quarta-feira, 30 de junho de 2010

Santiago Calatrava

 (Imagem Suzanne DeChillo/The New York Times)

Apaixonada estou pelo engenheiro e arquiteto espanhol Santiago Calatrava (Valencia - Espanha, 28 de julho de 1951). Para aqueles que acham Niemeyer genial, bom que reciclem seus conceitos.

Calatrava é ma-ra-vi-lho-so.

Acabo de assisti-lo em entrevista sobre o Museu do Amanhã, a ser construído no Rio (leia aqui), por obra do Eduardo Paes. Calatrava é um pouco poeta, um pouco filósofo, totalmente fascinante. Quando fala arquitetura, é sublime e generoso. Quando faz, tira o fôlego da gente.

Calatrava é um desenhador, um aquarelista. Começa seus trabalhos dibujando pequeñas ideas de elementos que ficam em sua memória, sobre o sítio do projeto. E a partir dessas primeiras formas ele vai compondo o que fatalmente acaba numa obra arquitetônica magnífica e - pasme, adorador do Nima - uma coisa que cumpre o seu destino, não apenas serve à contemplação. Esculturas funcionais, coisa que o Nima não soube fazer.

Gênio de verdade. Eu ainda buscava por isso, na arquitetura. Minha busca foi satisfeita.  I'm in awe.

A Gare do Oriente em Lisboa (Portugal), o Aeroporto Sondica de Bilbao (Espanha), o Museu de Arte de Milwaukee (Estados Unidos), o Complexo Desportivo Olímpico de Atenas (Grécia), e a Ponte da Mulher em Buenos Aires (Argentina), clique e veja algumas das obras de Santiago Calatrava.

O arquitecto está a trabalhar actualmente no terminal de transportes do World Trade Center, localizado debaixo da futura torre da Liberdade, em Nova Iorque, e no arranha-céus Fordham Spire Hill House em Chicago
. (Ecosfera)

¿Qué tal? A mi me encanta, pues.

8 comentários:

  1. Isso aí! Esse cara é realmente genial. E o uso que ele faz do espelhamento produz coisas magníficas, como o pez que está aí nessa imagem.

    Great!

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  2. San, Ledo Ivo engano.
    Calatrava é mesmo um dos meus predi, mas é também um escultor.
    Suas obras são lindas mas, como as do Niemeyer, são criticadas por não serem muito funcionais.
    Duas gerações, dois estilos.
    Abaixo, por acaso, algumas reclamações da bela Ponteflex de Lisboa, que copiei de um blog de lá:


    João Menéres said...
    Muito gostava de ver o Calatrava num dia frio e ventoso á espera do combóio!
    Palavra que gostava !!!



    roserouge said...
    Boa, João! Agora é que tu disseste tudo!!

    26/6/10 10:57



    Enfim, é inerente ao arquiteto a prioridade pela forma à funcionalidade.
    Também, o processo de "arquiteto de verdade"
    em sua criação é esse mesmo dele. Uma profissão encantadora.
    Gosto muito também, de Jean Noveau, do I.M.Peii, Siza, Legorreta, enfim, há fantasticos arquitetos, entre eles, nosso centenário Niemeyer.

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  3. Louie,
    pois então, o pez.
    Coisa belíssima a arquiescultura do Santi.
    Simplesmente sedutora. Estou in lovíssimo.

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  4. Lina,
    a resposta ao seu comment segue em forma de post, dado o tamanho da falação.

    Eu, desde que me conheço por gente (olha a falácia) fui aficionada da arquitetura. Aos doze anos, enquanto as meninas gastavam suas mesadas em maquiagem e discos de rock'n'roll, eu gastava meus tostões na livraria Urânia, comprando revistas importadas de arquitetura. Por aí dá pra avaliar o tamanho do meu interesse pelo assunto (e da minha nerdice, haha). Mas veja lá o post dedicado ao seu comment. E obrigada por ele.

    Bjo

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  5. San,
    Temos mesmo assuntos em comum no interesse.
    Não fiz arquitetura, sim comunicação, mas vivo dela por fotografar e pesquisar para revistas. Ah, cheguei a me casar com um. hehehe...
    aguardando o post sobre assunto que muito me interesa.

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  6. E para a sua lista de coisas em comum, também estive num consórcio matrimonial com um arquiteto. Non è facile, é tudo prima donna, ufa!

    E muitos amigos tive, trabalhei em escritório de arquitetura enquanto fazia o Cefet, as a matter of fact (depois virei advogada, go figure).
    Tá lá o post, Lina.
    Isso vai render, haha

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  7. Já no quesito arquiteto marido, adorei!

    Mas já não casaria mais com arquitetos. Chega que já os aguento no trabalho, como amigos, tá bom!

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  8. É. Passada a fase da Arquitetura acho que estamos na fase da Poesia, bela e definitiva no calendário Sandrês.

    A Arquitetura fica hoje reservada ao Santi.
    Estamos numa fase de altíssimo nível artístico, ai, ai.

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