sexta-feira, 13 de abril de 2012

Para alguém que está longe, longe, longe. Numa outra galáxia. Pra sempre. Que nem o ET. Sem a bicicletinha, porém. O que é consideravelmente pior.

A voz da Nana é sofrida e quente. Vai lá no fundo, esmaga o coração sangrento. Sangue vermelho a escorrer, dor sem recurso. Os acordes do Ivan, uma beleza. Feito a paixão no olhar que se despede. A harmônica tem as mesmas cores de uma tarde que cai, impassível e solene. 

Tudo isso junto me traz a dimensão da solidão humana, incondicional e eterna.

Mas, de verdade, eu queria achar tudo isso uma grande bobagem.

3 comentários:

  1. Sexta treze já tem aquela coisa do AZAR, e agora vc adicionou doses cavalares de TRISTEZA, tô pensando em nem sair de casa... MARINHEIROS SÃO MUITO SUPERSTICIOSOS!

    JOPZ

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  2. E se eu te contar que nem havia reparado que a sexta-feira, hoje, é 13? Ou que o 13, hoje, é sexta-feira?

    De certa forma explica.

    Só nao explica a concentraçao de bad luck numa mesma sexta-feira 13...

    Shit happens.

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