sábado, 19 de maio de 2012

Marcha para o raio que os parta

Centro Cívico fechado. Inácio Lustosa, adjacências, tudo fechado.
Atravancado de material humano andante (e cagante) nao pensante.

Resultado: táxi nao pode pegar encomenda na Pasta Buona (Inácio Lustosa) e trazer aqui (Centro Cívico).

Ruas parecem formigueiros.
Carro nao passa. Gente nao passa. Só o tempo passa.

A burrice também nao passa.
Nem a sanha dos ordinários que exploram o nome de Jesus pra arrancar os caraminguás da plebe ignara.

A imbecilidade da plebe ignara nao passa.

Mas, se a marcha, como exploradores e explorados dizem, é pra Jesus, eles nao deviam morrer todos?
Tipo Jim Jones. Grande Jim Jones, Deus o tenha.

Como se chega a Jesus sem se estar morto?

Imagine o Centro Cívico, Inácio Lustosa, Mateus Leme, imediaçoes, tudo cheio de zumbis, marchando pra Jesus.

É  isso o que acontece no sábado de hoje, na aprazível (outrora, talvez) cidade de Curita, no bundástico país dos carnavalescos e dos crentes que coabitam na paçoca.

Plebe ignara, vá pra Jesus. Mas vá, não fique encanando o Centro Cívico.

Ou vá pro diabo que os carregue, pro raio que os parta, tanto faz.
Só não fique encanado o maldito Centro Cívico.

Paspalhos horrorosos.
Tomara que chegando lá, na  morada de Jesus, vocês tomem o maior pé na bunda.

Daí, só nao voltem pro Centro Cívico. Vao pra ponte que os partiu.
Sequelados horrorosos.

Isso, pra nao mencionar o lixo sonoro que eles atocham nos educados e jazzísticos ouvidinhos da gente.
Horrorosos horrorosos.


Olha o tipo do cartaz: Vem aí... reticências... tcham-dam...
Jesus virou atraçao do Faustao.
Sem noçao.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O que você acha?