na Interpol". Rarará

E o WikiLeaks tem Twitter. A tecnologia complicou a minha língua: Twitter do WikiLeaks.
             
Coitado do Papai Noel. Olha o pedido que ele recebeu:
"Quero um AiX01 com cabo HDMI e MP3 com 64 Gb". O velhinho não entendeu nada. Rarará!


I'm outta here. See ya. Behave.

Leminski. Ou: Olha eu sendo má, como sou boa nisso

Me perdoem (ou não) todos os amigos dos Leminskis Remanescentes, mas:

Hello!
Ser descendente do grande Paulo Leminski não faz de ninguém um grande poeta.
Nem um médio poeta.
Nem um pequeno poeta.
Nem um poeta tamanho único.

A memória de Paulo Leminski merece duas coisas:
1. ser respeitada
2. ser deixada em paz

É patético o volume de coisas medíocres que infestam a blogotiba carregando, arrastando, esfarrapando, o célebre sobrenome Leminski.

É como se os descendentes do grande armador grego Aristóteles Onassis possuíssem um negócio de pedalinhos no Parque Barigui. Tudo bem, mas não precisavam tocar-lhe na entrada um outdoor escrito Pedalinhos Aristóteles Onassis.

Dá um tempo.
Se é que vocês me entendem.
Preservem a celebridade do nome Leminski, reservando a poesia para o Paulo Leminski.

Até que apareça outro Paulo Leminski.
O que vai levar algumas gerações, na melhor das hipóteses.

Paulo Leminski Ari Onassis

Pedalinho

On the other hand...

... quand il ne me dit pas des mots d'amour, 
ni me prend dans ses bras ni me parle tou bas...
... oh shit! 
je vois la vie en gris.

C'est une merde!

Quand il me dit des mots d'amour je vois la vie en rose


Speak seriously dude: La Krall e Mylove Toots together? La Vie en Rose? Haja ♥

(La Vie en Rose,1946, Édith Piaf & Louis 'Louiguy' Gugliemi)

Enquanto isso, na terra de Malgouro

Continuano co pograma Incrusaõ Dejetal que lansô o iPod, iPhone, iPad nóis apresenta o


Colaboração Bia PolaClasen
from Meadowlands

Live from The Shack

This is how my old house looked. I enjoyed so much livig in it. Pure fun.
Aqui estou eu, a boa filha à casa torna. Lidando com o resto da mudança.
Postando, enquanto outros lidam, melhor dizendo.
My knee rules.
I have a wounded knee. Like a Lakota indian .

Sai da minha frente que eu quero passar

Do tempo em que Jorge era Ben, apenas. Menos nome, mais talento. Antes da praga da numeroburria, em nome da qual se cometem crimes como Claudia Leitte. Como diz o carinha do Orkut: Vão tudo se fuderem!

Por que eu amo o Edu Lobo


Casa Forte, belezura de composição by Eduardo de Goes Lobo (Rio, 29 Ago 1943), o Edu Lobo, um dos maiores e mais completos musicistas brasileiros. Em termos de melodia, harmonia, arranjo, não tem pra ninguém. Sabe o que é ninguém? Isso mesmo, pra ninguém. Pode botar aí quem você quiser. O Edu bate. Overrated pelos brazucas, como todo gênio brazuca. Shame. Brasileiro é muito burro.

Porque hoje é sábado

E eu tenho uma pá de boring things pra fazer
E estou com uma dor de cabeça do caramba
E porque sábado é dia de feira
And I am so completely upset , bored to death
Aí vai Dianne Reeves, absoluta, fazendo o pregão: Amor à venda, do nunca assaz louvado Cole Porter


Love for sale,
Appetising young love for sale
Love that's fresh and still unspoiled,
Love that's only slightly soiled
Love for sale
Who will buy?
Who would like to sample my supply?
Who's prepared to pay the price
For a trip to paradise?
Love for sale

Prestenção, amigo: isto aqui é uma obra de arte vocal, das mais preciosas

São 03h05, acho que vou dormir

Devidamente banhada e xampuada, já escrevi a lot, ainda sem sono, mas vou mesmo assim para os braços de Morfeu, ele me fará naninha.

Como lullaby deixo essa jóia, lição de graça e sensualidade. Marilyn não era loura de verdade, e muito menos tonta. Era incrivelmente inteligente, charmosa, sensual como poucas. Até a falta de voz ela gerenciava com total encanto (redimindo as sem voz que, como eu, adorariam poder cantar direito). Marilyn está no panteão. E That Old Black Magic? Me confesso uma vítima. Feliz, porém.

