sábado, 24 de dezembro de 2011

Bom demais, ovam


Marco Leite mandou seu anjo louro favorito pra consolar meu White Tristemas.
Sexy jazzy angel. Dos mais competentes.Vou ouvir moooito.Vlz, Markaum!

Tribulações de uma supermãe, não judia mas parece, de tão grude

Imagem: Cologne Cheerdance wünscht Euch und Euren Familien Frohe Weihnachten und einen guten Rutsch ins neue Jahr!



E a tonga da San aqui, cabisbunda e meditabaixa,
programando um White Tristemas
a 30 graus e cacetada, choroso e ranhento,
levando Tico & Teco à loucura
na tentativa de entender por que o filhão resolveu
curtir um solitário Weihnachten em Köln...

Mãe é bicho burro mesmo, hein?

Valei-me meu São Dico Kremer, meu São Celso Loch, todos os defensores dos fracos de grana, que abandonaram o Goethe Institut no terceiro período!

O que diz nessa photô?
Que meu filhão vai ser abduzido, aquecido e seduzido por uma cheerdancer???

Jopz mau! Fez a San ficar com a consciência pesada

Vou considerar o judaísmo

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Onde estão Meus Amigos, blogueiros ou não? Comprando, comprando, comprando?


Onde está tu, Paulo Urbano? E tu, Luigi Valore? E tu, La Vanu? E tu, Garota Delponte? E tu, Ricky (no Face?)? E tu, Riva? E tu, Dani? E tu, Lina? E tu, Solda? E tu, Vini? E tu, Lee Swain? E tu, Doc Cyrus? E tu, Pingo Richter? E tu, Spon? E tu, Bia Clasen? E tu, DK? E tu, Carminha? E tu, Neguinho?

E outros mais que não sei onde andam... Faz favor, né?
Passem pra um alozinho antes que o mundo acabe.
Estou falando os que sempre aparecem, pois tem uns que nunca fazem isso,
e outros que aparecem mas não se comunicam, muito reservados esses.

Como diria o cara do Rick Motel:

Apareeeçam...

Saído direto do comment do Jopz (uia!)



Nosso amigo rosadinho tem mil e uma utilidades.
Dá até dó de comer. Pior que é bão dimais, sô.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Tribulações de um profissa


Recebi, via Beco Prado, esse vídeo que já tem um bom aninho de vida. Como a situação continua a mesma, vale postar ainda e, ao que parece, vai valer por muito tempo, infelizmente.

Texto da Tupy Company, que acompanha o vídeo, sobre a nhaca da vida publicitária.
Isso que o texto não fala de jobs encomendados por uma entidade governamental cujo diretor, no meio da produção, é remanejado pra outras plagas, e cujo substituto não quer nem saber quem trabalhou em quais projetos, que fatalmente acabam engavetados, sobrando, pra quem trabalhou, o famoso ganho de experiência. Já vi esse filme, não é engraçado.  O texto:


"Quem trabalha em propaganda, arte, redação, design ou produção de audio ou vídeo já encontrou um cliente com papos, argumentos e comparativos estranhos para pagar menos ou até não pagar pelo seu trabalho.

Este vídeo é uma sátira muito engraçada desta situação. É interessante como em outras atividades estes argumentos, tão comuns na propaganda, ficam claramente absurdos. O que nos faz pensar: por que na nossa area eles acham que isso é normal?

Assista, comente e espalhe. Vai ver que vendo isso eles ficam com um pouquinho de vergonha."

Meu comentário: vergonha é um sentimento em extinção. Não aposto nele.

Uma boíssima

Hoje, no Célio Dobrucki Café, Celso Piratta & Orlando Comandulli
Sua presença será muito benvinda.
Venha celebrar conosco.
Celso"Piratta"Loch

Musica laetificat anima

Diálogo entre dois seres que se consideram moooito inteligentes mentais


- Então tá, amor. Boa noite. Gente fala amanhã.
- Tá nada!
- ?
- Não vai me dizer aquelas coisas que me fazem dormir bem?
- Aquelas coisas?
- Da rezinha...
- Dá rezinha?
- Da reza!
- Ah!
- ...
- Certo. Então assim: durma bem. Deus te abençoe. Anjo da guarda vele teu sono. Tenha uma bela manhã, amanhã. E que Deus te proteja e guarde contra todos os mal intencionados, invejosos, sacripantas etc.
- Ah, agora sim! Vou dormir bem. E pra você também.
- O quê?
- Tudo isso. Que Deus etc etc etc.
- Credo, amor! Que tipo!
- Que que tem?
- Que tipo de desejar, plagiando tudo o que eu disse. Aliás, nem plágio é, só etc etc etc...
- Ahahaha!
- Ahahaha nada! Acha que Deus gosta de uma coisa dessas? Preguiça de rezar, fica copiando o que a outra pessoa diz? Acha que isso adianta?
- Claro que adianta! Deus é onisciente. Já sabe de tudo isso, o que você disse, o que eu estou pensando.
- Afff, amor. Que preguiçoso!
- Não é preguiça... assim, pura. É que... também assim Deus economiza orelha.
- Você não tem jeito mesmo! Quem imaginaria, pessoa tão ilustrada...
- Ilustrada?
- É.
- Sei... Então tá bom.
- Viiiiiu?
- O quê?
- Outro dia eu disse que quando a pessoa quer desligar, diz "então tá bom". E você disse que não era assim. Olha aí você me dizendo "então tá bom".
- Eu disse?
- Disse, sim senhor!
- Ahaha. Então tá bom.
- Então tá bom, também. Beijo, amor.
- Beijo... Desligou?
- Ainda não, e você?
- Também não.
- Então desligue.
- Desligue você.
- Ah, não. Nessa eu me recuso a entrar. Muita tonguice.
- Ahaha. É?
- É.
- Então tá bom.
- Clic.

Recebi do Boczon the Table

Agradeço a todos que, no ano de 2011, estiveram presentes em nossa jornada em busca do melhor que podemos receber e retribuir à vida, e espero que em 2012 possamos fazer ainda melhor.
Claudio Boczon



Clau,
prometo solene e publicamente que, se o mundo não acabar em 2012, vou finalmente te chamar aqui pra trazer aquelas artes que escolhemos há taaanto.

Como diria Dona Maria Diarista: Sedeus quizé, quero encher minha casa de decorações! \o/


Paciência, ainda um pouquinho
Bjaum e feliz tudo, Bocz. Tá lindo o blog. Tem mais arte bem linda lá ;)

Bloguemia, aqui me tens de regresso

Disse que nao vinha aqui hoje, mas como minhas certezas sao passageiras feito a nuvem do Guilherme Arantes, eis-me aqui, lépida e fagueira.

