quinta-feira, 4 de março de 2010

A insustentável leveza de Lena Olin. Ou: se eu um dia virar les, vou me apaixonar por essa mulher

Googlando o Milan Kundera pra me certificar de sua época de boom, encontrei essa singela frase na wiki, a respeito do seu sucesso A Insustentável Leveza do Ser:  "[...] mostra como uma vida é sempre um rascunho de si mesma, como nunca é vivida por inteiro, como o amor pode ser frágil e como é impossível de repetir-se.

Uia. Doeu. Nem quero mexer com isso, juro.

Quero falar da bela, e sim, a esta pessoa o adjetivo veste, bela Lena Olin.

A primeira vez que a vi eu era la petite voyeuse, e olhava com olhos curiosos e imensos de espanto, a chegada de Sabina à casa do amante. A lusty, sensual Sabina, o vulcão sereno e lindamente esguio e moreno, mas principalmente sereno (e lindamente esguio e moreno), que viria a iniciar a mulher do amante na breathtaking corrida de montanha russa do amor a três. Ou do sexo a três, mais precisamente. Não direi do ménage, pois a situação de Sabina e do casal que virou seu casal de amantes era delicada e especial e não cabe num conceitinho pisoteado como o ménage à trois. Eu a vi nas páginas de A Insustentável... primeiro, e depois vi sua bela imagem no cinema. Minha satisfação pessoal é tê-la criado tão belamente antes de a ter visto de fato, tão belamente criada na telona por Lena Olin (ler é bom).

Se você homem, mulher, por um desses motivos que fogem à compreensão, nunca assistiu A Insustentável... pare de ler este post agora mesmo e vá à luta. Perdeu metade de sua vida already. Se não pela competência técnica que envolve os detalhes do filme, pela felicidade de conhecer Sabina, vai por mim, mesmo que você não a mereça.

Depois eu conto mais, o dever me chama, volto em algumas horas. Enquanto isso fique sonhando com Sabina.

6 comentários:

  1. Na boa, e que fim levou o Milan Kundera?

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  2. Parabéns pra você
    nesta data querida (3 de março)!

    Não sei, queridão, tenho de Googlar mais pra saber do Kundera. Abrassaum, my young man.

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  3. Parece que segue vivinho e bem vivente em Paris, com seus mais de 80 aninhos.
    Bj

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  4. Olha só, então o Doc foi conferir? Não deve ser ruim em Paris ;)

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  5. Meu Deus, acabei de ler o livro q é demais. Assisti o filme há muitos anos atrás. Preciso reve-lo. Ou melhor, preciso rever Lena Olin como Sabina. Preciso rever a sua "insustentável" leveza. Seu chapéu coco indefectível, inesquecível e até certo ponto, indecifrável. Mas a despeito de todo mistério, nunca alguém personificou a sensualidade de forma quase perfeita. Nunca a beleza foi tão bem retaratada nas telas...

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  6. Verdade, caríssimo, verdade. Lena é maravilhosa. Em O Sangue de Romeo, fazendo Mona Demarkov, assassina implacável e dominatrix mutilada e nonchalante ao final, ela dá um show de sensualidade.

    Grande atriz. E além de tudo o tempo não pode com ela: continua belíssima.

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