segunda-feira, 25 de abril de 2011

Aquela noite, no Beto Batata

Então. Fomos encontrar Lee Swain, no Beto Batata, na terça-feira, 19 de abril

Lá estavam, recepcionando Lee e Maria, Solda e Vera Maria, Dico Kremer e La Carmen Lúcia (surpreendentemente sem a Witch, noblesse oblige, suponho), Celso Lochjazz e Mimi LeRose (toda sorrisos com uma rosa roubada atirada a seus pés), Lina Faria (surpreendentemente sem sua arma fotográfica pero, seguramente, com sua alma fotográfica), e mais outros famosos, que eu na minha insigne ficância, não conheço bem. Muntcho légolas.

Ca-la-ro, pedi pros amigos não tirarem minha photô, pois eu sou uma pseudo-celeb e, pior, do tipo excêntrico. Não quero ser publicada, bastam minhas raras aparições em público. Quem comparece, me vê, se eu também comparecer. Senão, não. Ficamos assim, pra próxima.

Photôs only de Mylove, que é quem realmente interessa. Sou um pouco muçulmana. Um pouco (só uso burka no inverno, pra dormir, brincar de esconde-esconde, cabaninha, haha). E sabem que mais? Bicho homem é espaçoso mesmo, adora essa levada muçulmana, tipo papariqueira da sua superioridade. Pois toma-lhe.

Como diria aquela chanchada brasileira, mutatis mutandis: dou o que elas querem. Nu casu, o que ele quer. Quer muçulmana? Toma-lhe. Não me incomoda nem um pouco. Como me confidenciaria Mimi LeRose: "Você parece ter uma autoconfiança enorme". Ao que respondo: "Disfarço bem". Mas, cá entre nós, eu tenho mesmo. Quem não teria, com o back up de que eu disponho? Fica fácil.

Então a gente conversou, reminisceu (não eu exatamente, mas quem devia ou podia), riu, bebeu chopp e comeu... batata. Descobri que tem até batata com o nome de pessoa me familiar. Fun.

E assim, entre cumprimentos mis e troca de afagos morais entre os velhos amigos, passou-se a soirée.
Curti muito essas pessoas, da biografia de Mylove. Bem bacana.

Se eles me curtiram? Nunca hundred per cent.

Mylove me explica pra mim: eu sou o que sou, é gostar ou odiar, de pronto, não tem perhaps.

That's okay. Total liberdade a tudumundo pra me odiar, caso seja mais confortável. Já sou bem gostada, tou susse. Acho que até curto ser meio odiada. Dependendo por quem, adoro.


Lee Swain, fichado no Beto Batata. Photô by Maria.
Gracinhas eles.

2 comentários:

  1. Nervosa
    Eu estava no Beto aquela noite.
    num canto, quietinho. Você não me viu nem sabe quem eu sou.
    Vi você, Delicia.
    Toda açucarada para o seu poeta - eu vi!
    Te desejei.
    Desejei ser poeta, pra roubar teu coração.
    Nervosa rima com gostosa.
    Vale um versinho assim?
    Será que não sobra nadinha dessa doçura para um pobre não-poeta?
    Te faço poesia sem palavras,
    com meus dedos tatuo você inteirinha de poesia.
    Posso te provar que sou melhor que esse seu poeta.
    Deixa, vai. heim?

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  2. Ahahaha
    isso só pode ser zoação, e eu já sei até de quem, huashuahuash
    Mas valeu, ficou engraçadinho, seu beshhhhhta ;)
    Melhor que meu poeta? Mas nem podendo...
    Aliás, aí mesmo que não, hahaha

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