É que eu não posso terminar o ano sem cutucar a ferida, minha própria, da saudade do Puragoiaba.
Como vcs sabem - e se nao sabem nem me digam que nao sabem - o Ruy Goiaba fechou a baiúca no malfadado dia 6 de novembro de 2008, de onde, assumindo sua identidade falsa de Rogério O, migrou pro twitter.

Um dos melhores textos da blogaria mundial, Ruy Goiaba estará sempre no Panteão dos Heróis Favoritos da San. Confiram aqui. E aqui:


"segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Pequenas biografias de grandes escritores (2)

Gustave Flaubert (1821-1880)


Autor famoso por ser constantemente confundido com o chef José Hugo Celidônio e pela busca obsessiva da palavra justa (le mot juste), que o tornou o terror dos atendentes de todas as lojas do Faubourg Saint-Honoré.

(Eis um diálogo extraído de uma das suas cartas: “Ficou bom?” “Olha, seu Flobér, Deus é justo, mas essa sua palavra… virgem santíssima! Tá muito apertada aqui atrás, vai deixar o senhor todo assado. Não prefere uma palavra um tantinho mais folgada, confortável?” “Não! Tem que ser a palavra JUSTA!” “Tá bom, seu Flobér, depois lasseia mesmo. Os outros clientes podem usar o provador agora? O senhor já está aí há seis horas!” “Só mais um minutinho.”)

Escreveu volumosa correspondência e, perdidos no meio dela, um romance aqui e um conto ali. Entre suas principais obras estão aquela da mulher que pulava a cerca, aquela outra da mulher que tinha um papagaio, “A Educação Sentimental” (depois regravada pelo Kid Abelha) e “Bouvard e Pécuchet”, cujo apêndice, o “Dicionário das Idéias Feitas”, foi crescendo tanto que um dia estourou e matou o escritor. Por ter morrido antes de entregar a revisão definitiva dos dizeres do seu túmulo, acabou sendo enterrado em Lins (lugar incerto e não sabido)."


Ainda não desisti de esperar que ele volte. Pra provar isso,  transcrevo o comment que acabei de deixar lá:

Rogerio O!
Jamais, jamais, desistirei de esperar que o Pura ressurja qual Fênix esplêndida, dando de mil naquele passarinho pilhado, gordinho, azulzinho que nem o amor do Djavan.


Passarinho mau! Abduziu o meu Ruy Goiaba. Vou chamar o Frajola!

Thanks & Welcome

Antônio Carlos Dayrell, o Poeta do Centro-Oeste Mineiro, único autor do livro artesanal Poesia Para Parar o Tempo, conforme ele próprio explica, minuciosamente, no site do mesmo nome. Valeu, Dayrell.

Vintage/scatological Christmas post

Um hipopótamo de presente de Natal.
Gracinha que era a tal da Shirley Temple, não?
Well, naquele tempo não havia Yntube, assim sendo - eca! - ela não viu isto:




Cara, que muito podre! Me lembrou o Congresso Nacional, Sarney, pestê, essas coisas cagadas

Adiantando o expediente

Como eu tenho certeza quase absoluta (expressão idiota: não existe certeza relativa; ou vc tem certeza sobre uma coisa, ou não tem) de que não vou pintar aqui na 5ª ou na 6ª feiras, desde já deixo a Sexta Feliz do Jopz: um anjo de Natal. Boas Festas, Jopz e todos os apreciadores de anjos.

Nervosa introduz o LSS (Legenda Sincera Style): 
Victoria's Secret: roupitchas de dormir e namorar que você nunca terá condições de usar 
sem experimentar o amargo sentimento da frustração.
A menos que você seja uma Victoria's Secret Angel, of course.

Grécia em crise


  • Hércules é demitido dos seus 12 trabalhos
  • Hades começa a vender suco de soja
  • Atenas muda nome para Apenas
  • Sem dinheiro pra diarista, Zeus muda o nome de seu lar de Olimpo para Osujo
  • Aquiles trata seu calcanhar pelo SUS
  • Medusa transforma pessoas em pedra e vai vender na Cracolândia
  • Acrópole é vendida e em seu lugar é inaugurada uma Igreja Universal do Reino de Zeus
  • Asclépio (deus da medicina) suspende atendimento aos planos de saúde
  • Deusa Atenas é vista trabalhando como garçonete na Alemanha
  • Narciso vende seus espelhos para pagar dívida do cheque especial
  • Zeus vende o trono para José Sarney

Aimedeus! Tenho certeza que vocês são capazes de ampliar e melhorar essa lista. 
Autor(a) da melhor frase ganha espaço por uma semana para postar neste blog. Já pensou??? Nuóssa!

Hay isla, Socotra

Post especialmente dirigido ao meu arquiamigo Nêgo Pessôa, com todo o charme dos dois chapeuzinhos no nome.

São quatro ilhas, arquipélago de Socotra, Oceano Índico.

As árvores nativas de lá parecem de cartoon, de ficção, coisa assim. Garanto que dessas o Neguinho nunca viu, cara a cara.

Dracenas. Ou dragoeiras. Ou Dragon Blood tree. Seiva cor de sangue.

Qué tal, pibe?



quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Pra desencanar os posts (dulcíssimos) natalinos

Pra quem não sabe eu sou - além de tudo - uma cozinheira de mão cheia. Aliás, o que significa isso? Valei-me meu São Paulo Vitola, patrono da perfeição escrita e falada. Enfim, faço umas gororobas bem boas.

Mas ontem à noite, cansada da multidão qual Teresa Batista cansada de guerra, voltando do xópicente, louca por um burger do Madero, com pupunha na brasa, e louca de preguiça de continuar enfrentando a mob, esse monstro de mil caras e patas e cheiros em geral desagradáveis, resolvi fazer meu próprio burger à la Madero. Moral da história: putalamierda! Ficou melhor. Sério.

Suculento, macio, delicioso, um belo burger de muitos e muitos gramas, deitado esplendidamente num refogado de cebolas, salsa e tomate pelado que... vou te contar, meu amigo!

Toda boa pessoa merecia provar um. Mas, é claro, isso nunca vai acontecer. Sorry. Sorte é pra quem tem, não pra quem quer, já dizia Vó Canda, a sapientíssima.

Tava bom pacará. Acho que vou agora até a cozinha preparar outro, que nem almocei ainda.

Até de repente. Bjuxxx. Yummy!