En Français? Bien sûr. Plus charmant


That old black magic has me in its spell, that old black magic that you weave so well
Those icy fingers up and down my spine
That same old witchcraft when your eyes meet mine

The same old tingle that I feel inside, and then that elevator starts its ride
And down and down I go, round and round I go, like a leaf that's caught in the tide

I should stay away, but what can I do?
I hear your name and I'm aflame
Aflame with such a burning desire that only your kiss can put out the fire

For you're the lover I have waited for, the mate that fate had me created for
And every time your lips meet mine, darling, down and down I go, round and round I go
In a spin, loving the spin I'm in, under that old black magic called love

(Harold Arlen / Johnny Mercer)

Fantasiar com padre é pecado?

No blog d'além-mar A Vida de Saltos Altos, dou de cara com este tema, que sempre causou-me bastantes sobressaltos, como diriam os portugas.

Desde mui pequena fui fascinada pelos padres. Que no meu tempo ou não eram nem pedófilos nem pederastas, ou não se desconfiava de nada.

Vivia eu uma vidinha de quase clausura, andando pelo mundo apenas de casa ao colégio e do colégio à casa. E nesse trajeto sequer olhava para os lados, nem as vitrinas eu namorava. Isto por dois sérios motivos: o primeiro era ter em casa, me aguardando com uma chibata moral, um pai xiita. O segundo era ser eu uma pequena intelectual, cujo prazer maior estava na imaginação, na provocação das palavras, no pensamento que se esgueirava lúbrico e lúdico pelas esquinas das estantes, na silenciosa penumbra das bibliotecas, sob o pesado cheiro dos livros, atenta ao surdo clamor das palavras que me seduziam. Essa era a minha luxúria. E quem diz que não continua sendo, a par de outras mais novas, talvez?

No colégio, ao lado das lições de praxe, eu vivia com o mesmo fervor a disciplina rígida das freiras francesas, mal saídas de seus hábitos tradicionais, de extravagância dura e medieval, para a planura monótona e iconoclástica dos confortáveis e discretos hábitos modernos. Grande perda em simbolismo e impressão!

 Assim, como a da japinha, e com a mesma inocência na cara, 
a San usava a blusa de marinheiro, uniforme do colégio, 
mais a sainha pregueada, boina, luvas, sapatinhos de boneca.
Resistir a tanta fofura, que padre havia de?

Mesmo assim, eu reverenciava naquelas mulheres a absurda negação da vida secular, e me perguntava escondidamente que poderes as mantinham no celibatário claustro, tão desvinculadas da natureza familiar e maternal da mulher. Esses desconhecidos poderes se pegavam à minha cisma feito carrapichos.

Assim, imersa nessa bouillabaisse de moralismo e modéstia, minha pequena alma desafiadora evaporava em busca de aventuras imaginárias, quase sempre mais compensadoras, ousadas e engenhosas do que as reais.

Nessas viagens, causava-me grande rebuliço mental a imagem rápida e fugidia do homem santo, que atravessava com sua perturbadora batina, longa e negra, a nave central, grave e distante, rumo a não sabia eu que compromissos insuplantáveis, com a estarrecedora fé cristã, com a dogmática performance dos sacramentos, com seus mistérios metafísicos que, somados aos mistérios físicos, me deixavam a alminha boquiaberta.

Sim, sonhava eu com o padre em sua batina preta. E o que me encantava era medir a aridez do seu desejo,  a férrea vontade, que ele se impunha, de anular sua natureza máscula, para se tornar o incorpóreo instrumento do Espírito Santo, seu desiderato maior.

Sonhava eu em derrotar tudo isso no padre, e fazê-lo pedir perdão e demissão a Deus Nosso Senhor, para então voltar-se para mim, e implorar por meu amor de menina pura e nova, fria na crosta, vulcão dormente.

Era esse o meu sonho. Não com o homem no padre e, sim, com o santo dentro dele. Santo com que a irrefreável paixão que eu despertava, ia se defrontar. Eu, pobre menina insofisticada e ingênua, versus Deus Onipotente e os portentosos cânones do Vaticano, sua pompa e circunstância. Meu fascínio era vencer essa magna peleja na alma do padre.

Posso lhes garantir, grande tesão uma tal batalha, se você aposta em si mesmo, como eu, no colapso da razão, fazia.

Bons aqueles tempos. Como, apesar de toda a munição de que dispunha, eu pecava pela falta de iniciativa e medo do Inferno, acabou que jamais desencaminhei um homem santo, suprema frustração da minha vida. Que, ordinários e jaguaras, desencaminhei alguns!

Como comichão residual curti por um longo tempo, então já moça feita e noiva, o Father Ralph, personagem criado por Colleen Mc Cullogh em Pássaros Feridos. Encarnei a Maggie, namorada do padre, com toda a vontade de me compensar, até que  Richard Chamberlain, o encantador Padre Ralph, saiu do armário, oh my! e assumiu o namorado. A vida com moela é.




