sábado, 11 de dezembro de 2010

Leminski. Ou: Olha eu sendo má, como sou boa nisso

Me perdoem (ou não) todos os amigos dos Leminskis Remanescentes, mas:

Hello!
Ser descendente do grande Paulo Leminski não faz de ninguém um grande poeta.
Nem um médio poeta.
Nem um pequeno poeta.
Nem um poeta tamanho único.

A memória de Paulo Leminski merece duas coisas:
1. ser respeitada
2. ser deixada em paz

É patético o volume de coisas medíocres que infestam a blogotiba carregando, arrastando, esfarrapando, o célebre sobrenome Leminski.

É como se os descendentes do grande armador grego Aristóteles Onassis possuíssem um negócio de pedalinhos no Parque Barigui. Tudo bem, mas não precisavam tocar-lhe na entrada um outdoor escrito Pedalinhos Aristóteles Onassis.

Dá um tempo.
Se é que vocês me entendem.
Preservem a celebridade do nome Leminski, reservando a poesia para o Paulo Leminski.

Até que apareça outro Paulo Leminski.
O que vai levar algumas gerações, na melhor das hipóteses.

Paulo Leminski Ari Onassis

Pedalinho

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