Outras bocas
Você beijou outras bocas
Eu sei
Outras línguas tocaram a sua
Eu sei
Souberam seu gosto seu doce
Seu sal
E quem sabe você tenha visto
O céu
Mil estrelas brilharam no vasto
Azul
Espocaram os fogos e a banda
Saiu
Tantos sinos tocaram o seu
Coração
Que você afastou-se sorrindo
E dançou
Suspirando abraçou sua
Imaginação
E uma rosa vermelha em seu peito
Se abriu
Pois no beijo que então pareceu
Tão real
O outro rosto em que você pensava
Era o meu
Como foi, como devia ter sido, desde o início, no universo paralelo,
de onde vem nossa memória subconsciente, inconsciente,
não sei, qualquer coisa não totalmente consciente
subconsciente?inconsciente?consciente?Olha o que esse homem faz com a gente..."Abraçou sua imaginação..." olha isso,nem vou falar mais nada
ResponderExcluirVerdade. Entra em tudo quanto é "ciente" da gente e desvenda todos os segredos. Passeia, né?
ResponderExcluirO que esse homem faz com a gente...
Almas gêmeas!
ResponderExcluirChiquérrimo!
Lindo, né, Lina? Me deixa sem palavras. Ainda bem que ele as tem de sobra, haha
ResponderExcluirMaravilhoso, Vitola in concert!
ResponderExcluirLembrei-me de Blake: " Quem amarra a si uma alegria,
Destrói a vida alada,
Mas quem beija a alegria em vôo
Vive no nascer do sol da eternidade."
Sorvo melhor esse amor liberto,
love's in the air ♥
Amor liberto, diz você, Ester.
ResponderExcluirE libertação é exatamente o que significa para mim o poeta decifrar o que havia nesse beijo.
Vitola in concert, indeed. É o lance do vulcão que eu falei no outro post.
Pois no beijo que então pareceu
ResponderExcluirTão real
O outro rosto em que você pensava
Era o meu
Paulo Vi, até dói, sabia? A beleza do poema e a verdade que ele conta. Dói bom.