quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Órgão do Amor


 
Seja fino ou muito grosso 
É  um  órgão  muito  querido 
Não tem espinhas nem osso

É um só orgão, nada mais  

Mas desempenha  no  amor
Um dos papéis principais

Quando uma dama aparece
Ei-lo  a  pular  com  ardor
Se é rapaz novo, estremece
Se é velho, não tem vigor

Seu nome até não é feio
Tem sete letrinhas só
Um R e um A no meio
Começa em C,  acaba em O:

  
C  __  R  A  __  __  O
 

Nunca se encontra sozinho
Vive sempre acompanhado
Por dois outros orgãozinhos
Junto de si, lado a lado
 
O nome desses, porém,
Não traz muitas confusões
Tem sete letras também
Tem um L, acaba em ÕES


 
 __  __  L  __  Õ  E  S

 

Não pensem que me enganei,
Para evitar mais questões
Os órgãos de que falei
São: coração e pulmões



Nota: Recebi esses versos de Ciro Röpke, bem enquanto lia sobre São Valentim, padroeiro dos namorados, festejado em 14 de fevereiro. Mandou bem, Doc! Thanx. 

Ah, devo confessar que mexi um pouco neles, sem ter certeza a quem pertencem.
Os versos!

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