Aqui, neste espaço,
que passo e repasso no olhar,
com tudo que a gente arruma
e a vida costuma arrumar,
uma verruma de aço
perfura a caixa de ar.
Voa um sanhaço onde foi a sala de jantar.
Seca o bagaço da fruta que não saberei.
Onde estive então?
Em que bonde estarei?
Sério, gente: tirante a minha tietagem, como não postar um primor desses? Olha bem pra esse poema, entende bem ele, capta os detalhes de ritmo, cor, intensidade, motivo, intenção e resultado. Sim, tem tudo isso nos poemas do Paulo Vitola, além do sonho. Como já disse e repito, ninguém faz como ele faz.
Afanado do blog do Sol, que detém a hegemonia sobre os poemas do meu poeta favorito entre os mais excelentes. Afaná-los-ei sempre. A não ser que outra providência se cumpra, tipo, eu usucapir todos os originais, hein? Sonhar não ofende, ofende? Aos ofendidos, as batatas, haha. Ei, eu ainda não terminei esse post, vou procurar uma imagem que está na minha cabeça maluca e volto já. Vão curtindo.
E aqui bem aplicada também a "mesóclise jurídica" da Dra. San.
ResponderExcluirhe,he,he,he,he,he...
Bj
Well, ainda que não muito certa sobre a minha mesóclise jurídica, agradeço o aqui bem aplicada, haha. Bj também, Doc.
ResponderExcluirPode tietar à vontade, San, a causa é justa. Não confundir com a calça é justa, rsrs...
ResponderExcluirOie, Lee!
ResponderExcluirSempre uma honra tê-lo por aqui, Mr. Hatman. Entre a produção de "Eu e Meu Chapéu" e "Solda Cáustico" (os que eu sei), você ainda encontrar tempo para o Nervosa me deixa muito faceira. Obrigada, querido.
Depois vou lá tomar um cafezinho com bolo :)