Post explicativo do post anterior


Linus Van Pelt, um dos meus heróis favoritos. 
Thanx, Charles Schulz, onde esteja, por traduzir tão graciosamente o que eu digo ferozmente,
incitando o people (em grande parte) a me odiar (which I don't give a rat's ass about).

Sinto-me compelida a dizer-vos

Ai, essa joça chamada Festas de Fim de Ano me deixa completamente destrambe. Ainda mais quando meu filhão resolve ir passar na Alemanha, deixando a Main Q Ama Filhuxxx sem um deles debaixo da asa... Horror!

Assim sendo resolvi passar só com meu teen. Bad 'n' Rad, esa soy yo. Ou tudo ou nada. Oito ou oitenta. Essas coisas. Meio termo não é comigo. E pensar em Jesus. Em por que Ele aceitou os termos do Altíssimo. E a que vem essa pantomima toda. Ainda não entendi chongas.

Então assim: planejei um jantarzinho extremamente supimpa, e esquecimento do mundo. Não quero saber de nada nem de ninguém. Meu teen, só. E olha lá.

Acostumada a família imensa, trocentas gentes, mãe, pai, vó, irmãos, cunhados e cunhadas (well, nem tudo são flores), convivas, jazzeiros. E o melhor: filhinhos e sobrinhos.

Cresce todo mundo, morrem vó e mãe, irmãos são abduzidos pelas famílias das cunhadas, filhões pelas famílias de namos, noivas, mulheres, os cambau. Cabô.

Por enquanto tenho meu teen. Quando ele passar pro lado negro da força, prometo sobreviver a essas malfadadas festas totally by myself. Quero que o mundo se exploda.

Protesto, saca? Não a fim de manipular ninguém, cada um que vá pra onde preferir. Protesto contra essa vida, esse sistema pós-moderno-ocidental-revisitado (!). Só não vou dizer capitalista porque isso eu sou mesmo, gosto de ser e quero morrer sendo. Ainda mais depois de passar dez dias ouvindo choradeira da cut na frente da prefeitura, uma das alegrias inefáveis de se morar no Centro Cívico, em Curita, neste insensato mundo.

Aliás, aproveito a oportunidade pra voz dizer que, acreditando na reencarnação (sou um híbrido de católico-protestante-espírita-muçulmano, quer dizer, muçulmano não sei bem), na próxima espero nascer uma completa e rematada parva, pacóvia, papalva, pascácia, pra curtir padre cantor, breganejo, pagode e outras estultices (ah sim! e pps melosos), que assim vou passar a powha da vida na maior felicidade.

Quero saber quem é o FDP que dá o pode pra essas maltas de degenerados mentais invadirem o Centro Cívico, feriado após feriado, dia santo após dia santo, efeméride após efeméride, exibindo sua parvulez, com todo o orgulho e satisfação que São Patola lhes deu, fazendo o que eles acham que é cantar e louvar ao Deus, emitindo, em decibéis waaay além do suportável, aqueles sons de um mau gosto morfético, dias e dias consecutivos, horas e horas consecutivas, de manhã cedo até dez da noite, numa orgia de achação, falta de noção e falta de respeito ao próximo (especialmente próximo ao Palácio do Governo), monstruosa tortura pra meus ouvidinhos educados.

Coisa que transforma a minha meiga e sensível pessoa num ser desejoso de sangue e morte, carnificina, dizimação, fúria, destroçamento de corpos, degolas e coisas afins. Malditos sejam! Mil vezes, um milhão de vezes, infinitas vezes malditos sejam! Disseminadores da brutalidade inteligencial e da indecência gostal!

Fosse eu o Deus e vocês iam ver, hijos de una perra, a praga que eu lhes jogava bem no meio das fuças! Horrorosos, insuportáveis, desprezíveis, abomináveis!

Nada, nada, nada pior que dar chance a todo mundo. O raciocínio é simples: a massa é acéfala, bronca, absurda, abusada. Merece, portanto, a mudez, só isso. Legítima defesa da paz, da elegância, da sensatez e do bom gosto, na minha nada humilde, corretíssima opinião.

Nessas horas - juro! - eu queria ser ditadora poderosíssima, pra decretar, como a Rainha de Copas, um formidável e irredarguível "Cortem-lhe a cabeça!" a cada verme cantor, pregador, pseudoevangelizador, que botasse as patas imundas - pior: a goela maldita - no solo do Centro Cívico.

Mas enfim, o mundo é dos tansos. Eu é que devia dar o fora. E vou. E quero. E serei feliz por isso.

Isso aqui, senhoras e senhores, não é lugar pra gente decente.

Odeio o mundo!


Imagem: olha o silêncio, ouve a falta de gente. Que bênção!


E com esse espírito, perfeitamente natalino, cristão e comunitário, desejo-vos um Feliz Natal. Uma Noite Feliz.

E que também  um dia todos possamos, entre outras coisas, degolar o púdol desvairado da velha fedorenta do prédio ao lado. E que com isso a velha fedorenta tenha um infarto fulminante. Amém.


Noite feliz. Noite feliz. Ó Senhor, Deus de amor, pobrezinho nasceu em Belém. Eis na Lapa Jesus nosso bem. Dorme em paz, ó Jesus! Dorme em paz, ó Jesus.

Contanto que a lapa não esteja assentada no Centro Cívico.


Bom falar com vocês de novo. Beijuxxx.

Feliz Natal, da maior amante do silêncio que você conhece

Pra quem não recebeu via email, imperdível, sent by Doc Cyrus.


Mal tecladas linhas que acompanham o video, na versão e-mail:

É isso. Esse vídeo diz tudo.

Que o indefectível mix de tristeza, consumismo e insatisfação, que acompanha nossos finais de ano, possa ser uma coisa diferente, um mix de reflexão, busca e achação (claro), reconhecimento, criatividade, beleza e - principalmente - muita muita muita graça, divina e humana.

Que a gente possa fazer mágica e transformar aqueles limões azedos, passados, muchibas e mosqueados, num belo prosecco. Ou o que cada um preferir.

Tiamus, queridocos, apesar de tudo o que eu não faço pra demonstrar.
Anistia geral pra minhas relapsidades, pode ser? Bom.


Bjuxxx sabor biscoitos natalinos de São Bento do Sul/SC,
os melhores, do lado de baixo do Equador.
Muito Lebkuchen ou gingerbread, o que cada um preferir.

O Natal me deixa democrática. Ainda bem que é passageiro =)

Mensagem de Natal do nosso futuro prefeito

Curti. Sou muito Gustavo Fruet

Recebi do Gerson Gelmann e repasso aos de bom coração

Pessoas abnegadas e com muito amor no coração estão organizando uma ação maravilhosa para este Natal. No dia 24 após as 20h vão servir aos moradores de rua um "risoto" que elas mesmas irão cozinhar. É um grupo que vem fazendo isso há algum tempo, sempre contando com a colaboração da comunidade.