Hipertexto:
O título deste post é de autoria da blogueira d'além-mar,
que assina o post correspondente
(e não este meu, que você acabou de ler).
Ei-la, ao lado. E o seu nome. Cosme. Com S.

É calmo o início da madrugada em Curitiba

E para os amigos-sócios do Clube Coração Solitário, GG, o Rei da Sfiha, dedica o velho caubói mamado mas nunca desafinado, Willie Nelson, com a dor de cotovelosa canção que trará recuerdos de Ypacarai aos nossos solitários e solidários corações:


Jeeves, bring me my twelve years, please.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Okay, chega de brincadeira. Minha dose diária

Meu adorado Negão playing Bonequinha de Cetim (me, alright?)

Já entendi

Hoje o negócio de vocês é mulé, né? Então, toma:
- Alô, disk-noção? Traz meio quilo pra mim, urgente?
(do blog de fofocas Te Dou um Dado?)

Aviso aos navegantes



Oie gentem queridam!


Aconselho vocês
a nem perderem tempo lendo os posts,
vão direto pros comments
que hoje a turma tão dimais.
Tô si partindo de rir coeles.
Eitcha!
Da gota serena!


Beiju nu coraçaum de voceism!

Como é o nome da sua filha?

- Macky Kellen.
- Como?
- Macky Kellen.
- ...
- ...?
- Hã... podia soletrar por favor?
- Ma-ky-ké-len.
- Mac... que nem de McDonald's?
- Então, assim: quando eu tava grávida dela, eu queria Maraia, sabe?
- Maraia?
- É. Igual da Mariah Carey.
- Ah.
- Então. Mas meu marido queria Vivielly.
- Hmmm. Sei.
- Então eu fiquei: Mariah, Vivielly, Mariah, Vivielly, Mariah, Vivielly...
- Entendo. Na dúvida.
- É. Aí pensei: Mariah? Vivielly? Macky Kellen!
- !
- Macky Kellen! Entendeu? Macky... Kellen!
- ... entendi *ai*
- Eu achei que era só ela mais otro dia ela achô otra com esse nome.
- Achou mesmo?
- No computador, lá na lã rause.
- Ah.
- Naquele... Feiz Buqui.

 What's your name again?
My advice? Never ask. 
(imagem pescada no Ora porra!)



 Paulo Urbano disse...
Segundo o pessoal do Furo MTV , o pessoal do IBGE fazia a classificação sócio- econômica quando batiam na casa, se alguém gritasse Waldislene veja que ta batendo, eles colocavam pobre. Pois o que pobre gosta de nome começado com W e uma barbaridade, sem falar na junção do nome do pai com o da mãe, voce já imaginou se o pai se chama Walter e a mãe Gina.

O cúmulo da abundância

E como eu achei aquele bumbum confeitado meio muchibinha... aqui vai outro mais carnudinho.

Olha que coisinha mais fófis. Será que morde?
Eu, se sou sou home numa hora dessas,
começava a boiolar.

Encontrei a imagem num blog nordestino.
Os comments?
Nem te conto. Mas, like, tudumundo adorando.
Mesma galera que acredita no PAC e vota no pestê.

Pra contrabalançar, essa dona podia colocar uns dois litros de silicone industrial nas tetas.
Fio dental modelito sonda: sai com meia hora de esforço, é só ter paciência. Bom que é descartável.

E porque hoje é sexta-feira, Dia Internacional da Gandaia

E porque eu não posso decepcionar aquela faixa do meu leitorado que é chegado na fruta (hi, Jopz!), aí está. Não digo em primeira mão, que não deve ser mesmo, mas aí está
Se o amigo é diabético, está fazendo dieta low-carbs, tem dente cariado 
ou não aprecia os confeitos coloridos, melhor não morder.

(Será que tem alguma coisa incomodando a moça?
Ou estará ela meio ressabiada?)

Nervosa: o blog em que os comentadores são mais interessantes que a blogueira

Meu amigo
se você chegou até aqui, é porque você é um predestinado. Predestinado a passar agradáveis e interessantes momentos de diversão, filosofia, cultura inútil e outras bobájis.

Rejubile-se, e não se faça de rogado, vá adiante e leia os comments, pois o pessoal que frequenta esse cafofo eletrônico é gente boa da melhor qualidade ©soldaMCMI. Eu nem sei o que eles vem fazer aqui, to tell the truth.

Chegar aqui e não ler os comments é como nadar, nadar, e morrer na praia. É como fazer aquele sexo banal com a sua espouza, num esforço concentrado pra imaginar que quem tá ali é a Juliana Paes, e ao final, "desculpe amore, estou muito estressado" (e a espouza resmungando, inaudivelmente: "sei. tu vive estressado, seu meia bomba").

