Falar mal da lôka da Paris, eu? O que me autoriza? Ela não deve estar, como eu, com tempo pra ver que o Megapix HD vai passar em sequência: O Diário de Uma Babá, Uma Babá Quase Perfeita e A Mão Que Balança o Berço. Faltou Operação Babá.
Assinale com um X. Isso é:
( ) engraçado
( ) interessante
( X ) maior bobagem
Deixa eu ver... se eu fosse a Paris piradona, onde eu estaria a essa hora? E fazendo o quê?
Um palpite aí, my friend?
Vamos combinar: essa fabulous bi-a-tch não tá com nada, a não ser montes de dólas.
Nem bunda tem. Se fosse uma duranga, tava no caminho da Rita Cadillac.
Com menas chance de sidar beim, diga-se de passagem.
Falar nisso, Rita Cadillac, a Lady do Povo (do qual eu não faço parte),
diz que está sem séquiço há anos, o porno não conta. Algum voluntário?
(quando o Kundera escreveu o famoso, ainda não rolava papo de sustentabilidade) Momento zen do meu dia: flutuar, flutuar, flutuar, na piscina onde eu pratico minha (ram ram) nadação.
Já experimentou se espreguiçar na piscina? Maior bom. Depois girar com as pernas dobradas e pé em ponta, que nem as gurias do nado sinc? Que eu acho uó, tudo bem. Mas, fazer sozinha, diboa, susse, sem estresse, como quem não quer nada? Melhor coisa.
Por uns momentos você esquece que tem corpo, que tem uma existência pobremática, que tem joelho zoado, que está cansada, que a água não é o seu habitat... e fica ali, parece feita de cortiça, leve, leve, leve, sem sentir ruim nenhum.
Alonga, espreguiça, esquece pernas e braços, esquece da vida, esquece de tudo. Delícia pura.
Me sinto uma sereia, flutuando pelas águas do Caribe, à espera de My Captain Jack Sparrow.
Que não é o Johnny Depp (sorry Johnnyzinho). É moetêeessemo melhor. Savvy?
Elis Regina, como de resto todos os artistas que conheci, de perto ou de longe, tinha lá o seu dark side incontrolável, que por vezes - muitas vezes, na opinião de quem a conheceu bem de perto - sobrepôs a persona que ela mostrava ao distinto público.
Aliás, pra eu não ser injusta, todos nós temos um dark side. Mas suponho que, quando não temos muita visibilidade, ele também aparece menos, ou é visto por menos gente. No caso dos famosos, a fama é um display. Tudo o que os famosos fazem ou deixam de fazer é registrado por esse big brother voraz (ingênuos, por favor, não estou falando daquela coisa que passa na tv) que é a plateia.
Mas não estou aqui pra falar mal da Elis, de quem sempre fui tietíssima, e continuo sendo. Aprendi, a duras penas, que um artista é um ser duplo: a sua arte, por mais sublime que seja, não garante que sua personalidade seja igualmente sublime. Em geral dá-se exatamente o oposto.
Então, venerar um artista é o mesmo que saborear uma fruta madura e suculenta, com uma banda podre. Que você deve ter agilidade pra evitar, porque o podre tem gosto ruim e dá dor de barriga. Um artista nunca será uma delícia completa, encare o fato. O podre faz parte do pacote.
Elis escondia, ou tentava esconder, por trás da persona, o mau gênio e a drogadição. Certa vez um de seus músicos, jantando lá em casa após uma apresentação no Teatro do Paiol, comentou que ela ficava furiosa por tudo, principalmente quando, nos intervalos dos shows, algum dos seus músicos fumava um baseado. Que ela não queria ninguém da plateia presenciando ninguém do seu grupo usando nenhum tipo de droga. E que essa reação era sempre exacerbada, além de uma grande hipocrisia.
Eu, típica imitadora dasFilhas de Maria, educada por freiras e pai xiita, fiquei muito desconfortável com a revelação. Naquele tempo eu ainda queria que o mundo fosse perfeito, embora já não tivesse ilusões a esse respeito. Era um querer desenganado o meu, como querer que a Vó Canda não estivesse, de verdade, com câncer. Meus quereres sempre foram inúteis, story of my life.
Mas o que eu fiz? O que eu poderia ter feito? Negar que Elis era uma grande artista? Deixar de apreciar a sua arte? Não tinha como. Quem deixa de saborear a fruta doce que tem uma ponta apodrecida? É cortar fora o podre, lamentar a perda, regalar-se com o que sobra.
Evidente que, quando a tragédia final aconteceu, foi o tal do baque. Eu me senti traída pela Elis. Achei que ela não podia ter feito aquilo.
Assim como eu ainda não tirei minha vida, pensando no meu filho adolescente, Elis não podia ter tirado a sua vida, pensando nas milhares de pessoas que desapontaria, incluindo os seus próprios filhos.
Mas hoje eu entendo. Chega um momento em que nada tem mais peso do que a nossa profunda infelicidade. E, por mais que você ame pessoas, animais ou coisas, você não consegue carregar adiante a sua própria desgraça, não encontra capacidade pra continuar, não importa por quê ou por quem. Apenas, suas forças deixam de existir, como num motor sem ignição.
