domingo, 15 de julho de 2012

Para Roma, com bobeira

Fui ver  - argh! e jamais me imaginei reagindo assim a qualquer coisa feita pelo Woody Allen - Para Roma Com Amor. Eca!

A impressão que me ficou: o velho Woody tem que pendurar as chuteiras enquanto é tempo. Se vier outra bomba dessas, vai pegar mal. E pelo jeito vem, pois na lista dele estariam Londres (Match Point), Barcelona (Vicky Cristina Barcelona), Paris (Midnight in Paris), Roma (em questão) e Rio (Rio is for Real).

Well, Roma é chato, chatíssimo, chatérrimo. E como se não bastasse a chatice própria, ainda tem a colaboração do puta pentelho Roberto Benigni, a coisa mais chata que o cinema italiano já entregou ao mundo - cara irritante, faniquitoso - e mais a chatonilda da Ellen Juno Page, boboquinha metida a grande atriz, num papel pra lá de nada a ver. Até o Alec Baldwin, cara super comédia, conseguiu ficar um penca na história.

Muito sexo desnecessário, não sei se por conta da fama das chanchadas italianas dos anos 60, ou se por conta de uma epifania viagral do velho Woody.

Attention, spoiler (se é que dá pra spoilar uma coisa dessas): piada cretina do cantor de ópera que só canta debaixo do chuveiro, e dá-lhe aquele chuveiro ridículo viajar pelos palcos do mundo afora. Extremamente repetitivo, previsível, tedioso, bobo.

Há quem tenha a coragem de dizer que o filme é um tributo aos grandes diretores italianos como Felini, Visconti e outros. Nada disso. É uma mistureba equivocada e enfadonha.

Uma porcaria. E mais não digo.

2 comentários:

  1. Uma crítica sincera e sem papas na lingua vale mais do que mil criticas "profissionais". valeuz,

    JOPZ

    ResponderExcluir
  2. Hey, Jopz! Don't be afraid.
    Eu sou profissa. Da achincalhação geral =)

    ResponderExcluir

O que você acha?