ENTÃO, NÃO TENHA PREGUIÇA, JÁ QUE ISSO AQUI É TUDO O QUE TU LÊ O ANO INTEIRO, segundo pesquisas feitas nas editoras de livros de todo o país (não sei como não tá tudo falido).
Vai fundo, toca o chão da piscina, sem medo de ser feliz ou morrer afogado.

No final dá tudo certo, diria Paulo Otimista Vitola.

Happy bday, Paulo Urbano!

Paulo Urbs querido: quero agradecer publicamente o apoio que tenho recebido de você, desde os tempos daquele jornal que o Requião comprou e a gente foi pro olho da rua, com uma mão na frente e outra atrás.

Você tem estado presente e mandado palavras de conforto e ânimo, além dos seus comments imprescindíveis, tão ferozes quanto bem humorados, sempre certeiros. Muito obrigada, amigão, e muitos felizes aniversários para você.

Essa talzinha gorducha Bem-oncê quis te mandar um recado. Diz ela que é tua, tua, tua, e que vai sempre dar 100% da alma dela pra tu.

Well, não sei de nada. Tu é chegado em alma? Boa sorte, então, vai fundo ;)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

My polaca friend from Campinas, Paris/Texas, Bagdá, dá o recado


Tudo começou quando a San publicou no seu blog a foto de uma garota inteirinha tatuada.
Comentei dizendo que eu adoro tattoos, principalmente a minha borboleta.
E por que borboleta?

Porque borboleta deslumbra,é símbolo da transformação,é liberdade,é cor.
Borboleta não morde,não pica,não zumbe,não tem veneno,não transmite doença e nem
pousa na nossa comida,ela gosta de flores.

Borboleta é mais bicho-grilo que o grilo,deveria ser a legítima representante do 'paz e amor'.
Li uma vez que na Austrália ao invés de arroz estão jogando borboletas
nos recém-casados.Vivas,suponho.E imagino que bonito deve ser borboletas voando em
torno do novo casal.Nem sei se realmente é fato ou fake,mas gostei da ideia.
Arroz alimenta o corpo,a borboleta alimenta o espírito.
Veja só,arroz cru é duro,machuca,não tem cor,é branco sujo.
E pior,não voa.

A gente sabe que pessoas não se casam apenas porque estão apaixonadas(quando
estão),mas casam pra unir rendas,dividir despesas e ter filhos.Tudo muito prático e não
parece tão romântico,não é?

Seria bom se casamento fosse mais leve,como  são as borboletas.
Com menos comprometimento e mais fascínio,menos regras e mais espaço e liberdade para
que cada um possa ser o que realmente é.

Que seja mesmo um acordo de estar junto na alegria e na tristeza,na saúde e na
doença,mas não necessariamente em todos os bares,em todos os domingos,em todos os
assuntos,em todos os minutos.Nem juntos em todos os desejos,em todos os silêncios,na
solidão que,de vez em quando, se precisa ter.

Borboletas,com sua delicadeza,despertam o nosso lado lúdico.
Já o arroz é comum,trivial.E só é bom se for bem soltinho,concorda?
E borboleta é muito mais bonita voando.

Então,tá.
Bjs. Bia

Não só o Sinatra, meo


Filme nenhum, para pessoas maiores, alfabetizadas, vacinadas, de endereço conhecido, bons antecedentes e vergonha na cara, deveria ser - em hipótese alguma - dublado.

Atenção, bestas da NET: nem animações para adultos, seus animais. A NET só passa Alice, do Tim Burton, dublado, olha que idiotas.

Johnnyzinho Depp dublado, porque os smart panties da NET ( ou do diabo aquático) acham que Alice é pra criancinha que nem lê. Nem uma única versão legendada. Putos!

Filme dublado é como estrogonofe sem champignon, manhã sem café, música sem jazz: nem precisava existir.

Certas coisas são saborosas por serem ditas no específico idioma em que foram escritas, e com a voz da própria pessoa que as interpreta, e não por um dublê de voz.

À ereção exceção do Marlon Brando, o semelhante selvagem, rebelde, phodão da motocicleta que, quando abria a boca soava como a noviça rebelde, numa Caloi Ceci de cestinho.

Brando sim, merecia - precisava - ser dublado. Precisava de uma voz ao mesmo tempo máscula e aveludada, quente, acariciante, que combinasse com os desejos que sua figura despertava nas mulés. Desejos esses que eram muitos, e sérios. E acabavam quando ele abria a boca e soltava aquela fala brochante. Fonhonhonhonhó...

Marlon Brando, repetirei até morrer, precisava ter sido dublado por alguém com a voz do Paulo Vitola.