Lembro de uma entrevista com a Elis, na qual ela se confessava descontente com sua própria figura, e especialmente com o seu leve estrabismo, herdado pela filha Maria Rita que, por conta disso, usou pesados óculos, desde criancinha.
Era uma bobagem, na Elis. Um nada. Mas ela não gostava. Não se achava bonita. E de fato, no começo não era, com cabelo sixties não era, com cabelo joãozinho não era. Mas depois do nascimento de Maria Rita, Elis estava ótima, com um cabelo perfeito para o seu rosto, uma cara bonita, ultrafeminina. Foi a sua melhor imagem. Olha aí:
Maria Rita, performing a mesma canção:
Sugestão: ouça um trecho de cada uma, alternadamente. Maria Rita canta direitinho. Elis canta con alma. Cantar direitinho é pra poucos. Cantar com a alma, é pra pouquíssimos. Depois vem a questão da afinação. Maria Rita é afinada. Mas olha a segurada da Elis no final da canção, na palavra "natural". Perfeita. O "natural" da Maria Rita não é a mesma coisa. Ainda se considerarmos que a essa altura Elis já sofria comentários sobre degaste de cordas vocais e tal, o básico mal falar sobre todo grande cantor. O que, mutatis mutandis, me lembra, entre outros, do Pavarotti.
Maria Rita imprime vigor ao soltar a voz. Elis é doce, comedida, comovente. Coloca a voz com a precisão requerida em cada momento da melodia. Isso se chama interpretação.
Elis conta sobre "essa mulher" em mim. Elis dói em mim. Como o amor, como a impotência diante dos fatos da vida. Como a aceitação de um estado perene de refém da realidade.
Ouvir a Elis assim é "encontrar a minha turma", a dos emocionalmente jodidos. Depois tem outra: Cesar Camargo Mariano, essa coisa absurdamente boa. Arranjador, instrumentista, sensibilidade à flor das teclas. Foi perfeito com a Elis, musicalmente falando. Soube buscar o melhor nela. Belíssima parceria, a deles.
Parceria que rendeu dois rebentos inexplicavelmente díspares: Maria Rita e Pedro. Maria Rita deu no que deu, felizmente. Nada preciso dizer dela, a não ser que me agrada. Não é roqueira nacional, nem funkeira, nem bregueira, nem pagodeira, nem axezeira. Por isso, de saída, me agradaria.
Já o Pedro? Penso que o Cesar tentou de tudo com ele. Nem assim rolou. Cantar não é a praia dele. Depois, o que aniquilou o Pedro no já estremecido conceito que eu fazia dele, foi a amigação com aquela coisa pavorosa que serve pra ser sua avó.
Pros mais desligados, refiro-me à sinistra Beibe do Brasil.
Pode uma coisa dessas? Imperdoável. Deu pra minha cabeça, Pedroca.
Em todo caso, os filhos da Elis não são muito show nessa coisa de arrumar companheira. O João Marcelo, que me parecia um cara legal e bem situado, casou-se com... Eliana Dedinhos. Uia!
Meno male... se comparada à sinistra. Mas olha lá.
Enfim...
Amanhã tem mais. Ainda tenho muito o que bi-a-tchar.
Stay tuned.
Ah, uma trolladinha a que eu super não pude resistir:
E mais uma vez Urubueno - como o chama o Macaco Simão - com a mágica de fazer aparecer gente no Conexão SporTV, o nosso sitdown comedy esportivo.
Gavião em cena, todo cheio de razão, dando a entender que agora a coisa vai, chama PC e Vasconcelos e Arnaldo Cesar Coelho, enquanto aponta com as duas mãos o lugar, à sua direita, onde devem aparecer os dois. Claro, não aparece ninguém.
Gavião dá uma insistida na chamada e... nada. "Muito descontraído" ele pergunta pro pessoal da técnica: "Vocês querem me derrubar?"
Aí entra efeito Star Trek transporter, chuvinha brilhante, e "se materializam" o PC e o Arnaldo, lado a lado de mentirinha, de forma que não se veem e não se ouvem, só ficam ali, mudinhos e sonsos.
Rola o programa. No final todo mundo se despede, os space travelers se "desmaterializam" e Gavião anuncia as meninas do vôlei, for real. Mas resolve antes chamar de volta o Arnaldo.
Nada de o Arnaldo voltar.
Gavião: "Cadê o Arnaldo? O Arnaldo pode voltar? Só o Arnaldo. Quero falar um negócio com ele".
Depois de vários segundo pinta Arnaldo. Com o PC, mas sem saber do PC.
Gavião: "Ah, voltaram os dois?" Ninguém responde.
Arnaldo, que ainda não recebeu o áudio, resolve estender a mão para tocar o Gavião, que não se liga no lance. E lá fica o Arnaldo, mão estendida no ar. Ou melhor, no PC.
