Só de raiva taí, as pelancas da loka da Rihanna [cotadíssima pra suceder a Whitney Houston we Have a Problem como despirocation queen] especialmente pra minha amiga Gordalouca & Cia: pensa que é só ne nóis que surge calamidade? Olha a baranga no microtubinho Marisa Féchon. Ô castigo!
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E aí, gostou do Grammy? Das músicas, gostou? Tanto faz. A última coisa que importa no Gramophone Awards é música. O que vale é o show off.
Muito mais que no Oscar, porque neste, tirando atores e diretores, o resto do staff não parece tão brilhoso, o resto fica ali, num segundo plano, na deles. Já o Grammy contempla os exibidos por excelência, a raça de cantores-atores-dançadores-tocadores-compositores, produtores, gravadores, manda-chuvas, phoderosos, bonitinhos, horrorosos, dinheirudos, gostosonas, peladaças, botocadas, brincudos/correntudos, a fauna com mais jóias e sem calcinhas do showbiz. Eles se acham o máximo.
No Grammy tudumundo é mais lindo do que o outro. Mal conseguem disfarçar a cara de vou comer teu tutu se você se descuidar. A Bem Oncé [com o pixaim lokamente chapinhado] papou tudo o que tinha direito. Os filhos do Michael Jackson apareceram, lindinhos, branquinhos, comportadinhos, com cara de Paris [não aquela] e Príncipe. Sério, de onde vieram aquelas crianças? O que será que eles pensam que são, 4real?
Depois de algum tempo a gente fica ofuscado, atônito, ofegante, chamuscado pela fogueira das vaidades. Parece que vai rolar tipo aquele piripaque que o desenho do Pokémon Porygon deu nas crianças. Eu, chegou uma hora, tratei de ir tomar meu banho e dormir.
Meu modelito camisola last paleozoic season tava lin-diú. Fui pra cama cantando:
All my single ladies throw your hands... E a mãozinha ó, virando de um lado pro outro, a única parte da coreografia da Bem Oncé que eu captei.
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