segunda-feira, 19 de abril de 2010

Bras-ilha: cinquenta anos de uma cidade artificial por excelência. Olho para aquilo tudo e penso: eu não queria ser o Niemeyer. Eu não queria ter o meu nome ligado a essa imagem. Eu, pessoalmente, sinto náuseas ao contemplar o que lá fora se chama brasilia lines and waves

Renato Maischato, do Bom Dia Brasil, comentando hoje cedo o aniversário de Bras-ilha, disse:

Eu nunca vi um céu tão profundo, eu nunca vi um céu tão... alto.

Explico, se me permitem: é que, sendo o céu o limite, os políticos deram um jeito de empurrá-lo para bem mais longe do que seria o seu normal. E conseguiram. Isso todos vemos, dia após dia, mesmo sem ir a Bras-ilha.

2 comentários:

  1. O famoso filósofo militar e amante dos equinos JB Figueiredo, num dia de azedume, disse que o maior castigo que Niemeyer poderia sofrer seria o de morar no Palácio da Alvorada....

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  2. Ahaha, grande Figa, meu herói. Eu tenho, ao longo da minha carreira de crimes e sucessos, ouvido críticas ferrenhas às obras do Nima no sentido de que são lindas mas não funcionam, interessa a plástica, e um abraço pra funcionalidade.
    Eu passo. Odeio coisa que não cumpre seu papel direito.
    Já com relação à aparência, aquilo pra mim (Bras-ilha) remete imediatamente à velhacaria dos assim chamados políticos. Grudou uma coisa na outra, não consigo mais separar, ó náusea.

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