Quando Gavião finalmente percebe, estende a mão em direção ao Arnaldo. Mas as imagens não se tocam, ficam apenas "furando" o PC, que continua tansamente paradinho entre os dois.
Cena típica do South Park, os bonequinhos duros, animação de recortes: Stan e Kyle conversam, sem entender um ao outro e sem se importar com o pobre do Kenny, sempre oprimido.
Kyle: Ei, Stan!!! Eu chamei só você de volta, idiota. Por que você trouxe o mala do Kenny também? Por quê???
Stan: Caraca, eu não trouxe ninguém, Kyle! Não zoa, powha.
Kenny: Hmtfgdrg???????
Segunda 20 de agosto, 19h00: Nego Pessoa lança seu livro sobre o Ciccarino Jazz Bar, o bar doce bar de muitas figuraças desta capital (segundo e entre as quais o próprio escriba), de 1993 a 2001. Historinhas e historionas do alco da velha, como dizia minha querida Anita diarista.
Dia desses, Neguinho me ligou: "Vá lá no meu lançamento! Você nunca aparece né, pentelha? Blablablá..."
A gralhação durou uma hora, mais ou menos. Então, talvez eu vá.
Três figuras vão estar lá, que eu não queria ver. Mas o Neguinho contra-argumentou que vai ter mil gentes e eu nem vou conseguir ver Fulano, Beltrano ou Cicrana.
Então é provável que eu vá, por conta da amizade e admiração que tenho pelo NP.
Fica o convite: vão lá prestigiar o escriba, comprar um livro cheio dos baphos, com autógrafo de próprio punho - como ele diz - e descobrir, como no famoso joguinho, "Onde está San?" Pra facilitar, irei vestida conforme a imagem (direita).
Só não se cafundam: "Onde está Wally?" é, no original, "Where is Waldo?" E o Waldo em questão está na Fernado Simas, 1330.
Não entendo lhufas de futeba. Gosto de acompanhar o Coxa, de assistir a Seleção Caralinho (que anda meio em baixa comigo), e algumas partidas de times internacionais como o Barça, pra ver estrelíssimas como o Messi.
Na real, por não entender tecnicamente do jogo, gosto mais é do espetáculo individual. Dos nossos craques clássicos, dos eternos darlings Maradona, Romário, Zizou, Becks. E, ca-la-ro, Messi. Tesón.
Então quando afirmo que o Brasileirão é desprestigiado, o motivo é muito particular. Refiro-me às ilegitimamente chamadas "musas" do dito campeonato.
Começa que é um crime chamar assim essas donas,
pra quem sabe de onde vem a palavra.
As musas, na mitologia grega, personificam as artes e as ciências, o que torna, de saída e obviamente, impróprio chamar de musas as, ham-ham, piriguétis.
As nove musas verdadeiras são filhas de Mnemósine, deusa da memória (!), e de Zeus, pai dos deuses e dos
mortais em geral.
As de hoje, as falsas musas, são filhas... sabe-se lá de quem.
A única sabedoria delas é ter bunda e peito, e sua ciência é posar pelada por aí.
Confiram as provas imagéticas e tirem suas próprias conclusões sobre quão desprestigiado está o Brasileirão.
Em sentido anti-horário, candidatas ao título pelos clubes:
1º) Atlético Goianiense
2º) Parmera
Conexão discada
O programa Conexão SporTV, da Grobosat HD, anda mandando aí uns FX com imagens virtuais.
Hoje às 20h00, após a semifinal de basquete Eua X Austrália, pinta na telinha o indefectível Gavião Bueno, ao lado de Nalbert e Carlão, e a inserção da imagem virtual do comentarista Paulo Cesar Vasconcelos (que está no Rio de Janeiro) "sentado" entre eles, no bate-papo em Londres.
Gavião: "Ah, olha aí o PC, como chegou rápido. Conta aí, PC... blablá".
O PC com cara de ué, "olhando" bem na cara do Gavião sem dar um pio. A turma espera o áudio. Nada. PC no Rio, mudo, pensando "quando será que eu entro?"
Pra desencanar, Gavião lasca outra pergunta. Aí o PC responde a primeira, totalmente nada a ver.
Gavião tenta fazer uma graça, como ele mesmo diria, com um comentário qualquer. PC continua olhando pra ele "de perto", mais sério que piá mijado, mudinho da silva. Quando o comentário do Gavião termina, entra a resposta do PC à segunda pergunta, já esquecida pelo telespectador.
Enquanto isso rola, Gavião tenta bancar o descontraído, com todo mundo se borrando de aflição. Menos, o PC, que continua o tempo todo virtualmente zen, entrando com um delay e-nor-me e ar de sonso, dando sempre a "resposta errada". Coitado. Foi hilário.
Aí o Gavião explica pra audiência que o acontecido não era motivo pra risos. Colocar o "PC virtual" no meio deles, lá em Londres, era um espetáculo de efeito especial, estão pensando o quê? E reclama que todo mundo já estava descendo o malho, sem notar a espetacularidade da coisa.
"Só o JB que deu uma notinha boa", disse ele.
Tosqueeera...
