Esta noche epêro que Boca toque el horror parriba del Coringón!
Atualização (23h53): 1 X 1 foi o resultado na Bombonera. Bacana o gol do Romarinho. Como é bom ver jogo em que todo mundo sofre e você só se diverte. Quarta que vem tem mais.
David Giuntoli, o detetive Nick Burkhardt, da Polícia de Portland, descendente dos Grimm dos contos de fadas. Curto mutcho o seriado. Que além do elemento Grimm - do qual eu sou fã desde que fui alfabetizada - tem um roteiro legal, um humor suave com a ajuda de Silas Weir Mitchell, o Monroe, um Wieder Blutbad boa gente pacará. Chegando ao fim de temporada, ai que raiva.
Mas de tudo isso, o que eu entrei aqui pra dizer mesmo é: bem que rolava um fabuloso Grimm desses, fantasiando as noites curitibocas aqui pelo Centre Civique.
Orelhas coladinhas, nariz perfeito, queixo delicioso e boca... bem, não exatamente a que eu curto mais no mundo mas, quem não tem dono, caça com gato. Dava pra fazer mó festa *ai*
Na sexta à noite, quando vim pra camona, estava rolando na telinha o Catch Me If You Can, com DiCaprio e Hanks, que eu assisti pela 3ª ou 4ª vez, sei lá. Adoro, os dois e a história do genial Frank Abagnale Jr, evidentemente muitíssimo mais carismado na telona pelo supergracinha do Leo.
Hoje, comentando com meu teen o quanto eu curto esse filme, ele botou pra rodar pelo Netflix o documentário de Mariana Caltabiano sobre o filme Vips - Histórias Reais de um Mentiroso, no qual Wagner Capitao Nascimento Moura vive o supervigarista brasileiro Marcelo Nascimento da Rocha.
Impressionante! Marcelo Nascimento, tanto quanto Frank Abagnale, é uma figura simpaticíssima, sujeito articulado, raciocínio veloz, papo beleza e aquela coisa da genialidade, pra mim a característica sedutora nessas personalidades, de conseguir pegar qualquer assunto no ar e desenvolvê-lo com agilidade e lógica, como quem é versado, e com isso enrolar figurinhas espertas.
Esses caras sao capazes de fingir aptidao pra atividades que, pra maioria de nós mortais, seriam impensáveis de se tapear.
Os dois se meteram com avioes, sendo que Marcelo Nascimento aprendeu a pilotar quase que só de olhar como se faz. O Abagnale se fez passar por piloto da Pan Am por dois anos. Sabe lá o que é enganar no serviço por dois anos? Eu nao conseguiria fazer isso nem como a tia do cafezinho.
Abagnale foi, além de "piloto" da Pan Am, professor de Francês - sem ter estudado Francês - médico e advogado. Nascimento se fez passar por baterista do Engenheiros do Hawaii, dono da Gol Linhas Aéreas, cabeça da rebeliao de Bangu, dando declaraçoes pra tv como se fosse esquemado com o Comando Vermelho e tal. O lóke se metia com a bandidagem sem medo. Enquanto piloto, trabalhou pro narcotráfico, com pessoal ultra barra-pesada e se dava de boa, chapa de todo mundo.
Nem Abagnale, nem Nascimento sao violentos. Ficaram nos 171 da vida.
Pra mim, uma das mais curtíveis cenas de Prenda-me é quando Frank Jr chega ao aeroporto vestido de piloto e cercado por oito comissárias de bordo lindíssimas, ao som de Come Fly With Me Again, cantada pelo outro Frank, o Sinatra. Showzíssimo, especialmente considerando o glamour que era a Pan Am na década de 60.
Agentes do FBI: "Você viu a loura da frente?" "Eu devia ter sido piloto!" "Exatamente!"
Já do nosso vigarista, o lance mais curtível é o olé! que ele dá no mascarado do Amaury Jr, fingindo ser um dos donos da Gol num evento carnavalesco vip em Salvador (vídeo no final do post). No documentário você rola de rir, que nesse carnaval, Ricardo Macchi, o eterno Cigano Igor, é enrolado por Marcelo e vira "secretário" dele.
Dica: veja os dois filmes (ou reveja) e confira o que esses caras sao de papo firme, cara-de-pau, destemidos e engraçados até. Se todos os bandidos fossem assim, tava pra lá de bom.
Os caras sao viciados em adrenalina, e isso é patológico.
Amaury Jr: "Leve o nosso abraço ao Constantino e a toda a diretoria da Gol".