Para este ano estão precisando do seguinte:

- peito e coxas de frango
- arroz
- batata
- caldo de galinha
- óleo
- massa de tomate
- alho, cebola, etc
- copos descartáveis
- marmitas de isopor
- colheres descartáveis de boa qualidade
- guardanapos de papel
- refrigerantes
- roupas, cobertores, etc.

Importante: não haverá desperdício; eventuais sobras serão levadas para uma Instituição que também atende população em situação de risco.

Quem quiser ajudar poderá entrar em contato com a Ana Paula

telefone (41) 9942-9919
email aoliveira@up.com.br

A comida será preparada na Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional, na R. Prefeito Lothário Meissner, 836 - Jardim Botânico, a partir das 17h de sábado, para que seja servida bem quentinha. Assim, é       importante acertar com a Ana Paula detalhes das doações, para que o grupo possa dimensionar a quantidade a ser feita e a logística da distribuição.

Vamos ajudar?

Minha resposta: vamos, sim.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Sobre a velhice

Como vocês sabem, sou profundamente superficial e odeio velheira. O-di-e-i-o!!! Em mim e nos outros, não pensem. Vivo dizendo que o tempo acaba com tudo, destrói, arruina. É um cocô. Mas - graças! - sempre há as exceções, ainda bem! Thank God. Thank, thank, thank.

Taí a querida Paula Abdul, aos 20 e tantos e aos 50 e tantos. Que me dizeis?

Nesse caso, nada como a maturidade... e alguns milhares de dólares. Que up, hein? Reparem no naso. Na dentadura. No pichaim. Nos rocamboles a menos.

Só não digo essa é das minhas porque eu, aos 20 e tantos, era completamente bunitinha. Sorry, periferia. 

PS: gostaram do brinco na moça? Arte do meu teen, photoshopeiro e galhofeiro.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

La Sydor convida

Da ultracompetente e charmosésima Adriana Sydor, diretora das Rádios e-Paraná:



Oi,
Marcadíssimo nosso próximo encontro radiofônico em auditório.
Sábado, 26, às 4 horas da tarde, no Canal da Música.

Ah! O tema: Revivendo os Festivais.
Vai ser muito bacana: “Alegria, Alegria”, “Roda Viva”, “Pra Não Dizer que Não Falei das Flores” e por aí vai... Beijo e até sábado

Adriana Sydor
Direção de Rádio - AM/FM
e-Paraná



Blogger comedor


Ai, que ódio! Esse Blogger Zumbi fica comendo as minhas seguidoras! Os seguidores não, só asmina.
Olha lá na coleção: estão faltando três!

Às vezes elas reaparecem, mas na maior parte do tempo o Blogger fica comendo elas, sempre as recém chegadas.

O que a gente pode pensar disso?

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Thanks & Welcome


Fernanda Franzoni Zaguini,

desenhista industrial, roqueira,
violonista, compositora,
em breve musicoterapeuta.
A moça ao lado.
Fotografada em tee de onça
e ar sereno.
Que se apresenta, no blog Qualquer Bobagem,
ora onça, ora serena.
Beijo, Fer.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Bunitinhu

Acordei, levantei os braços, mexi o joelho, virei o pescoço...
Tudo fez “crec, croc”.
Conclusão: Não estou velho, estou crocante.

20.11 de 2011


Vinte do onze de vinte onze.
Ontem foi esse dia.
Mas eu não dei bola, nem vi.
Estava com muito o que fazer e pensar.

Só hoje eu reparei no dia que foi ontem.
Agora já foi, e não foi nada.

Números coincidentes, nada mais, interessante, nada mais.

Mas fez pensar.




Quantas coisas se perdem desse jeito. Quando você vê, já ontem.
Chaonte, como dizem nossos polacos.

Algumas coisas são um nada, como perder a data de ontem. Perplexidadezinha à toa.
Outras... Melhor nem falar. Perplexidades colossais, irremediáveis, definitivas.
Por exemplo, perder o bonde do destino.
Já viu esse filme?

Com um pé desse tamanho...

... se o gente boa dá uma pisada na dona,
já imaginou o estrago?

De gostosa a tia gorda lá se vão muitos carnalvais...

Ou, como diria Clóvis Bornay, impiedosa e vingativa : Sic transit gloria mundi.

Bicho bacana

domingo, 20 de novembro de 2011

Maestro Norton Morozowicz convida

O Norton (alguma bio aqui) era assim, nos meus tempos de colégio. Rapaz bonito, desencanado, brincalhão. Nada da pompa atual, que acompanha o título e a fama legitimamente conquistados pelo hoje senhor maestro, coisa que me inspira um certo temor reverencial. Fazia parte, então, do Ludus Tertius Trio, com Gebran Sabbag ao piano e Guarany Nogueira na bateria. Era, dessa forma, paralelamente aos seus estudos clássicos, um fazedor de jazz, pra delícia desta que vos tecla, jazzófila desde sempre.

Talentosíssimo, educadíssimo, polaquíssimo na seriedade com a arte. Nascido em família de artistas. Pai e irmã dedicados ao balé, mãe pianista, irmão Zbigniew Henrique, o notável Henrique de Curitiba (alguma bio aqui), dedicado à música (lembro que uma vez, ao cumprimentar Henrique de Curitiba, eu o chamei Zbigniew, ao que ele reagiu com surpresa e bom humor: "Nossa! Você sabe o meu nome? Ninguém me chama de Zbigniew!").

Norton, Maestro Norton, amigo querido, admirado, aplaudido. Estrela de primeiríssima grandeza entre os melhores artistas curitibocas. Não deixe de apreciar esse talento na 97.1 FM. Olha o convite:


Caros amigos:

Não sei se estão acompanhando o programa que estou fazendo na Rádio e-paraná 97.1 FM, Conversa com o Maestro Norton, todos os sábados às 20h00.

Já estamos no segundo mês de programação e ainda vai longe. É  uma retrospectiva dos meus 45 anos de carreira e mostro minhas gravações e  concertos ao vivo ao redor do mundo tocando e regendo as mais diversas orquestras.

No sábado 19 de novembro programa em homenagem à Francisco Mignone, com apresentação do Maracatú de Chico Rei e Festas das Igrejas, duas obras de orquestração monumental.

Um grande abraço,

Norton

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Happy Friday do Jopz. To all whom it may concern


Oie. Queria saber se você gosta de cor-de-rosa... Gosta, babe?