Sim, sim, isso mesmo.

O nosso Paulo Vitola que, dependendo das circunstâncias, antes de falar devia apresentar licença para uso e porte de arma. Classe C.

E tenho dito!

Inspirado pelo GG

Lina Faria

Parede. A sensação? 
Branco, umbra, alto, árvore, fresca folhagem, shhh, silêncio, alma se deliciando.
Outra sensação? Alguém serrou o galho que ia até a janela, para desespero do don juan.
Photô by Lina Faria Faz Fará. O que quiser, sempre. Pra quem pode.

Lina ousadia. A conferir abaixo.
Sensualina

Por que eu amo o Nêgo Pessoa

HÉLAS!

dezembro 7th, 2010 

Eu, senhor.
Ou
Lentes bi-focais.
 Antes de ontem,
Era menino,
garoto,
adolescente,
Jovem.
Cabelão solto até a nuca,
Rosto sem lunetas,
Um metro e oitenta três,
Setenta e três quilos.
Alto, magro, enxuto.
 Hoje, agora,
 continuo
Alto, magro, enxuto.
Mas – ai de mim! –
Não sou mais menino,
Não sou mais garoto,
Não sou mais adolescente.
Não sou mais jovem.
 Um metro e oitenta e três de altura,
Setenta e sete quilos de peso,
Ralos cabelos sobre o crânio
Que suporta grossas lunetas:
(oito graus na esquerda,
cinco graus na direita).
 Bom dia senhor.
Boa tarde senhor.
Boa noite senhor.
 O senhor vai bem?
O senhor já foi atendido?
O senhor quer o quê?

Obrigado, senhor.
Boa noite, senhor.
O senhor passe bem.
 Eu, senhor!
Irremediavelmente!
Irrecorrivelmente!
Incorrigivelmente!
 Ai de mim, Senhor!

A vida com moela é

A gaútcha Ana Rickmann, posando para revista masculina


A gaútcha Ana Rickmann, se fosse vossa espouza,
reclamando: "Tu nunca baixa a tampa do vaso 
 e sempre joga na cama a toalha de banho molhada, ô xarope".
E tu respondendo: "Ô polaca, não me torra o saco!"

É, meu nêgo. Uma coisa é fantasiar, outra é viver o dia a dia.

Soninhooo

Hora do banho e cama. 
Aliás, já passou um montão da hora. O que eu não faço pra ficar postando, hein? 
E o joelhinho pedindo clemência. 
São 03h52, tenho de levantar às 06h00, how about that?

Hey, como é que faz pra entrar nessa bagaça? 
Vai de escadinha? Não, pense.
No mínimo tem de ter 1.20m de perna,
feito Ana Rickmann, a bela pernalta desbundada ;)

 Aninha Rickmann, provando o que eu disse acima

Verão de 42

Muito feliz fiquei de encontrar este vídeo (thanx C. Richie) com trilha original e cenas do belíssimo filme de 1971, dirigido por Robert Mulligan e escrito por Herman Raucher, novaiorquino do Brooklyn, nascido em 1928.

A par de todo o seu horror, a II Guerra Mundial rendeu belas histórias, sofridos amores, filmes e melodias inesquecíveis. Cresci ouvindo contar alguns dos seus episódios, ocorridos com os nossos expedicionários.

Raucher conta a história do verão de 42 a partir de sua própria experiência na Ilha de Nantucket, quando ele, Hermie (Gary Grimes), aos 15 anos se apaixona por Dorothy (Jennifer O'Neil), a jovem viúva de soldado morto na guerra, mulher com a qual ele perde a virgindade, e a quem jamais voltaria a encontrar. Lírico e triste como os fatos da vida em tempos de guerra.

O tema é recorrente: gurizão tímido e desajeitado, louco pra inaugurar o sexo, se apaixona por mulher bonita bem mais velha. Que menino não teve lá a sua professora (tia Miriam?), a sua vizinha, a sua prima mais velha, com cuja imagem se deleitava na solidão de sua cama de solteiro? Ou, quiçá, no porão da casa dos avós, enquanto ajeitava cavaquinhos pro fogão de lenha, no fim de um longo dia, depois de ler o Carlos Zéfiro com a turma, em algum lugar meio abandonado? Dureza...

De toda forma a história é comovente, o filme é delicado, a música é de Michel Legrand, vale dizer, da mais alta qualidade e sensibilidade possíveis. Legrand é um dos maiores heróis do Panteão dos Amados Jazzistas da San.

