Maria descobriu que João
Sonegou o amor devido
Amor da sua vida
Passou recibo de carinho
Pra outra Maria e não declarou
Aplicou os seus motivos
Em novos incentivos
E não deduziu do seu rosto
A mancha de batom
Nem descontou do seu peito
O jeito de sempre voltar
Mas a fonte secou seu João
Você está isento de perdão
Paulo Vitola - Cidade Sem Portas
E assim deixo-vos com Paulo Vitola, na certeza de que estarão nas melhores mãos possíveis. Estou encantada com o que tenho lido dele em Chucrute & Abacaxi com Vinavuste. Depois eu conto mais, por enquanto saboreio quase em silêncio, e solenemente, essa delícia.
Peguei essa peça talvez por ela estar entre as primeiras, entre as mais curtas, por eu estar com alguma pressa. É boa, de todo jeito. Ele sempre consegue ser melhor do que a gente já sabia. De uma banalidade ele esculpe uma preciosidade, de uma crônica ele faz um poema, independente da forma, de um flash da vida uma reflexão, em que você mergulha sem sofrer, agradecendo a beleza, a leveza, a paz de espírito. Ele é assim, um sério lúdico, um inquieto sossegado, essa coisa que não cansa e surpreende e encanta.
Vou trabalhar final de semana. Vida de trabalhador é isso, diria Onassis, o Ari. Trabalhador incansável, como eu, mutatis mutandis. Bem mutatis, muito mutandis.
Fiquem bem. Volto no domingo à noite, ou a qualquer momento em edição... blablablá. Beijo. Love you.
San.. em que sítio encontro Vitola? Manda o mapa da mina aí, please! Tks!
ResponderExcluirPois é, Ester. Dureza é que o multimídia nunca construiu seu sítio, eu aliás, estou cuidando disso. Por enquanto é aqui e no Solda que você lê ele, ou no Chucrute, o livro de onde eu tirei esse poema.
ResponderExcluirMas take it easy, prometo que isso vai ser consertado e vai ficar muito massa.
Beijo querida, bom findi.
Pois, San, ao Paulo Vitola: quais joãos e quais marias não estão!
ResponderExcluirOutra coisa, um dia vou dar um jeito de incluir no comment a palavra de passe que cada vez aparece. Dá correlações (associações, em termos freudianos, sincronicidade, em termos yunguianos) bem interessantes.
ResponderExcluirNeste acima, a palavra era obsesson...
Querem que eu diga qual a que apareceu no que veio depois?
ResponderExcluirDirei:
survarie
E então,
ResponderExcluirreslyt (relaxe)
e então,
shiess
que eu interpreto como: cale a boca! ou brinde! como quiserem.
Também curto a correlação (ou total falta de) das palavrinhas com o comment. Aliás, curto as palavrinhas de todo jeito. Às vezes são tão estranhas que por causa disso cheguei a escrever uma estorinha com uma delas. Vou repostá-la, Louie, especially for you.
ResponderExcluiroi san, voce é a sandra da feirinha? meu nome é sueli e faço parte de uma cooperativa deartesanato e gostaria de entrar em contato com voce.
ResponderExcluirOi, Sueli
ResponderExcluirNão, não sou a Sandra da feirinha, acho. A não ser que tenha esquecido, o que não seria de admirar, haha.
Mas entre em contato comigo, por favor, porque eu tenho uma irmã muito boa em artesanato. Email me: nervosa.san@gmail.com