quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Emily Dickinson, com beijos do Beco (à propos de Clara Averbuck)

I'm Nobody! Who are you?

Are you – Nobody – too?


Then there's a pair of us?


Don't tell! they'd abanish us – you know!

How dreary – to be – Somebody!


How public – like a Frog –  


To tell one's name – the livelong day –  


To an admiring Bog!





Não sou Ninguém! Quem é você?

Ninguém – Também?

Então somos um par?

Não conte! Podem espalhar!

Que triste – ser – Alguém!

Que pública – a Fama –

Dizer seu nome – como a Rã –

Para as palmas da Lama!

2 comentários:

  1. San,
    Emily Dickinson, Sylvia Plath, Elizabeth Bishop (centenário este ano)
    mais Marianne Moore as maiores poetas americanas, do not you agree with me ? Bálsamo para neutralizar por momentos a estupidez, a ignorância, a vulgaridade, a violência, a falta de gosto e de cultura que nos cercam, que nos assolam.
    Obrigado pelo poema.
    Bjs do
    Dico

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  2. Olala, monsieur Dicô

    Bom tê-lo por aqui.
    E, sim, essas feras que tu menciona...
    I couldn't agree more.

    Haja bálsamo, hein, amigo?
    Tem de pedir em barris.

    Mas agradeçamos ao meu bródi Beco Prado, que mandou a lembrança da Emily. Becão, tb poeta, manda superbem.

    Bisous, chéri

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