From Poa para o vasto mundo

Tudo é ponto de vista: em dias de puro anil, pára-raios rígidos de tédio espetam em vão o firmamento.


Fraga também é poesia. Concreta e metálica e gasosa.

Regras básicas de boa vizinhança


Um dia, no passado quase distante, acabava eu de deixar meu teen, então um pitchuco mais lindo da mamãe, na escola. Era uma bela manhã de primavera e eu, antes de arrancar com o carro, me detive por uns minutos a observar como era verde o meu vale gramado na frente da risonha, quando paga, instituição de ensino. O que achei bacana. Imaginei as pequenas criançoilas à saída, a saltitar quais cabritinhos inquietos, finalmente soltos no pasto.

Meus bucólicos pensamentos foram interrompidos pela horrenda, grotesca e, por que não dizer, asquerosa e indesejável imagem de um maldito púdol, levado pela guia por uma coisa desagradável do gênero mulher, que lhe permitia, naquele exato momento do meu devaneio pastoril, fazer o que o cara do muro acima pede que não se faça.

Nada falei, por trazer sempre comigo a inoxidável convicção de que certas criaturas vivem num nível mental/emocional way down the snake's asshole, que não lhes permite alcançar o significado de palavras, faladas, escritas ou vociferadas.

Apenas dirigi, à coisona que guiava a coisinha, meu olhar Number One, que passava a seguinte noção: você é igual ao que sai do ânus do seu maldito cão neste exato momento. Pra reforçar a ideia, eu olhava direto nos olhos da coisona e dali pro ânus da coisinha, que largava o fétido e revoltante dejeto.

Nada falei, reafirmo. Mas meu olhar deve ter sido assaz expressivo, pois a dona pirou total e desandou a vomitar atrocidades mis, dirigidas à minha sempre amável pessoa.

Comecei então a retirar meu carro dali (quando tive a exata noção da expressão "vamo puxá o carro"), e então mandei, com uma voz bem tranquila, como aprendi nas aulas de Medicina Legal a tratar os limítrofes:


"Você é uma nojenta, igual ao seu cachorro". 


Ou algo assim. Ou, vai ver nem falei isso. Ou foi pior que isso. Não lembro, não vou mentir. Mas se acontecesse hoje, eu falaria isso.


Well, tenham todos uma bela sexta-feira.
Façam uma répi Hauer, como dizia o pedreiro fulano.
Vão jantar fora com alguém agradável.
Vão à novena de São Judas Tadeu, patrono das causas impossíveis.
Eu pretendo fazer tudo isso. Não exatamente nessa ordem, ca-la-ro.

Agora vou tratar de um post pro Jopz, pra sua Happy Friday. Até logo.
Bjuxxx da San.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Mundo perdido

Moro no Centro Cívico. Um lugar que se pensa, no mínimo, cívico, civilizado, coisa do gênero. Ledo ivo engano. Isso aqui é tão bas-fond como qualquer lugar bas-fond do mundo. Hoje em dia é tudo bas-fond. Parece que não sobrou outra coisa. Esse mundo já estava pedido quando Vó Canda era mocinha.


Quisera morar numa penthouse assim. Só com quem eu quisesse. Maravilha!
Ou até podia ser com vizinhos com cachorros. Que eu atiraria, alegremente, lá de cima. Yay!


Tenho a felicidade de ter os seguintes vizinhos:

1 - alienados com malditos insuportáveis cachorros latidores, em 90% dos apartamentos;

2 - velha desgraçada, com púdol desgraçado histérico latidor, no prédio ao lado, enorme janela da sala, onde a velha desgraçada deixa o púdol desgraçado a latir, dando pra minha enorme janela da sala, em sensurround;

3 - pobre rapaz com problemas mentais, altercando diuturnamente com mãe com mais problemas mentais que ele, a qual vocifera o tempo todo de um modo agônico, deixando a impressão que está na iminência de acabar de vez com a cria mal sucedida, desferindo-lhe cadeirada fatal e redentora nas fuças;

4 - moçoilas alegres que chegam embaladas da balada, equilibrando alto teor etílico sobre altos saltos desgovernados, sempre esquecendo o código de entrada, em virtude do que interfonam, aos altos brados retumbantes, pra que algum desgraçado lhes abra o portão;

5 - rapazes bem dispostos, que aproveitam as viagens dos velhos pra trazer ao apê moçoilas alegres e embaladas, que liberam às cinco da manhã, com alto teor etílico e altos saltos desgovernados, além de muitas gargalhadas e palavras não recomendáveis em ambiente familiar, sobre o rendez-vous;

6 - cidadãos risonhos, pacatos e folgados, que interfonam pra você lá pelas tantas, pra alegremente anunciar que o filho chegou da pqp, e vai parar carro na sua vaga na garagem, que no momento é a única livre, mas que assim que você precisar dela de volta, é só interfonar que ele retira o carro de lá, certo?

7 - bruaca mal amada horrorosa e solitária, que te vira a cara sem quê nem porquê, e passa os dias inúteis da vida a bolar um modo de te azucrinar com coisas absurdas, que nunca servem pra nada, a não ser te azucrinar;

8 - casal de velhos no apê de cima, que passa todos os feriados e fins de semana pajeando tropa de netinhos corredores, puladores e gritadores, cujo passatempo principal é rolar alguma coisa pelo chão, cujo som sugere uma bola de canhão, para o gáudio dos avós babões, surdos e despreocupados com o direito ao sossego do vizinho de baixo;

9 - mulher chorona e atormentada, cujo marido, ao que parece, tem uma amante, e que dá notícia disso volta e meia, gritando para o dito: "desgraçado! tem uma amante, é? pois todo mundo vai saber disso agora!" E o mundo fica, dessa forma, sabendo;

10 - cornudo de meia idade que, munido de uma tosse severa e um pileque idem, resolveu passear hoje de madrugada pelos jardins do prédio, a maldizer, sob a garoa, sua triste sina. E - obviamente - a tossir feito louco.


Isso sem mencionar a plêiade de peões falastrões, gritalhões, breganejões, que estrelam obras perpétuas, por vezes, inúteis. Como a rampa para cadeirante, construída num ângulo empinado de 45 graus, que depois de pronta, mostrando-se impraticável, foi "consertada" para uns 30 graus! Rampa que, aliás, leva a um saguão de apês só acessíveis por escadas... Devia-se agora construir no saguão um parlatório, pra justificar a rampa. Isso se algum herói conseguir vencer a mesma, empurrando um cadeirante, magrinho que seja. Ah, e sem toldo ou coisa que o valha. Imagine com chuva, o ato de bravura.


Que tal? Mundo de imbecis!