Se você nunca teve o privilégio de assistir a esse belo exemplar do moving theatre, vulgo movie, aí está o lembrete. Corra atrás, pois você já perdeu metade de sua vida em não o ver. O mundo precisa de carinho e delicadeza, nesses tempos em que nossa urgência se concentra na performance das tropas de elite. O mundo precisa de melodia e romance inocente, nesses tempos em que rap, hip hop e outros bichos, dão o tom da agressiva sexualidade e do amor descartável.

E tenho dito! Beijocas da tia San, meus amorecos.

E, ca-la-ro, como não podia deixar de ser, the lyrics, coisa mais linda (fico com peninha):

C'était l'été 42
On hésitait
Encore un peu
Entre l'amour et l'amitié
Et puis un jour
Tout simplement tu t'es offerte

C'était l'été 42
J'avais quinze ans
Tu étais belle
Autour de nous c'était la guerre

Et moi dans tes bras
Je criais: je t'aime
Dans mes bras
Tu pleurais: je t'aime
On avait peur
On était heureux

C'était l'été 42
J'avais quinze ans
Tu étais belle
C'était l'été de mon premier amour

Boczon, essa sensibilidade polaca

Querido artista curitiboca Claudio Boczon, além das artes que desenvolve no Porão, está ligadíssimo na arte alheia. Me mandou uma série de photôs de uma polaca mais puro-sangue que ele, a Magdalena Wasiczek.
Menino, me apaixonei! Coisa mais linda essa série Jardim Encantado. As photôs estão disponíveis para compra no site da Graphic-ExchanGE. Olha a leveza, as cores, os efeitos, a composição, a atmosfera onírica a partir de elementos comuns num jardim. Me deixou (mais) besta. Quero ser rica pra comprar a arte dos artistas que vendem suas belas artes!
Vai me dizer que não é um shpetácolo? Quero todas pra mim. Ô polaca do balacobaco.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Nota humorística, direto da Sucursal da Paiaçada, em Bras-ilha

Argello cai e Ideli assume a relatoria do Orçamento

Abandonado pelo governo, o senador Gim Argello (PTB-DF) não teve saída e renunciou, ontem, ao cargo de relator-geral do orçamento do primeiro ano de governo da presidente eleita, Dilma Rousseff, e à cadeira na Comissão Mista do Orçamento. Ele foi substituído pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC)

Agora sim, a coisa vai. Ô bicho medonho. Tem Corega?
Ou, como diriam Klecius Caldas e Armando Cavalcante, diante dessa porno-photô,

Hoje é Eva quem manobra

Atualização:
Ui, que mêda! Se Eva fosse assim, Adão seria Viadão

Aviso aos navegantes da web (de novo)

Este não é um blog democrático.
A blogueira que o assina não é democrática, nem ao menos socialista, muito menos pestista e na verdade odeia a nova crace media criada pelo Paca Way of Making Politics by The Fucking Squid (fucking squid = lula da silva em Inglês).

A blogueira responsável por este espaço virtual  - nada democrático - odeia este paisinho bunda, gostaria de ter nascido nos Eua, defende a tese de que pestista bom é pestista silenciado e também a tese de que pobre devia nascer sem pulmões, esta última por experiência própria, sobre a qual escreveu a monografia

Ser Pobre é Uó, Uma Boa Merda, Sei-o Por Mim

Portanto, avisados todos, só entra aqui quem gosta do que aqui é dito. Quem não gosta, pode entrar também que dá mais ibope, por mim tudo bem.



Em Peteis pros malaco intendê: pode dechá comment safado que nóis deleta, pode vortá, que nóis já espera co dedo na tecra deletante.

Pode xingá, nem tiligo, tu num é nada pra mim, coisa marfeita.

Cas pedra que tu me atira costruirei meu castelo. A tua invéje ingorda meus boi. Aqui sifaiz, aqui num sipaga (mais sivai po SPC e sifica sem fazê carnê, no Natau danôsse, hahaha).

Hoje eu tô po crime

E em vista disso (no pun intended) estou postando o Rogério Skylab, esse carioca luz baixa que nem o William Sade, e extremamente fora da casinha, crítico acérrimo da moral e dos costumes, gozador musical e desencanador de cabeças enoveladas.

O Ministério do Escracho adverte: se tu não consegue curtir o Skylab, vai tomar um banho de descarrego, zifio.
O cara é tão phódegas que curte com coisas ultra tabuzentas, tipo aquela doença que acomete celebridades, volta e meia. Olha isto! E se quiser ver taqui, ó

Neste vídeo, a Influência do Antitabagismo Exacerbado Sobre o Eterno Estado de Fissura do Tabagista, explorando falas célebres. Mó sarro, curte aê, meo.

