sábado, 13 de março de 2010

Para Dico Kremer, comment sobre o excelente comment

Dico Kremer disse...
A inigualável M. Dietrich, personagem dúbia cantando no Anjo Azul. Fassbinder filmou Lili Marlene com Hanna Schygulla e o pequenino Giancarlo Giannini na década de 80, acho. Belíssimo filme que termina com uma sinfonia de Mahler. Ver e rever.
San diz...
Dico, queridão, du hast recht, o filme do Fass é lírico, sublime. O "pequenino" Giancarlo Giannini eu acho uma coisa muito séria, haha. E Mahler faz-me crer que, diante daquela grandeza toda que chegava a tirar o fôlego e a consciência, não havia muito como escapar da influência do Zeitgeist que forçosamente fazia do nazismo essa questão cheia de nuances, no mínimo, árduas de interpretar e que, obviamente, fugiram ao controle. Ou sou eu que, no momento, estou sob considerável influência do vin d'Alsace, rsrs. Mas a cena de Lili "Schygulla" diante da suástica é acachapante, deixa-nos entre a cruz e a caldeirinha, eu perco qualquer outro referencial e me deixo sucumbir pelo lirismo. Mas isso sou eu, presa assumida do lirismo. Seu comment mostra tanta sensibilidade, estou comovida. Um beijo, queridão. Venha sempre.

2 comentários:

  1. Depois que assisti ao Lili Marlene do Fassbinder fiquei alguns dias e noites com a maledetta melodia na cabeça, de tanto que toca no filme, obsessivamente (claro que era essa a idéia)

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