A gente não se vê na Grobo
Isso rolou durante quase uma hora. No final do programa o Gavião, todo sorrisos, "vira para" o PC e diz:
"Então, muito obrigado PC... Ué, cadê o PC?
O PC tinha picado a mula virtual antes da hora. Sumiu, evaporou, escafedeu-se. Haushuashuash!
Foi uma das coisas mais engraçadas que eu vi nos últimos tempos.
Nem Chaplin teria feito melhor.
A Grobo não foi uma Brastemp no lance, no surprise.
O delay, em compensação, foi o máximo. Comédia pura.
Uma coisa:
Como é que não existe nenhum jogador de futebol chamado Delay? Alguém me explique.
O que você acha, Paulo Urbano, consultor especial para nomes ridículos? Pode? ;)
* * *
Mêda dismesurada do Feice
Gavião: repercussão "dis"mesurada
No dia 1º de agosto - dia do desgosto diria Vó Canda - Gavião discute no ar com Renato Maurício Prado, que conta uma indiscrição de bastidores. Depois do barraco, Gavião tentou se retratar:
"Eu tô tão com essa coisa da ... da... das reações dessas redes sociais, que na hora eu me vi assim:... "o Galvão disse que... não merecia a medalha de prata de 84".
Cabra macho guenta o que fala, Gavião.
Num liga pra essas frescura di fica mals norcuti e no feice. Tu tah no vaco, véio.
Me veio vontade de falar sobre isso: adoro a África.
Adoro os bichos da África, as gentes pretas da África, seus vestidos, seu jeito de viver a vida com a quieta nonchalance dos bichos da África. Amo a África, tenho um je ne sais quoi com aquela terra (eu que tenho, repare). Adoraria ir lá um dia, ver alguns bichos no seu lugar, sem ser no (argh!) zoo ou no (duplo argh!) circo. Não gosto de bicho em zoo e odeio bicho amestrado de circo, a não ser que seja pulga.
Na África, a coisa é outra. Os bichos estão lá porque deviam estar e pronto. Isso se a putada não caçasse eles aos montes, pra mandar pra zoos e circos fedorentos around the f-world.
Morro quando vejo documentários e reportagens mostrando bichos se consumindo de tristeza e doença e depressão, nesses lugares nojentos que o povo paga pra ver. Se eu mandasse no mundo, acabava com zoo e circo e aquário e gaiola e todas as prisões de bicho que o homem inventou.
Vi um documentário da BBC sobre umas ilhas, cujo nome não vou lembrar agora porque estou com o meu Alemão cíclico, mas sei que são ilhas bem famosas e todo mundo conhece.
Os caras mostraram o fundo do mar, naquele espetáculo de cores e formas as mais magníficas que se possa imaginar e, depois, eu assombrada com toda aquela lindura, eles mostraram as muitas espécies no limiar da extinção, caçadas e levadas para os Sea World da vida. Olha que nojo!
Por mim ninguém visse bicho preso em lugar nenhum. Que morresse todo mundo sem ver bicho tirado do seu lugar. Ver pra se divertir, pra matar a curisidade à custa da vida do bicho? Vão se danar. Vejam filme, feito por quem não cace, não mate. Tipo, da turma do Jacques Cousteau, do NatGeo.
Então, eu dizia, adoro os bichos da África. Os grandes e os pequenos, os ferozes e os engraçados, todos são bons. Zebras, girafas, rinos, elefantes e tal. Até o nome do elefante é chocante: Loxodonta africanus. Hein?
Uma imagem vele mais que mil palavras:
o bonitão (esq) é o africano, o cabeção (dir) é o asiático.
Mas, tadinho, eu gosto dos dois.
Okay, tem o Elephas maximus (diferenças aqui) mas eu não tenho a mínima vontade de ir à Índia. Não sou espiritual. Não sou encantada por pobreza extrema e olho fundo e não-sei-que-coisa muito rico vai procurar na Índia. Tipo, encontrar o seu eu. Eu, hein? Conhece algum pobre que vai procurar o seu eu na Índia? Neca. Eu só conheço gente da grana. Por que será que rico acha que o eu dele está perdido no meio dos pobres? Muita sacanagem.
Eu, se tivesse um dia que encontrar o meu eu, não ia ser naquela bagunça que é a Índia. Lá mesmo é que eu ia perder o meu eu de vez, naquele trânsito insano, naquele miserê, naquela confusão. No offense. Desculpa aí, Gandhi. Respeito, mas cada um no seu quadrado, com a sua vaca.
Voltando à outra vaca (a fria) madrugada dessas vi o filme Yesterday, do louríssimo diretor sul-africano Darrell Roodt, com a excelente atriz zulu Leleti Khumalo, ambos conhecidos por trabalhos como Sarafina! e Hotel Rwanda.
Yesterday e sua filha Beauty.
Interessante o porquê do nome da mãe.
O filme (além do tema central, esposa infectada com o HIV) retrata o espírito encantador de Yesterday, na sua doce simplicidade, na inteligência emocional capaz de superar os egoísticos sentimentos humanos, no domínio da vida, limitada ao mais básico e objetivo. O ritmo é lento, como a vida retratada, perfeito.
