Depois que o Solda postou, a Lina Faria postou, todas as mulheres do mundo gostariam de postar e apostar, por que não eu? Então aí vai, para o gáudio das moças de coração vermelho de paixão, ele inteiro

Arte surrupiada do Solda (deixa, Sol? amor? lindinho?)

Seus olhos giraram até encontrarem os meus.
Meus olhos pediram replay
e, em vez de dizerem adeus,
seus olhos disseram quem sabe,
não sei.
E eu fiquei meio assim,
entre o olhar de Bogart
e o ar de Errol Flynn,
aflito pra ver
seus olhos saírem de pan
pra zoom in.
Mas, quando olharam pra mim outra vez,
só disseram talvez amanhã,
qualquer hora entre o não e o sim.
Confesso, você me surpreende
com esse The End
sem fim.

 Paulo Vitola

Amo este poema especialmente, justo porque, além da evidente qualidade literária, fala de duas das minhas paixões de menininha, o bucaneiro Flynn e o sedutor Bogart, e joga tão gostosamente com o jargão cinematográfico que o Paulinho -bóvio!- tão bem domina.

Paulo Vitola disse... (no blog do Solda)
Essa é a letra de uma canção que escrevi em parceria com o Reinaldo Godinho. Está gravada no CD "Cantares". Os autores dos 10 primeiros comments ganharão um exemplar do CD de presente, em solenidade a ser marcada oportunamente. Depois, prometo responder a cada um dos comentários, com o maior prazer.

E agora a Lina e eu estamos na corrida dos comments para ver quem arremata todos os dez cds e vai para a solenidade de entrega. Private session, if you know what I mean. A Lina, parece, dispensa até o red carpet...