Sem querer descer a lenha na Ju Paes, que é gracinha demais e está estrelando a Gabriela nova da Grobo, mas eu sempre tietei a nossa Soninha Braga. Negócio seguinte: boniteza é uma coisa, sensualidade é outra. Mulé que tem as duas, aí sim. A diferença é que mulher sensual nao transforma a cena em baixaria, encanta. Mas isso nao se aprende na escola. Sensualidade nasce com a gente. Ou nao. É que nem cheiro, uma coisa personalíssima. E muito power.
Né, Egípcio?
Putz, o que eu joguei isso com os meus piás!
E quantas vezes me enrasquei nessa de botar meu Bomberman no cubículo errado e: buemba!
Meu teen sempre foi tao aviao, que no fim a gente ficava com raiva de jogar com ele.
O pestinha juntava todas as coisas legais, e tacava trocentas bombas nas fuças da gente, sem pestanejar, era um massacre insuportável.
Hoje, depois de muito que a gente nao arrisca um Bomber, ele me mandou essa imagem, em homenagem a uma suprema caca que eu fiz e que está me consumindo.
Humor negro, né?
Mas, nao. Ele teve a meiguice de botar uma legenda animadora pra maman:
Vocês ainda tem aparecido por aqui, mesmo quando eu estou zumbizando. Legal. Valeuz, hein?
Caras, tô maus
Vou contar uma coisa pra vocês: eu sempre tive uma vida de merda. Sempre, sempre, sempre, desde pequenininha, menina, mocinha, mulé etc etc chega. Tanto que, vocês sabem, eu não tenho amor pela vida, acho uma coisa pavorosa ter que viver.
Eu seria a mulher ideal pra fazer aquele tipo agente suicida, sabe? Aquela mulher lindona, perigosa e phodástica, sempre escolhida pra uma missão ultra radical, ao fim da qual ela tem 99% de chance de amanhecer olhando o dedao do pé. Pra eu ser isso, só faltava ser lindona e phodástica. Perigosa eu sou. Pelo menos pra mim mesma, vocês nao tem noçao.
Falando do meu suicídio
Eu nao sei se existe isso: gênero de suicidas. Se nao existia, acaba de ser criado. Porque assim, DIZEM - nao sei - que o suicida nao desiste, vai em frente até cumprir seu intento.
Cá entre nós, respek. É preciso ser muito macho pra se matar. Ninguém pode com a vida - ou com a morte - de um suicida. O cara vai tentando, tentando, tentando. Quem aguenta ficar de butuca nele esse tempo todo? De repente ele atinge a tentativa bem sucedida. Aí sai vitorioso, ostentando a própria vida como um troféu. Ou a própria morte, no caso.
Eu já pensei nisso zilhoes de vezes. Nunca cheguei às vias de fato. Cagona, ridícula.
Mas entao, eu dizia gênero de suicidas. Acho que tem disso. EU, me acho uma prova disso. Eu sou uma suicida emocional. Acreditem: o pior tipo. A gente pode morrer zil vezes que nao acaba nunca, só vai ficando cada vez mais truvelada da ideia. Eu estou atingindo a excelência nessa habilidade.
Vocês podem nao saber, mas a cada dia que entram aqui, estao botando sua mente desprecavida nos domínios de uma zumbi emocional. Estejam avisados. Depois nao me venham de coisa.
Yes, I can!
Fui hoje ao psiquiatra, ver se ele dava um jeito nos meus demônios. Mais de uma hora de papo com o cara. Legalzao ele. Nao vao pensando que, porque o cara é shrink, eu já vou achando ele legal. Acho nada. Mas esse foi legal. Só que nao pode me tratar, porque, pelo que eu entendi, já tem muitos dos meus demônios se tratando com ele. Fica aético.
Entao ele me despachou pra uma psicóloga. Nao sei se vai rolar. Meu caso tem que ter receita apreendida na parada. Mas pra falar a verdade, acho que nem isso resolve. Essas bolas nao me atingem. Tenho a couraça de aço do Batfino, só que por dentro.
Mas verdade, gentem, eu continuo querendo desencarnar. Só falta, de castigo, eu ficar que nem o véio Nima, que enterrou a filhota de 80 anos. Rats!
Deus me perdoe, se Ele existe. Começo hoje o countdown para o meu suicídio. Cansei de viver. Aliás, cansei nao. Faz tempo que estou cansada. Apenas agora a coisa chegou num ponto em que nao tenho mais como continuar.