A resiliência dos africanos - num contexto mais abrangente, considerando-se seu desenvolvimento político, clima e fauna implacáveis - a sua alegre gratidão diante da sobrevivência, do mais trivial conforto que a vida possa oferecer, são, para esta fraca e superficial pessoa que vos tecla, características admiráveis.
Ora direis, o que você conhece desse povo, desse país, dessa cultura (se é que se pode referir a ela assim, no singular)? E eu vos responderei: genuinamente? Nada. Mas a ideia que faço deles, em seu portentoso conjunto, é de que são fascinantes.
O título deste post refere-se, obviamente, ao filme de Sydney Pollack, baseado no romance da dinamarquesa Karen Christence, baronesa de Blixen-Finecke, aka Isak Dinesen. Por causa desse romance eu comprei todos os demais da mesma autora. Pergunta se eu consegui ler os ditos?
O que me atraiu nela foi, sem dúvida, a paixão que mostrou pela África, no romance que virou filme. Vi zil vezes. E mais um montão de filmes africanos. E a deliciosa série The No. 1 Ladies' Detective Agency. E, é claro, Os Deuses Devem Estar Loucos, que me faz rir toda vez de novo.
Adoro a África, eis tudo. Tenho um sentimento nostálgico e carinhoso por essa terra que desconheço.
Quando eu finalmente morrer, espero que meu espírito possa flanar livre e deliciosamente sobre as savanas e desertos da África. Muito melhor do que o paraíso convencional, acho eu.
Sem saco pra nada hoje, além de mexer nos posts de ontem.
Tem dias que vou te contar.
Mas, as you guys know, não sou politicamente correta. Faço e desfaço o meu blog. É assim que eu me divirto. Aconselho os bravos guerreiros a tentarem o mesmo.
Paulo Urbano, o meu prezadíssimo amigo do blog A-HIENA, mandou essa, presta atenção:
"A cantora Ava Rocha, 32, (rechonchuda ao lado) filha do cineasta Glauber Rocha e da artista Paula Gaitán, está grávida de quatro meses de seu primeiro filho. Ela espera uma menina e já escolheu o nome: Uma."
Não sei de onde o Hiena tirou a notícia, nem sei de quando ela é. Mas isso não tem importância. Importa é que provavelmente meu amigo ficou bolado com o nomitcho da criança: Uma.
Well, my friend. Minha primeira ideia foi a de um tributo à atriz americana Uma Thurman, de quem eu vos mando uma imagem tipo, olha meus petchinhos que tranchans:
Modelito recatado, hein, zifia?
Assim você mata o Bill. Não só.
Elaborando um pouco mais a coisa (sou campeã da elaboração mental, também conhecida como "isso vai dar merda"), lembrei do seguinte: o pai da rocambolesca Ava pode tê-la batizado em homenagem à nada rocambolesca Ava Gardner, uma das mulheres mais lindas que passaram por esse planeta.
Não que tenha ficado legal, Ava Rocha, imagina reduzido pra A. Rocha, mas... vai ver foi num momento em que a terra estava em transe.
Então, vai que a Ava Rocha, seguindo a trilha do paizão, escolheu também um nome de estrela, no caso o da Thurman.
Ou vai ver que não.
Quem sabe foi uma homenagem ao paizão em si (uia).
(Ava Gardner é o tipo da mulher que gasta tanta beleza na feitura, que quase não sobra pras outras, irra!)
Enfim, digamos que o nome da neta seja uma homenagem ao próprio Glauber. Pode.
Qual era o slogan do bicho grilo?
Pensa um pouco.
Lembrou?
Isso: "Uma ideia na cabeça e Uma câmera na mão".
Pra homenagem não virar um nome muito esquisito, feito os das Cachorretes do Brasil Gomes, Ava Rocha reduziu pra Uma.
Explicado? Não?
Mas bem que podia =)
*Atualização:
O nome original deste post era "Nomes, nomes, nomes".
Mas depois do comment do Paulo Urbano, não aguentei e tive que mudar.
A inspiração é toda dele. Leiam o comment. Morri!
Yay, Hiena!
Em tempo:
O do Rick's também tá tudo a ver.
Nervosa: um blog onde os comments são muito melhores do que os posts =)
Lançamento do livro da super gracinha Gabriela Brandalise, jornalista, escritora, gente boa e bonita, um doce, locutora da e-Paraná, pessoa das mais queridas desse mundo. Estou curiosa pra ver o que essa menina anda inventando. Olha só a Gaby!
Esse recado está dado. Vamos lá ver os outros? Eu vou.
A técnica de judô olímpico brasileiro, Rosicleia Campos, desabafa em Londres:
"O povo brasileiro é ignorante."
Não li a notícia, não sei o que rolou. Mas concordo plenamente com a Rosicleia.
Na imagem, a treinadora, mostrando o sovaco antes de zarpar pra Londres, abre aspas "posando para o projeto Relax Olímpico - O descando dos deuses, idealizado por Zeca Santos, que vai virar livro e exposição" fecha aspas.
