segunda-feira, 21 de novembro de 2011

20.11 de 2011


Vinte do onze de vinte onze.
Ontem foi esse dia.
Mas eu não dei bola, nem vi.
Estava com muito o que fazer e pensar.

Só hoje eu reparei no dia que foi ontem.
Agora já foi, e não foi nada.

Números coincidentes, nada mais, interessante, nada mais.

Mas fez pensar.




Quantas coisas se perdem desse jeito. Quando você vê, já ontem.
Chaonte, como dizem nossos polacos.

Algumas coisas são um nada, como perder a data de ontem. Perplexidadezinha à toa.
Outras... Melhor nem falar. Perplexidades colossais, irremediáveis, definitivas.
Por exemplo, perder o bonde do destino.
Já viu esse filme?

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