quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Ser mulher

Há alguns dias pensei num post sobre a superexposição da Gi Bündchen.
A guria anda aparecendo demais em comercial, está meio cansativo. Nunca me imaginei dizendo isso, mas.
Enfim, ela é dona do seu nariz, e tantas outras coisas mais interessantes. Ela é branca, que se entenda.



A mais recente exposure da gaúcha foi a campanha Hope Ensina, que mexeu com os brios de quem não tem o que fazer.

Nessa onda, o comentário da dona Nãoseioquê Lopes, funcionária do (tosse, tosse) governo Dilma. Deu no blog do Reinaldo Azevedo:

"A Veja desta semana informa que passou de 300 para 650 por mês o número de interessados em abrir franquias da marca de lingerie que a pobrezinha da Gisele Bündchen exibe naqueles comerciais que mexeram com os brios da ministra Iriny Lopes (que chamei, sem querer, Irany Lopes). Pois é. Isso dá conta de quão ofendidas ficaram as mulheres que Irany quer proteger."


A dona acha que a Gi Bündchen ofende as mulheres, ao mostrar sua figura em bra & panties, fazendo "a coisa certa" pra seduzir o marido, enquanto entrega ao cara as bad news.

Essa gentarada de hoje se ofende por qualquer coisa, essa é a verdade. Os comerciais podem ser meio déjà-vu, meio marromenos mas, daí a ofender alguém... Isso é coisa de gente pré-ofendida. Gente que anda com o ofensível estourado de tanto tomar invertida do espelho.

A mim ofende ouvir os "politicamente corretos" pitacos de gente que faz parte de um governo nascido e criado em ninho de megaescândalos de corrupção.

Bem, mas aí eu fui dar um rolê no Hiena e morri derri com a charge do Chico Caruso, postada lá:



O mais engraçado: achei que o Chico havia juntado a Giselinha com a dona Nãoseioquê Lopes, e misturado tudo com o novo look surtado do Laerte, o cartunista que virou crossdresser, pirou, soltou a franga brega que havia nele, huashuashuash, dando nisso:

Polamor, Laerte! Dá um breique. Tá ruim demais, huashuash. Mix de breguice com baranguice.







iG: Você se importa com o que está na moda, ou segue o seu gosto? Laerte: Eu gosto de estampas, mas preciso comprar umas peças lisas para combinar. Vou meio no olho, mas no circuito crossdressing a gente se informa, troca dicas de bazares, de lojas, e há umas vendas especiais. Uma de ‘nós’ coleciona sapatos. Às vezes ela precisa de espaço no armário e de saldo bancário e vende uns pares. É uma maravilha! Mas ela calça 41... fica tudo grande. E essa coisa de colocar algodão na ponta é um horror. Vira uma tortura. A ponta do sapato foi cientificamente construída para abrigar os dedos do pé. Gosto muito de sandálias, que deixam o pé à mostra. Quando estou com a unha do pé pintada, prefiro usar sandálias.
(fotos: Augusto Gomes)



Fato é que a dona Nãoseioquê Lopes é a cara do Laerte travestido. Olha isso:

Não sei qual é pior, parecem irmãs gêmeas


Aqui o Laerte, como ele devia ter ficado, por amor ao bom gosto
Leia o que ele falou sobre "ser mulher" ao IG Moda

2 comentários:

  1. Espero que o que aconteceu com o Laerte seja uma saida tardia do armario, pois se for algum outro problema fico preocupado, pois eu de mulher ficaria de atirar pedra ou aquilo que atiraram na Geni. Quando a dona Iriny vamos combinar ela é mais feia que bater em mãe, quando estavam distribuindo baranguice a moça entrou na fila trocentas vezes e deu nisso. O pior é que tem homem que gosta e chama ainda de amore. credo!!!!

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  2. Pois então, Paulo Urbs!
    Os dois são igualmente barangas, haha!

    Só não entendo essa vontade de ser feio que deu no Laertão. Ele como homem não assustava, como mulher é um pavor.

    Coisa, né? Deus nos livre!

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