A legenda (bem como a imagem) é do site Extra, da Globo ponto com. Segundo o redator, o Zeca Santos vai virar livro e exposição. Caracoles!
Rosicleia, tu tá certíssima. Taí a Grobo que não te deixa mentir.
Do mesmo site, imagem do nadador Cesar Cielo:
Cesar Cielo e sua toalha de golfinho
Puotz, será que não era: "Cesar Cielo conferindo seu golfinho"?
Não entendo de esportes, não acompanho esporte nenhum. Mal e porcamente fiz na minha vida (tenho feito) musculação e natação. Só pra manter a forma, nem pensei em benefícios outros, pois como vocês estão cansados de saber, sou uma criatura profundamente superficial.
Sou daquelas que só acompanha um lance ou um personagem excepcionalmente bom, o suficiente pra saber o seu nome e o seu esporte: Muhammad Ali, Sugar Ray Robinson, Rocky Marciano, Mike Tyson, Eder Jofre, Popó, Anderson Silva, Ayrton Senna, Schumacher, Pelé, Garrincha, Ademir da Guia, Leônidas, Zico, Taffarel, Dino Zoff (uia), Maradona, Romário, Zidane, Beckham, Messi, Nadia Comaneci, Michael Jordan, Phelps, Oscar, Giba, Daiane dos Santos...
Enfim, misturando passado e presente, lenda com gente que vai virar lenda, com gente que quase virou lenda, esporte olímpico com briga de galo, o que eu quero dizer é: não entendo nada, não acompanho nada, só sei das highlights. E alguma coisa sobre o Coxa, claro.
Por aí se vê que eu não acompanho Olimpíadas nem Pans da vida, nem nada. A não ser os destaques. Pois bem. Então aí vão dois, que eu captei destas Olimpíadas.
O primeiro, porque achei o maior gato, olha a profundidade da coisa, metafisicamente falando. Trata-se do velocista norte-americano Ryan Bailey, que fez 5º na final dos cem rasos. Sorry for him. Não deu pódio, mas dá muito pé. Como eu disse, não ligo pra esporte, tá limpo.
Easy, babe. A gente espera.
O segundo é realmente assombroso, não só se falando de techno, mas também de valor humano. Trata-se do Oscar Pistorius, velocista que correu a final com o Bailey, aliás. É o atleta sul-africano com prótese nas duas pernas, uma versão real/parcial do homem biônico, digamos. Houvesse um pódio moral, o ouro era dele.
Pistorius tem um discurso bacana, é uma simpatia. Um cara bonito com uma personalidade admirável, que o fez superar - sobrando - muitas barreiras que a vida podia ter-lhe imposto. Acho simplesmente fascinante a imagem abaixo, das pernas do velocista entre os demais competidores. Fascinante pela vitória, pelo desprendimento, pela energia boa que vem desse cara. Adoro. Pra mim ele tem as pernas de um super guerreiro, tipo Star Wars.
Incrível o que se está desenvolvendo no campo das próteses. Os caras já estão pensando em como compensar a rigidez da perna artificial, com uma articulação que imite a flexibilidade proporcionada pelo joelho. Se você lê Inglês, vale a pena conferir este artigo. Uma bênção, de fato, no meio de tanta porcaria que rola neste mundo.
Personalidade de muitos milhões de dólares
Pistorius:
"A única deficiência na vida é uma atitude negativa".
Estou trocando emails com um amigo, até essa hora da madruga.
Ele com os problemas dele, eu com os meus.
Now just like you I sit and wonder why
You've got you troubles, I've got mine
Li umas coisas que escrevi pra ele. Pareço outra pessoa, alguém que não conheço:
Veja você, estou com 3 tarjas pretas na cuca e não consigo dormir. Um antidepressivo, um ansiolítico e um sonífero. Outro dia passei vinte horas escrevendo direto, desde as sete da noite até o dia seguinte, durante o qual não senti sono nenhum. Pode isso? Estou enlouquecendo, cara. Nunca durmo antes da 4, 5, 6 da manhã, até umas 7:30, 8:00, 9:00 horas no máximo. Um pavor quando acordo. Não queria acordar. Não sei mais o que fazer.
Não aguentei sem afanar mais uma imagem que a Índia postou no Cacto Bola. Olha que o comichão durou dias. Aliás, o título deste post é a legenda da Índia, afanada junto. Morri!
Mas antes, um intróito:
Lembram how stylish sempre foi o meia superstar do Manchester United, David Beckham? Verdadeira delícia ver seu cabelitcho cada vez que o belo mudou. Pra refrescar a memória:
Wow! Quantas vezes eu quis estar na pele daquela magrela boba da Posh! O Becks ia ver o que é spicy... But (sempre há um mas), o post é sobre a imagem que eu afanei do blog da Índia:
Que tal o estilo pinto de cachorro que acabou de mijar?
(And yes, I am very good at being mean!)