Não combina, vírgula

Hoje cedo, ao final do Bom Dia Brasil, enquanto eu perdia tempo ruminando o saco que é apresentador com sotaque carregado (neste caso a atual coapresentadora do referido noticiário, que exagera muito no carioquês), a coisa foi rolando até cometer o início do programa da Ana Maria Brega. Que iniciou a bagaça dela falando sobre essa entidade imaginária, a

 ... violência que não combina com o brasileiro,

enquanto rodava o vídeo em que torcedores do Atlético mineiro sentam o pau no torcedor do Cruzeiro, estendido no asfalto, já morto, conforme chegou ao hospital. Nota ilustrativa: agressores da Galoucura, vítima da Máfia Azul, olha que meigas as 'facções'.
Agora por favor, releia a frase em destaque, meu caro leitor. Obrigada.
Violência que não combina com o brasileiro? Como diria a impagável Katylene Beezmarky: melku!!!
Vamos parar com isso de negar o óbvio.

Violência combina sim com o brasileiro, e muito.

Assim como a safadeza, a desonestidade, a preguiça, o amor pela manguaça e pela baderna, a total falta de respeito por seja lá o que for.

Ora, direis, mas eu não sou assim, eu respeito, eu trabalho, eu não sou cachaceiro, eu...
Okay, okay. Você faz parte de uma minoria muito, mas muito insignificante, diante do número esmagador dos vagabundos que constituem o grosso da nação tupiniquim. 

Desculpe mas, eu sou uma realista inveterada, eu enxergo o real e não o ideal.

Atualização:

Paulo Urbano disse...
Brasileiro na sua maioria acredita ser a ultima coca-cola gelada no deserto. Esta ideia que brasileiro é cordial e não violento é balela, mata-se em torno de 50 mil pessoas por ano, e olhe que não estamos em guerra com ninguém, fora as crianças violentadas, as mulheres e gays espancados. Violência não é só assassinato ou espancamentos, violência é ter uma classe politica que só pensa em se locupletar, violência é um presidente gastar mensalmente mais de 300 mil em seu palácio, enquanto pessoas morrem nas filas dos hospitais, por falta de vaga ou de médicos. A violência do brasileiro é fruto de uma percepção errada que as nossas crianças devem ser educadas nas escolas, quando a função da escola é ensinar, educação e bons princípios devem ser adquiridos no berço. Esta imagem do brasileiro cordial e pacifico é bobagem.

Tattooed body

De repente me deu uma vontade louca de ter o corpo assim, todo tatuado. 
Seria bem legal, ao menos por hoje.
Se amanhã eu acordasse e me arrependesse... tattoo late, babe.
Pesquei lá no Base Brasil 1, do Jopz

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Dá licença

Não estarei postando adoidado hoje porque terei um encontro com meu redator-jornalista-poeta-campanhista-publicitário-colega de trabalho-amigo e quase irmão Beco Prado.
Ele vai me choferear pelo Centro Cívico e adjacências, pois meu joelho extrapolou o prazo de validade, estou fisicamente desabilitada.

Depois do tour, um café com todas as delícias que a Güths produz. Becão estará merecendo.

Para quem curte pés e sandálias

Pé feio. Notou?

A velha luta entre o lado esquerdo e o lado direito do cérebro

                   

Bia Clasen, a nórdica de alma crioula from Campinas, manda esse teste que, segundo dizem, é um bom exercício contra Alzheimer, o alemão inconveniente.

Consiste em clicar sobre a cor da palavra que surge, em menos de 4 segundos, o que serve, no mínimo, pra provar se você tem a
resposta de uma Ferrari.


Desnecessário dizer que eu obtive um "Your score = 100%. You are the MASTER!"
Yay! Eu tapeio o Alzie, hehe.

Clicaqui e manda ver. Não aceitarei menos de 75%, estamos combinados?

Play it again, San

Replay que ilustra a resposta 12, da entrevista no post abaixo

Porque hoje é terça

Da coluna Porque Hoje é Sábado, do acadêmico Dante Mendonça, na Gazeta do Povo, em 19/06/2010, featuring o Menestrel de Curitiba.
Esta sabatina é a minha preferida entre todas, of course. Fofíssimo o entrevistado em suas respostas, especialmente quando brinca de Deus. 



Músico, compositor, poeta, cronista, jornalista e publicitário, tudo isso e mais um pouco, em suma Paulo Vitola é curitibano, graças a Deus!

Das frases sobre Curitiba nesta sabatina, Ilana Lerner mandou bem: “Curitiba você meu chamego, meu chão, meu sossego, meu jeito de ser... O Paulo Vitola é gênio!”

Assim, afora tudo o que a cidade lhe deve, digamos que só por essa frase precisamos dar graças a Deus por este poeta de mil e um instrumentos ter nascido em Curitiba, menino da Rua Carlos de Carvalho, entre Visconde do Rio Branco e Visconde de Nácar.