Depois sou eu que não tenho paciência com os outros, sou eu a Nervosa...
É ou não é?

Thanks & Welcome

A mais nova seguidora do Nervs é Astrid Richter, que manda o seu recado no blog Pingando na Praça.
Bicicleteira como o Jopz, apreciadora de ipês como o Nêgo Pessôa, pessoa bem bacana. Confere lá.

Aos treze anos tive uma vizinha chamada Astrid, alemoinha bem linda e fechadona. Adorei o nome.
Abracao, Astrid.

Com vocês, o meu amigo Roberto Prado!


Beco Prado. Verdadeira enciclopédia - e parte dela - sobre artistas paranaenses.
E aê, Bekaum? Quando sai aquele nosso cafezório na casa nova? ;]

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Frozô trend. Ou, pra que rodeios?

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgafOGGik8SVft1AWvoYDzTg75kgGemSVGpq2k6Gs9jpvNPEi7B2PL901iRVQPYFfPQEizTnBC1uIZOEhaQgyMWQh5kunGMeV3cL0dy6QkMuAnytyVLbQp9eIIgCyp-zUuTzhdqkfpy8PY/s320/7106467_fZt0Q.jpg

http://img.terra.com.br/i/2007/08/30/585482-1533-ga.jpg


Doc Cyrus manda essa sobre calças caindo, assunto nunca assaz comentado.

Que a  tendência surgiu entre os presos, receptivos a relações homossexuais. Mandavam o recado deixando o receptivo em evidência.

Faz sentido? Sempre achei.


Vai lá, bunito. Usa também.
Já dizia Vó Canda: o que é da moda não incomoda.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Era isso o que eu queria dizer

 Fraga


Tudo vai dar certo. Mas não aqui, não agora, não pra nós.


O Fraga é uma coisa muito absurda! Veja aqui com seus póprio zolhos.

domingo, 16 de outubro de 2011

scarlett johansson peladinha e hackeada

A bela resolveu tirar a photenha
da sua pópria bunda
e de seus póprio peitinho.

Algum nó cego de plantão
hackeou as imagens e jogou na net.

Tá dando o mó furdunço.

Uma vez fiz bem isso, com uma polaroid.
Depois, pra que não caíssem
em mãos erradas,
retalhei as photôs em zil pedacinhos,
haha. Até hoje, quando se fala em polaroid, lembro dessa.



Comentei isso com meu teen, que foi quem me falou do lance da Scarlett.
Ele perguntou: "O que significa isso? Por que vocês tiram essas fotos, se não querem que ninguém veja?"

Significa que mulher, não importa em que tempo ou lugar, tem tudo a mesma neura, de se enxergar de tudo quanto é jeito, pra ver exatamente que impressão pode causar, quando e como.

Bom, pelo menos é o que eu penso. Já disse que sou profundamente superficial. Ah, e pragmática.
Agora, não é por nada não mas, a photô ficou muito legalzona. A polaroid.

sábado, 15 de outubro de 2011

Sobre emails fwd,com textos apócrifos e pps de autoajuda - parte 1

Sou má, conforme já confessei reiteradas vezes. E o pior: gosto de ser assim. Não me arrependo, não me recrimino, não sinto culpa por isso. Na verdade gostaria que as pessoas fossem tão más quanto eu.

Odeio gente boazinha. Não boazinha de bondade mesmo, que isso eu não acredito que ainda exista. Digo boazinha daquele tipo que olha com condescendência as coisas mais paiêra da vida, tentando fazê-las parecerem boas, dignificantes, bacanas, desejáveis até.

Cuspo nisso.

O que é ruim é ruim e pronto. Senão, a gente poe um cocô numa travessinha de banana split, acrescenta tudo o que vai numa banana split, sorvete, caramelo, calda, farofa de amendoim, mms, o que você escolher, e pronto! O cocô vira uma delícia, pode comer!

Não é assim.

Ficar velho, por exemplo. Acabo de mandar pro Ricarvalho (não só pra ele, hehehe) uma powha de um email fwd que fala das delícias de se tornar um velho ridículo.

Ah, me façam o favor! Ficar velho é uma merda, ninguém vai me convencer do contrário.

Ao envelhecer nos tornamos uma caricatura de nós mesmos. É verdade. Todas as técnicas que os caricaturistas usam pra retratar alguém, técnicas de exagerar as características de um indivíduo, por exemplo tornando a pessoa extremamente nariguda, ou orelhuda, ou sobrancelhuda, ou pançuda etc, tudo isso o Deus faz de verdade com a gente.

A velhice faz uma coisa tristíssima com as carnes da pessoa, que eu classifico como "migração", e que eu acho - do alto da minha pretensão que contempla quarenta séculos - seria de grande utilidade os cirurgioes plásticos (ou de silicone) estudarem mais detidamente.

Um exemplo: as carnes da bunda. Quando a pessoa é nova a bunda é carnudinha em baixo, no gomo, ali, onde é redondinho e bom de pegar, digamos. Quando a pessoa envelhece essa parte murcha, esvazia. A pessoa fica desbundada. Em compensação, onde antigamente o corpo era seco e firme, aquela bela região localizada entre o fim da cintura e o começo dos quadris, aquilo ali recebe as carnes que sumiram da bunda. Viram as cartucheiras. A pessoa passa a ter a bunda murcha e a cintura rodeada de pelanca. Olha que divertido!

Quem não vai achar linda essa mudança?

Peitos? A mesma coisa. Onde havia aquele peitinho firme, redondo, encantador, fica uma coisa sem forma. Em compensação as axilas, que eram magrinhas e ninguém notava, recebem todo o volume que saiu do peito, e passam a ter aquelas pregas, aqueles babados, que as mais descoladas não se importam em mostrar, sob as fatídicas regatinhas tão sem manga, valei-me santa glorinha kalil, padroeira da elegância!

Mas notem que eu não estou falando só das mulheres, não. Com o homem dá-se o mesmo, em alguns detalhes até pior. Com a bunda acontece igual. E onde antes havia um torso firme e musculoso, passa a existir um barrigão molenga, debaixo de dois peitinhos de mulher, caídos.

Okay, também já confessei que sou profundamente superficial, reparo nessas coisas, dou-lhes importância. Isso porque sou uma esteta, aprecio o belo. Por conseguinte desaprecio o não belo, paciência.

TO BE CONTINUED
(meus filhos quando pequenos odiavam isso, diziam "Ah, não! Tubi continuede não!)

Nervosa: um blog madrugueiro

Sente-se só, companheiro? Entediado?