E agora, para algo completamente divertido, vídeo do Becks surpreendendo o povo numa cabine fotográfica, a convite da Adidas, matando do coração os meros mortais:
Todo mundo diz que a "mardita" mata, no entanto olha aí o Larry Hagman, de boa, continuando a saga de JR Ewing, um dos grandes lazarentos da telinha. Pra quem tem saco de assistir o reboot de Dallas, congrats. Eu é que não. Ainda mais na TNT, um dos canais mais cuzoes da tv-acabo.
Fui criada num ambiente xiita, onde ser pinguço era uma das maiores desgraças possíveis. Eu morria de dó: quando o Larry, como "Major Nelson", o charmoso astronauta da Jeannie, (cujos ripleis minhas irmãs curtiam na década de 70), aparecia na telinha, o nosso aiatolá doméstico atacava, com voz tonitruante:
- É um cachaceiro! Um vida torta!
Minhas irmãs se olhavam de soslaio, suspirando caladas, olhos espichados pro Major. Depois vinham comentar comigo, em voz baixa:
- Ai, que pena que o "Major Nelson" bebe! Será que ele bebe muito?
Como se isso fosse mudar alguma coisa na vida delas... Oh, gosh! Como a gente sofria.
Mas, dada a situação, fica a pergunta: será que ele bebe muito? Tá bem na photô, se for o caso. Muito melhor que sua parceira Jeannie, a Barbara Eden, que nasceu em 1934 e ainda achou boa ideia turbinar os petchos no século XXI, olha se pode:
Chapeuzinho Vermelho perguntaria:
Vovó, como é que seus petchos são tão grandes... e não caíram que nem a sua cara?
Sei. Vocês pensavam que o lobo era mau, né? Má sou eu!
Ah, tem dó! Ajeitar os peitos, ainda que fosse. Mas precisava usar esse decote? Mesma coisa que um septuagenário andar de sunga pela praia, com um implante no dito cujo.
A diquíssima foi bem mandada pelo colega (ush!) Jopz, o rei das bicicletas. Curti muitão e tô repassando pra vocês. Sem saco pra elaborar e já longe de meia-noite no jardim do bem e do mal, vou tacar um paste catado aqui, que eu copidesquei porque tava ruinzinho demais:
Cheyenne (Sean Penn) é um dino do rock, de 50 anos, tipo Alice Cooper, acho (não entendo chongas de rock, só estou me baseando no make do cara) afastado dos palcos há mais de duas décadas, refém de sua própria fama, vivendo de renda, deprimido e angustiado.
Quando recebe a notícia que seu pai - que não vê há 30 anos - está muito doente, vai visitá-lo em Nova Iorque, mas chega tarde demais. Decidido a encontrar o algoz do seu pai no campo de concentração de Auschwitz, ele sai em busca do mesmo pelos Estados Unidos.
A historinha é meio déjà-vue pro meu gosto, e o diretor é o italiano Paolo Sorrentino. Não sou chegada em diretor italiano mas, Sean Penn e Frances McDormand valem o filme. Além do Judd Hirsch (aquele ator que você nunca lembra do nome mas já viu em trocentos filmes), ótimo.
Tô loka pra ver. Isso já deve ser uma boa indicação, modéstia às favas.
O Sean é um espetáculo. Pra começar por conta daquelas biabas que ele andou dando na loka da Madge. Politicamente incorreta, eu? E ela?
Quem vir antes faz favor de mandar feedback, valeuz?
Curti o make do Sean. Ficou bonito. Loved the lipstick.
Tô mimi de rir com o post do Hiena sobre a Tia Xu. Aliás não só a medonha como também a outra despirocada (ou seria desrirocada?) Sara Sheeva. Que parelha, meo! Vejam lá. É parrebentá.
Não, não é um trio de travecos. São Sara Sheeva (ex-Riroca), Nana Hara e Zabelê, as três nada cachorretes (aqui) filhas de Pedro Aníbal de Oliveira Gomes, o “Pepeu”, e Bernardete Dinorah de Carvalho Cidade, a "Baby Consuelo", depois Baby do Brasil, depois sinistra ministra da coisa chamada Ministério do Espírito Santo de Deus em Nome de Jesus. Olha a zoação pra cima do Jeez. Acredite quem tiver fé demais: tá tudo convertido. O sangue tirado dos dizimistas de Jesus tem poder!
Aleluia, ministra! Visu detonado detonou.
Cambada de dentudas do Demonho!
Olha só o que o jaguara do Jopz postou na Sexta Feliz do Base... Quero que vocês vejam por que ele gosta tanto de ciclismo. Esportista, hein? Pedala, Jopz! pedala! Ou seria pelada, Jopz! pelada?
Razão tinha Vó Canda: Êta bicho sem-vergonha que é ôme!
