quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Hullo, everyone!

Só proceis saberem que eu ainda não tô morrida, como diziam Os Meninos*, aí vai uma postadinha.
Mas primeiro: Oie, gentem! Como vão voceis? O que andam inventando por esse mundão de meu Deus?
Andam trabalhando?
Fingindo que estão trabalhando?
Procurando trabalho?
Fingindo que estão procurando trabalho?
Fazendo uma coisa legal?
Fingindo, blablablá?
Ou andam coçando, ensebando, bocejando, se arrastando no tédio nefando que esta vida nos sapeca, sem dó nem piedade?
Eu, tudo isso. Todas as alternativas estão corretas. E ainda falta coisa.

Caras, eu ando com um saco fenomenal!
Não sei se sou muito high standard nas minha abobras mas, o fato é que, vira e mexe, estou de saco cheio com todas as coisas. Sabem o que é to-das?

Amaury L, de saudosa memória, uma vez lascou uma fala que eu, pequenininha ainda, achei um abuso mas, depois que cresci um pouquinho, concordei. Disse o figura:

- Eu não conseguiria passar a vida inteira casado com a mesma mulher, a não ser que ela um dia levantasse de cabelo verde, outro dia de cabelo roxo, ou rosa shocking, qualquer coisa assim. Que não me entediasse com a mesmice da sua cara!

Há, nessa afirmativa, ao menos duas injustiças cômicas:

Primeira: AL era gay. No armário, mas era. O que nos leva a refletir que ele não passaria a vida com mulher nenhuma. Nem podendo. Nem se o cabelo da dita fosse pintado de chartreuse (adoro essa cor). Ou ele passaria a vida tipo, defecando solenemente no chartreuse dela.

Segunda: AL não era um exemplo de boniteza. Pertencia àquele grupo de pessoas com as quais o Deus não gastou muito tempo aprimorando detalhes de design. O que tornava ainda mais insólita a sua fala "a mesmice da sua cara", pois a mesmice lhe caía, a ele, feito luva. Eso, además de todo lo demás.

Em todo caso vale a menção. Porque, hermanitos, o tédio grassa! E o meu tédio da vida é uma coisa colossal, rainforestical, sahariana, bessurda. Sinto-me ultimamente como se minha vida fosse a minha cama queen, no centro do universo, e tudo o mais girasse por aí, de maneira atabalhoada, randômica, estapafúrdica, cinema-catastrófica. E que, de um momento pra outro, um meteorito ou um pedaço de sucata espacial, ou um cocô de pombo gigantesco, pudesse cair na minha cabeça com total espalhafato e me deixar bem piorzinha do que já sou (okay, façam um esforço concentrado de imaginação).

Nada me atrai mais do que o tédio. Nada me parece mais honesto, mais natural, mais ecologicamente correto, do que aquela camada de sacalidade num arco baleno sobre a minha disposição, sobre as coisas, sobre os fatos, sem pote de ouro ao final powha nenhuma.

As pessoas me torram muito. De uma forma geral. No partica tem uma ou outra que se salva.

Enfim, isso dito, vamos à engraçadice do dia, mandanda pela nórdica de Campinas, a minha, a sua, a nossa Bia Clasen, única e inconfundível, neat or on the rocks! Olhaí, meus guri:

Valeu, Loura! Bjuxxx mixxx
Venha um dia pra Curita, pra gente entornar umas birita!

*Os Meninos: meus irmãos, quando pequenos, que eram mais criativos que todas as agências de publicidade premiadas do mundo. E muito mais originais e engraçados. Criaram até um dialeto, com dicionário e tudo. Ô família, viu? Do firinfinfim.

4 comentários:

  1. OTIMA essa do pombo.

    O tédio e a mesmice são realmente alguns dos grandes males... ainda bem que existem lugares, blogs e pessoas que conseguem quebrar com isso feito super-herois da vida real, e aki incluo o blog da "garota nervosa"

    bom findi,

    JOPZ

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  2. Jopinhuxxxx!!!
    Que bom que você veio.
    Adorei.
    Bom findi também, morzaum!
    Depois vou lá no Base, dar um rolê ;)

    bjuxxx

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  3. Ainda bem que vaca não voa senão teríamos um problemão.

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  4. Paulo Urbs!
    Tudo bem, migão?

    E o boi voador? Como é que era? Usava fraldãozão?
    huashuashuash
    Pensô?

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