Não rolou aquela saída? Rolou, mas foi sacal? Nunca mais? Está numas de lembrar dos seus vinte anos? Daquela namoradinha brejeira, dos beijinhos fugidios, toda a inocência? O encanto da juventude, a fonte jorrando vida e promessas... A falta de medo e de arrependimento... A ânsia de conhecer, de experimentar seus limites, de vencer todos os desafios...

Você era imbatível, não era? Podia passar noites e noites na gandaia, entornando todas, fumando um atrás do outro, enquanto ouvia atentamente as filosofias de todos os bêbados de Curitiba... Bom, não era? Divertido. O mundo era uma noite imensa e promissora, pontuada de dias ligeiros. Você lépido e fagueiro, incansável, praticamente inatingível por essa coisa chamada tempo.

E depois... lembra? A mulher vivida, que primeiro o encantou, depois partiu seu coração e, no final, te deixou num pântano de solidão? E depois disso, aquele desfile de casos na sua vida... Muitas mulheres, poucos amores...

Está a fim de pensar nisso enquanto beberica um vinhoto, na solidão quieta e confortante da sua sala? Ou a úlcera te faz dispensar o vinho e apelar pra uma aguinha básica? Tudo bem. O importante é exorcizar esses demônios que não te deixam dormir. Não te deixam encostar a cabeça no travesseiro frio, suspirar fundo, fechar os olhos e ouvir apenas o silêncio da noite e as suas lembranças mais caras...

É, amigo. A vida é isso. Quando você se dá conta, tudo passou. Coisa boas, coisas ruins. Tem uma palavra árabe pra isso: yazul. Tudo passa.

E você? Perdeu o bonde do destino? Acontece... Acho que todo mundo perde, viu? Eu também perdi, que te parece? Mas tamos aí... à espera do madrugueiro, haha, uma hora chega.

Chega mais pra lá, dá um ladinho aí. Deixa eu sentar aqui, jogar uma conversa fora com você, old chap. Bota um Frank Sinatra aí. Não? Okay. Escolhe um som.

Cada uma que a vida apronta, não? Negócio é não dar tanta importância a tudo, tanta importância a nada. Dá tua mão aqui, deixa eu segurar. Assim. Amiguinho. Vem cá. Deixa eu segurar seu rosto suavemente, com as duas mãos. Ouve a música. Isso.

Seu sofrimento me comove. Me faz menos vazia. Somos todos irmãos no sofrimento. Não consola? Também acho. É apenas uma constatação. Mas há uma beleza no sofrer. Poética, eu? Até parece.

Aí. Tá mais sossegado? Então, soninho já vem. Fica bem. Fica leve. Tá bom?
Desculpar, eu? Nada. Amigo é pra essas coisas.

Vou sair de mansinho, deixar só a luz do abajur acesa.
Dorme, sem cuidado...




Caras que eu curto


Sueli Costa, criatura empapuçada de paixão. É ouvir, e nada mais precisa ser dito. Aldir Blanc, que consegue tirar poesia de pedra e sabe dizer coisas sobre o amor como quem esteve lá, no fundo do poço, pouquinho mais pra baixo. Neste vídeo Sueli fala de como o Aldir fez essa letra maravilhosa pra essa melô idem. Adoro isso. Sabe o que é adorar? Olha isso:

Foi, quem sabe, esse disco
Esse risco de sombra em teus cílios
Foi ou não meu poema no chão
Ou talvez nossos filhos
As sandálias de saltos tão altos
O relógio batendo, o sol posto, o relógio
As sandálias, e eu bantendo em teu rosto
E a queda dos saltos tão altos
Sobre os nossos filhos
Com um raio de sangue no chão
Do risco em teus cílios
Foram discos demais, desculpas demais
Já vão tarde essas tardes e mais tuas aulas
Meus táxis, whisky, Dietil, Diempax
Ah, mas há que se louvar entre altos e baixos
O amor quando traz tanta vida
Que até pra morrer
Leva tempo demais
Que até pra morrer
Leva tempo demais


E aqui a versão da Elis, arranjo do superduper Cesar Mariano. Indispensável.
Com o que vos desejo boa-noite. Vou tomar meu banhão e sonhar, ouvindo músicas de amor.
Fiquem bem. Eu estarei. Até.



O lugar da mulher nesse mundo

Três e dezessete da madruga e tudo vai bem. Ou como diria o ilustre Ivan Curi, segundo me contam por aí: é calmo o início da madrugada em Curitiba.

Ou antes, era. Estou eu aqui, bela e formosa, postando minhas coisinhas no blog de merde (como dizem os poetas franceses), e eis que meu teen manda singelo email, com a singela recomendação que eu desligue tudo e vá dormir, acompanhada da singela imagem:


Dá pra ver que eu ensinei bem meu jaguarinha... 
Pior que ele é um doce, deixa a mulherada completamente entregue. Coitada da futura.

Gandalf + Magneto. Vai encarar?

Some people are gay. Get over it.

Em setembro, durante a estada de Bento XVI em Londres, grupos de manifestantes saíram em passeata no Hyde Park, numa demonstração de revolta contra o Vaticano, por sua ridícula atuação nos casos de abuso sexual, sua oposição ao uso de preservativos e contraceptivos, e a sua intolerância com a questão homossexual.


Sir Ian McKellen, o superpower ator shakespeareano, conhecido da plebe ignara por sua atuação na telona como Gandalf, em O Senhor dos Anéis, e Magneto, em X-Man, desfilou na ala gay, usando t-shirt com a frase "Tem gente que é gay. Encare de boa."




Mas como o ser humano não é gente, há sempre um amiguinho disposto a photoshopear a realidade, pra torná-la mais agradável, mais interessante, mais bem-humorada.

Eu até diria que o PhotoShop é a plástica da fotografia. Plástica, lipo e spa. A photô entra de qualquer jeito e sai linda, leve, engraçada, muito mais curtível que a original. Igualzinho mulher em clínica de estética. Salvo erro.

Neste caso ficou muito comédia. Confere aí >>>>>>>>>>>>

Agradeço a lembrança ao superfofo Beco Prado, essa pessoa linda que me faz leve e engraçada, mesmo sem ter grana pra me internar numa recauchuta geral.