O que torna uma mulher vulgar? Trajes extravagantes e justos? Maquiagem berrante? Piercing e adereços similares, ar debochado, palavrões? O que é pior numa mulher, falta de educação, mau-humor, frigidez, arrogância, ignorância? Um amigo quando soube que eu usava um piercing no umbigo gritou “Déééooos, NÃÃÃO!” E todas as vezes que a gente se encontra ele diz que se recusa a acreditar que habita uma bolinha de metal na minha barriga porque definitivamente não combina comigo. Também faço uso de palavrões, mas há momentos e pessoas para isso. O que torna a mulher vulgar abarca dois aspectos, o tratamento dedicado a aparência e o comportamento. O julgamento varia de pessoa para pessoa, enquanto há homens que abominam unha decorada com florzinha, podem existir os ditos que achem um charme. Eu não conheço nenhum, mas deve existir. Enfim, todo mundo estabelece critérios para definir o que é vulgar, inaceitável no outro com base nos seus valores, simples assim como fazer pipoca no micro-ondas.
Feio Belo te oferece uma rosa branca.
Há, ÓBVIO, os homens vulgares nos dois aspectos supramencionados e que em minha opinião, quanto à aparência são roupas cheias de enfeites ou camisetas com frases “Professor de sexo: primeira aula grátis”. Por que uma pessoa dessa não se joga em frente a uma carreta? Não me refiro às camisetas nerdsporque se tem uma coisa que eu curto são camisetas nerds. Calça saruel, cheia de bolsos, cordão de prata, cordão de ouro da espessura de uma jiboia (a não ser que o cidadão seja pagodeiro, aí sim é perdoável. Ou não!), não tem a menor condição! Óculos escuros espelhados-azulados me causam espasmos. Camisetas de times de futebol são aceitáveis, mas há ocasião. Eu vi e muita gente já deve ter visto um casal em que a moça está vestida como uma lady e o cara com uma camisa de time de futebol (se for Flamengo então é pracabá!) e pior é quando é falsificada-desbotada-cheia de fiapos. E o que dizer daqueles que exibem peças com etiquetas de marcas famosas mais fajutas que Ray-Banda 25 de março? Mas ainda creio que a aparência é um pormenor diante de comportamentos desagradáveis como, por exemplo, fazer perguntas indiscretas e destratar o garçom gratuitamente, ou seja, o mal educado, o pouco cavalheiro. Tá certo que as mulheres queimaram sutiã, mas não significa que os gajos não possam ser gentis e nem me refiro a puxar cadeira ou abrir a porta do carro que, aliás, acho hiper-estranho que um cara saia do carro enquanto eu o aguardo abrir a minha porta. Não sei se sou insensível, mas acho bem desnecessário esse lance de ditos abrirem a porta do carro e puxarem cadeiras, no entanto, há gentilezas masculinas que devem ser praticadas. Homem babaca é difícil tolerar, esse é o exibicionista, o ignorantão, o infantil, exemplo, o que tuna carro ou berra que só bebe uísque importado da Conchinchina e ouve pagode.
E tenho dito!
Meu comment sobre esse post da Índia:
Vou te contar uma coisa: estou passando por uma deprê do tamanho da hipocrisia humana, não acho graça em nada. Mas tenho rido montanhas com os seus posts. E especialmente com as imagens que vc posta. Onde - carajos - vc achou essa imagem do Horroroso "ofertando" uma icônica rosa branca???
A legenda devia ser: "Enfia no rabo!" ahahahahahaha. Combina com o coiso.
Atenção, gurias, quando estiverem muito pra baixo pensando que não têm um namo romântico, olhem essa imagem e pensem: a situação podia ser muuuito pior... argh! vomit!
A imagem eu chupei do excelente blog Cacto Bola, da Índia, lá de Rondônia, minha mais nova ídala. A guria é megaengraçada e brilhante. Eu, com toda a deprê que o boy magia Deus me deu, consegui rir escandalosamente com as ideias da Índia. Ela é ótima. Amiga do Jopz e mais nova seguidora do Nervosa. Valeu muito, queridão, queridona! Vão lá, crianças.
Benicio Del Toro, 45. Excelente. Lembram do Jean-Paul Belmondo? Mesmo estilo: homem feio que agrada em cheio. Um tipo de feiúra macha, se é que vocês me entendem. Coisa que mexe com uma mulher. Assim: homem que é homem mesmo, não tem que ser bonitinho. Mas tem que ter essa pegada de feio-bonito-charmoso, ao natural, não-tô-nem-aí-pros-Brad-Pitt-da-vida, quer ou não quer? decida-se minha filha, que eu tenho mais o que fazer.
Opa!
Acabo de ver com ele um dos melhores filmes da minha vida. Num canal bem cuzao, o Cinemax, assim, nem sabia que ia rolar. 21 gramas. Escrito pelo Arriaga, dirigido pelo Iñárritu. Muitíssimo bem escrito e dirigido. E interpretado. Sean Penn, Del Toro, Naomi Watts. Uma trama que eu adoraria ter concebido com minhas próprias e mui queridas pequeninas células cinzentas. Esperta, eu, hein?
"Dizem que todo mundo perde 21 gramas ao morrer. Vinte e um gramas. O peso de um beija-flor, de uma barra de chocolate. Quanto é isso? Quanto se perde ao morrer? Quanto se ganha?"