Droga, ainda não foi desta vez!
Já vi uma coisa: quem tem amor à vida, vive na corda bamba pro outro nível. Quem não tem, tá safo por aqui.
Esse tal de Deus é um engraçadão, mesmo. Seu divertimento é contrariar a gente.
Falar nisso, você acha mesmo que a gente é filho de Deus?
Cartesianamente, se a humanidade é essa podreira, e a gente 'somos' a imagem e semelhança de Deus, então Ele é o quê? Uia!
Não, vocês não tem noção da bobajada que eu fiquei elucubrando no hosp.
Pudera!
Desci aos infernos e no terceiro dia ressurgi dos mortos.
Sim, talqualmente aquele (sic) personagem célebre.
Foi uó!
De duas coisas eu me
cuvenssi:
1. o Sus não devia existir
2. pobre tem mais é que morrer mesmo
Explico: paguei a Unimerds por trocentos anos e nunquinha da vida usei. Grana que foi pelo ralo.
Pegue a maior mensalidade que tem pra gente acima dos 30 e multiplique por 200 meses e você terá ideia do troco que a estúpida aqui deu de mão beijada pra aqueles espertalhões.
Belo dia fique sem meus dois empregos, por obra e graça do Gardenal com Pinga, mais outro fdp, com ele mancomunado, para o qual eu trabalhava (Paulo Urbs e Rics Riva conhecem bem a estória). Não que eu fosse partidária dos sacripantas, eu nem sonhava que as coisas eram como eram. Tipo, sidei, meo.
Aí, claro, primeira coisa, cancelei a Unimerds.
Quando me empreguei de volta fui atrás deles pra renovar meu contrato. Eles pediram um afrodescendente com cachimbo e tudo, porque claro, eu estava mais perto de expirar o prazo de validade, e os caras não jogam pra perder. Moral: não renovei porcaria nenhuma.
Bem, mas, também nunca precisei de grandes reparos. Sou tipo assim, um Volkswagen. Se bem que em certos aspectos me considero humildemente uma Brastemp (espumem, meus detratores, morram de nojo!).
Até que - as you all know - de repente, não mais que de repente, me vi com o Fritz (meu joelho esquerdo) bichado.
Encurtando: pra operar partica ia sair uns 5 mil ral. Pra ir pelo Sus ia sair 2 mil ral. Adivinha.
PQP! Nunca mais en la merde de ma vie!
Isso porque a powha do Sus não tem o equipamento necessário, então você tem de pagar o aluguel do dito.
Isso porque a gente trabalha só quatro meses por ano pra pagar impostos pra esses bandidos, que mandam e desmandam na powha do Sus. É pouco, remadores de Ben-Hur, é pouco.
Mas então, resumindo, tive que me embrenhar com o populacho, ai.
Nada mais constrangedor.
Não pelo populacho em si, embora seja punk, mas pelo desrespeito com que o populacho é tratado.
A começar pelo nome que lhe dão, mix de popular com escracho.
Tirei do episódio as duas conclusões, já bastante remoídas, que enunciei acima:
1. o Sus não devia existir
2. pobre tem mais é que morrer mesmo
E aí entra Deus, esse pândego. Fazendo a pobraiada sobreviver. Pra dar mais trocentas entradas no Sus antes de ir abraçar o Genésio e depois ir se hospedar definitivamente na casa do Capeta.
Vamulá, escravos! Quatro mesinhos por ano não dá nada. Rema e não bufa!
Vamu soá os suvaco aê, galé!
* * * * * * *
Enquanto isso, na Casa da Mãe Joana, também conhecida como Palhaço da Auvorada...
Sai Marisa Lerdícia e seu galinheiro, e entram as plastificadas-botocadas Arilda e Dilma Jane, parentelhas da Presidanta.
As dilmetes, uniformizadas até na plastificação: Arilda (titi) e Dilma Jane (mami). Isso aí promete!
Prioridade 1: siliconar os muchibinhas! Façam-nos o favor, já que a gente vai ver isso na mídia por uns oito tristes anos. Imagine até lá, como estarão essas coisicas, irra!
Pra provar mais uma vez a Lei de Smurf, as Dilmetes vão deitar e rolar no Palhaço da Auvorada, a título de pajear a dentuça. Como diria o Seu Creysson:
Lerdícias aguóra em dózie drúpia!
Justiça seja feita: quando Marisa Lerdícia decidiu erigir um galinheiro no Palhaço da Auvorada, ela estava declarando publicamente (a gente que não teve sensibilidade pra perceber) o que os Golden Boys já diziam, nos idos de mil novecentos e Suzana Vieira:
Eu não vou mais trabalhar, só vou criar galinha
Carteira e Conta Bancária, duas das mais robustas penosas
do galinheiro de Marisa Lerdícia.
Penosas pra nós, contribuintes, ca-la-ro.