Foto do Gereba, afanada do blog do Solda
Um dia Ivão entrou na sala, na sala de visitas da casa de amigos, onde se estava prosaicamente a conversar, e eu, menina zoiuda e calada, fiquei com os olhões presos na força daquela figura e daquela voz. E, daquele dia em diante vida afora, a expressão rock'n'roll sempre me soou mais contundente, efetiva.
Como fui criada a jazz e havia exorcismos tácitos sistemáticos de rocknrollas lá em casa, nunca ouvi Blindagem. Mas sabia que o Ivo causava por lá. E sempre que ouvia o nome dele ou da banda, a figura imensa acenava para mim com um mundo de possibilidades e desafios, que me fascinava.
Fui provavelmente a tiete mais silenciosa e enrustida que o Ivo teve. Mas fui.
San, sou tão velho que cheguei a ver o Ivo cantando (violão e voz) num finado bar perto da reitoria chamado "Rainha Careca".. você lembra dele??
ResponderExcluirO que você espera que eu responda, Rick? Que não conheci o Rainha Careca, ou que sou tão velha quanto você? hahahah. Mas eu respondo: apesar de ser waaay mais jovem que você (!) eu me lembro do Rainha. Só nunca entrei lá, devido a idade ;)
ResponderExcluirPodemos dizer que sou do tempo em que a Rainha ainda tinha cabelo :.)))
ResponderExcluirNossa, eu acho que fazia o Cefet nessa época, sei lá. Eu não registro data de nada. Pink Freud explica, segundo o Solda.
ResponderExcluirFazia o Cefet porque na minha cabeça lokinha eu devo ter desejado ser a primeira (e provavelmente única) advogada mestre-de-obra do planeta, haha. O que acabei largando numa gaveta qualquer da vida, anyway.