- A inigualável M. Dietrich, personagem dúbia cantando no Anjo Azul. Fassbinder filmou Lili Marlene com Hanna Schygulla e o pequenino Giancarlo Giannini na década de 80, acho. Belíssimo filme que termina com uma sinfonia de Mahler. Ver e rever.
Dico, queridão, du hast recht, o filme do Fass é lírico, sublime. O "pequenino" Giancarlo Giannini eu acho uma coisa muito séria, haha. E Mahler faz-me crer que, diante daquela grandeza toda que chegava a tirar o fôlego e a consciência, não havia muito como escapar da influência do Zeitgeist que forçosamente fazia do nazismo essa questão cheia de nuances, no mínimo, árduas de interpretar e que, obviamente, fugiram ao controle. Ou sou eu que, no momento, estou sob considerável influência do vin d'Alsace, rsrs. Mas a cena de Lili "Schygulla" diante da suástica é acachapante, deixa-nos entre a cruz e a caldeirinha, eu perco qualquer outro referencial e me deixo sucumbir pelo lirismo. Mas isso sou eu, presa assumida do lirismo. Seu comment mostra tanta sensibilidade, estou comovida. Um beijo, queridão. Venha sempre.
Depois que assisti ao Lili Marlene do Fassbinder fiquei alguns dias e noites com a maledetta melodia na cabeça, de tanto que toca no filme, obsessivamente (claro que era essa a idéia)
ResponderExcluirI know exactly what you mean ;)
ResponderExcluir