Por que isso é entao um diário, e nao uma carta? Porque a partir de hoje começo os preparativos para o meu suicídio. Nao quero nada de espetacular, horripilante, que fique gravado na memória das pessoas, de quem me encontrar depois de morte. Quero uma coisa limpa e sossegada.
Pensei em enfiar a cabeça num forno e abrir o gás. Será que assim se morre fácil, sem dor ou sensações horríveis? Como se fosse um sono sem volta?
So, if this show teach you anything, it should teach you how to respek everyone: animals, children, bitches, spazmos, mingers, lezzers, fatty boombahs, and even gaylords. So, to all you lot watching this, but mainly to the normal people, respek. West side.
Tem esse filminho com a Diane Lane e o John Cusack, que vive reprisando na tv.
Toda vez que ele é anunciado a minha imaginaçao fica repetindo, repetindo, repetindo, como num disco riscado, que se o anúncio fosse feito por mim, teria um não antes do goste, ca-la-ro.
E pensando nisso, na coisa do anúncio, chego à conclusao de que eu devia tentar colocar um anúncio desses pela aí. Ou antes, me colocar, com um anúncio desses pela aí.
Aí, fico me perguntando o que leva alguém a colocar seu curriculum nessas paradas de encontros sentimentais. Desespero de causa? Na real? Deve ser.
Mas tem mais coisa aí. Nao é só desespero. Ou é um desesperão, maior que o orgulho da pessoa. Eu não me habilito. Meu orgulho é uma entidade com vontade própria e forte.
Well, valeu o papo. Vou dar uma dormidinha, que já são 05h15 e daqui a pouco tenho que levantar.
Mas vou bolar um anúncio. "Que goste de gatos", que tal? Ia restringir bastante.
O amigo conhece esse tiozao? Nao? Pois esse é Tom Clancy, o cara que criou o personagem Jack Ryan, agente da CIA, que originou os sucessos da telona Caça ao Outubro Vermelho (1990), Jogos Patrióticos (1992), Perigo Real e Imediato (1994), A Soma de Todos os Medos (2002) e muito mais coisas, montes de livros, peças teatrais etc.
Como se nao bastasse, o cara ainda tem suas histórias servindo de roteiro pra uma porrada de videogames totalmente curtidos pela piazada, entre os quais, Splinter Cell, Endwar, Ghost Recon, H.A.W.K., Rainbow Six e outros, uma franquia com mais de 50 títulos, entre ruinzinhos e ultramegablaster bons.
O último Rainbow Six que meu teen me mostrou, fiquei besta, achei simplesmente ridículo. Como entretenimento, como peça tecno de game, é de cair o queixo. As empresas desenvolvedoras tem que ser uma melhor que a outra, entao o resultado dos games de última geraçao é simplesmente fantástico. Melhor que muito filme com gente.
E mister Tom Clancy, que de autor de livro que virou filme foi se enfronhar no mercadaço de games, era um simples professor de Inglês em Baltimore, que depois foi tentar a vida como corretor de seguros, imagina. Hoje provavelmente nao tem onde enfiar seus milhoes de dólas.
Ó a cara do cara na fotenha: parece um sapao. Pois virou o príncipe da bufunfa.
Yup. A guerra fria rendeu muito pra quem soube lidar com o que restou dela.
O que me resta dizer?Que vou continuar comprando os games do Clancy pro meu teen? You bet!
Coisa um: este es el cara, puta que los parió! Nada mais há que se falar, showzíssimo.
Coisa dois: Adrien Brody, como Manolete, perfeito em muitos aspectos, inclusive na característica que a namorada do verdadeiro matador Manuel Rodriguez Sanchez lhe atribuía: é o homem feio mais bonito da parada. O magro tem um baaaita charme. Fico vendida. Ainda mais magro coxudo: não tem pra ninguém. Tudibom. Nao sei se a bundinha que aparece na tela é dele. Em todo caso, takes totalmente ótimos. Ai, o que é que tem com torero, que mexe tanto com a fantasia da gente, hein? Uns broncos da ideia, que maltratam os pobres bichos... Deve ser nossa atávica paixao pelo troglodita que persiste em todo homem. Só que, com bunda dura, zero barriga e cintura de toureiro, obviamente. Hmmm... naaada mals.
Coisa três: pode uma coisa dessas? O que é que essa gente come no café da manha, ou sei lá? Nao que eu queira a receita, muito pelo contrário. E o reio, firme. Sério, nao existe nada mais injusto que pai enterrar filho. Mas nessa altura do campeonato, isso chega a ser obsceno. Desencarna, reio!