01. Sonho de outra profissão, o que seria: Se eu tivesse outra cara, com toda certeza seria comediante.

02. Dando a sexta-feira por finda, um fim de semana perfeito: Depois de passar o sexto dia com a mais bela das minhas criaturas*, no sétimo dia eu sempre descanso.*

03. Serra abaixo ou serra acima: Serra acima, no último andar.

04. A mais bonita paisagem do Paraná:
Qualquer capão de mata com araucárias no meio dos Campos Gerais.

05. A mais bonita paisagem de Curitiba:
Dois sabiás no jardim, que vejo toda vez que abro a janela do meu quarto, em qualquer manhã de sol.

06. Uma rua da cidade: Inácio Lustosa, um certo dia, há muito tempo.

07. Um sábado de chuva: A mais bela das minhas criaturas adora também a chuva.*

08. Um domingo de sol: Saudades de uma casa verde com lambrequins no beiral.

09. O que você não dispensa no inverno: Um bom tinto.

10. O que você não dispensa em qualquer estação do ano: Um bom livro.

11. O que é muito bom fazer sozinho: Ler.

12. Uma música para ouvir hoje: Todo o Sentimento, de Chico Buarque.

13. Outra para ouvir amanhã: Beatriz, de Edu Lobo e Chico Buarque.

14. Um livro na estante: Café-da-Manhã dos Campeões, de Kurt Vonnegut.

15. Um livro na cabeceira: O Livro do Desassossego, de Bernardo Soares, quase-heterônimo de Fernando Pessoa.

16. Um filme de ontem: Dr. Fantástico (Stanley Kubrick).

17. Um filme de hoje:
O Poderoso Chefão (Francis Ford Coppola).**

18. Um retrato na parede: Felippe Vitola Junior, meu pai.

19. Um lugar para iniciar o fim de semana: Bar do Slaviero Full Jazz.

20. Um acepipe de boteco: A carne-de-onça do Pomerânia (lembram?).

21. O jantar no sábado: Secretíssimo.

22. O almoço de domingo: Com a família, em casa.

23. Uma receita de estimação:
Cozido à Portuguesa, feito por minha mãe.

23. Nenhum, pouco ou bastante alho: Bastante.

24. Uma sobremesa: Papos-de-anjo.

25. Um copo para o espírito: Todos os filmes de Woody Allen.

26. Metade cheio, metade vazio: No fim, dá tudo certo.***

27. Saudades de um sábado qualquer: Conversando com José Maria Pires.****

28. Uma viagem: Eu, ela e duas garrafas de água mineral sem gás.

29. Quem você convidaria para passar um fim de semana como deve ser: Uma mulher tão inteligente que até já sabe quem é.

30. Noite de domingo, o que lhe parece: Poderia ser bem mais longa.

31. Há a perspectiva de segunda-feira, o que lhe dá preguiça: Encarar o trânsito.

32. O que assusta embaixo da cama: Centenas de pares de chinelos.

33. Um passarinho (sonho) na mão: Uma nova canção, Camoniana, em parceria com Marinho Gallera.

34. Outro voando: Um livro multimídia, com versão em formato e-book, escrito a quatro mãos.

35. Uma frase sobre Curitiba: Está em uma de minhas canções: Curitiba, você, meu trabalho, meu pão, agasalho, meu jeito de ser.


Agora vamlá, desvendando os mistérios do Menestrel (alguns, apenas alguns, não vos exalteis):

* aqui o Menestrel brinca de Deus, uma das coisas que mais faz a gente rir quando se fala a respeito
** em que pese a admiração genuína por F. F. Coppola, aqui falou mais alto seu sangue calabrês
*** uma das características mais admiráveis em Paulo Vitola é o seu franco otimismo, que consegue superar seu discernimento (este ofuscado por uma bondade legítima e total falta de inclinação para contendas)
**** Zé Maria, o Pires, com quem o Menestrel adora bater papo, é casado com uma minha ex-profa de Matemática, inesquecível Valquíria, guerreira responsável pelo meu primeiro e milagroso 100 em exame final de logaritmos (Deus a abençoe toda vez que for bater papo com o marido dela, haha)

Enfim, além do notório talento, o Menestrel de Curitiba é uma das mais encantadoras personalidades que se pode conhecer: intelecto singularmente brilhante, agílimo e sempre ávido de conhecimento, humor surpreendente, otimismo capaz de levantar a galera, liderança, proatividade, lealdade, honestidade, paixão por seu trabalho e sua arte, meiguice extrema, gosto refinadíssimo, simplicidade, tranquilidade, sensibilidade à flor da pele, marra de uma Ferrari (pode ir de zero a 100 em menos de 4 segundos).
Adoro.
Abaixo uma das minhas fotos favoritas dele.