Bjaum, Bekaum!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Desligadaça

San, toda esbaforida: Medeusdocéu! Tenho que ligar pra Eliane!
Celu da San: msg de Eliane
San, muitíssimo admirada: Não é possível! Transmissão de pensamento. Deixa ver...
Celu da San: "Oi, bela! Esqueceu o endereço do ateliê?"
San, ligando imediatamente pra Eliane: Garota! Acredita que pensei em te ligar um minuto atrás?
Eliane, rindo: E aí? Tudo bem? Quando você vem?
San, refletindo: Hmmm, deixa ver... amanhã? Digamos... na hora do almoço?
Eliane, diboa: Tá. Vou ficar aqui até a uma.
San, confusa: ... É?
Eliane, positiva: É.
San, titubeando: B-bom... Você... prefere depois de amanhã?
Eliane, espantada: Eu não abro o ateliê domingo, bela.
San, esperta: Não, eu não disse domingo, malukinha. Disse depois de amanhã.
Eliane, devolvendo: Ah, é? E amanhã, por acaso, não é sábado, "malukinha"?
San, surpresa: Claro que não! Daonde?
Eliane, cheia de razão: Pessoal! Que dia é hoje? Hoje não é sexta-feira?
Pessoal, em background: É! Hoje é sexta, amanhã é sábado!
Eliane, mais cheia de razão: Ouviu?...
San, incrédula: Não é possível! Jura?
Eliane, rindo: Juro.
San, com cara de ué: Guria do céu! Eu tava crente que hoje era ... sei lá, quarta, quinta...
Eliane, cruel: Meio fora da casinha, hein?
San, abilolada: Total... Então segunda, tá? Tipo meio-dia. Oká?
Eliane, suspirando: Oká! Bom findi, bela!
San, ainda aturdida: Bom findi pra tu também, garota!

Dez segundos depois, San, esbaforida de novo: Nuóssa! Nem fiz a Happy Friday do Jopz!
Pordeusdocéu, alguma coisa aconteceu com o tempo desde que o cara da língua... como é mesmo o nome dele? o da teoria da relatividade, E= mc2? Desde que ele passou pro andar de cima, o tempo não é mais o mesmo.

Vamlá, então! Vamos à Happy Friday do Jopz. Enquanto é tempo.


Charlize: um dos projetos do Deus que deram muito certo. Ó o cara!

Benett

Falou tudo, Benetton! Muito obrigada.

Caras que eu curto

Matt Czuchry

Namoradinho da Rory, o Logan, em Gilmore Girls. Charlie Stone, no beloved Veronica Mars. Etc etc etc. Campeão estadual de tênis. Formado em História e Ciências Políticas. Carinha de bebê mas tá com trinta e cinquinho, olha só, um ancião. Suuuupergracinha. Atualmente na tv acabo como o badass Cary Agos, em The Good Wife. Olha que mãos. Tão lindinho... Deve ser gay. Atorzaço.

Sometimes I wonder where she's been...




Lari's Hut

"Se eu me interessasse mais pelo som da sua risada
ao invés de tentar decifrar seus pensamentos, ainda hoje poderia ouvi-la, mesmo distante de mim, pois a colocaria debaixo do travesseiro pra que povoasse meus sonhos.
Já seus pensamentos... esses só fazem me intrigar, não uma, mas duas vezes - quando por eles abri mão de seu riso e agora que, tenho certeza, não passam nem perto daqui."

Lari é adorável. Me vejo nela, com todas as suas piras e encucações de menina.
Não que eu me ache adorável, though.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ex-mulher, este ser abominável

Marque com X uma das alternativas abaixo:

(     ) Você é uma mulher que já foi casada, o casamento não deu mais certo, você se divorciou e foi cuidar da vida

(     ) Você é uma mulher que já foi casada, o casamento não deu mais certo, você se divorciou, pediu pensão pro ex-marido, ficou nas costas dele até hoje, e não deixa ele em paz


Se você marcou X na primeira alternativa, parabéns. Você nem deve ser rotulada ex-mulher, porque você É uma mulher. De verdade. Com dignidade. Do tipo "na verdadeira acepção da palavra".

Mas se você tascou um X na segunda alternativa, nêga... Você é, de fato, uma ex-mulher. Deixou de ser mulher, entende? Virou numa plasta asquerosa, cujo único objetivo na vida é fazer nada, e aporrinhar o infeliz que um dia caiu na maldita esparrela de casar com você.

Uma ex-mulher é um ser metamórfico. Não é mais mulher, não deixou de ser mulher, não sabe como ser mulher, não sabe o que ser, não sendo mulher. Virou tipo, um vômito emocional. Vômito de ressaca de vinho vagabundo. Daqueles que arrepiam até os cabelos de um ovo.

A mulher que foi casada, descasou e foi cuidar da vida, é uma pessoa. É um ser respeitável, aprazível, louvável. E outros polissílabos paroxítonos semelhantes.

A ex-mulher é um ser abominável, lamentável, deplorável. E outros etc etc.

A ex-mulher é uma criatura que desceu aos infernos do despeito, e ressurgiu no terceiro dia após o divórcio, cheia de ressentimento, ódio e mau caratismo. E aí resolveu:

"Ah, desgraçado! Pensa que a coisa vai ficar por isso, é? Pensa que eu vou ficar só com casa, carro, título do clube, plano de saúde, tv acabo, internet, dinheiro no banco toda semana, mamãe morando aqui em casa, viagens para o exterior, faturas do cartão de crédito na tua conta, facu dos meninos, cursos extras dos meninos, viagens dos meninos, plano de saúde dos meninos, roupa dos meninos, conta de celular dos meninos, hmmm... deixa ver..., ah, sim, piciqueatra pra mim, pra mamãe, pros meninos... dentista, cabeleireiro, manicura, calista... hmmm... eu sei que tem mais coisa... peraí, desgraçado..."

Uma ex-mulher é um ser mutilado. No seu amor-próprio, na sua autoconfiança, na sua autoestima, na sua vergonha-na-cara. Ela tá po crime. Tá pra o que der e vier. Perdido, perdido e meio. Ela quer mais é ver o circo pegar fogo.
Uma ex-mulher tem o ponto G no fígado. Quanto mais bílis ele produz, mais ela sente prazer. Chega a babar e revirar os zoinho de megera.


Uma ex-mulher vê no ex-marido um anticristo. Acha que ele merece a danação eterna. O que não é mais importante que todo o sofrimento que ela, sozinha, possa arrumar pra ele. Ela sabe, melhor que o Deus, o que o canalha merece. O Deus, aliás, é bem fraquinho nisso de arrumar vingança. O Deus nunca esteve na pele de uma ex-mulher. O Deus é homem, e homem é tudo igual. Tudo uns panacas, filhos de uma puta. Dane-se, Deus!

Uma ex-mulher é uma cambista psicótica. Ela adquire todas as boas coisas do ex-marido, e quando aparece uma criatura interessada no pobre diabo, ela mostra o maço de tickets, de tudo o que ele tinha de bom pra apresentar. Ela abana o maço, com um sorriso maquiavélico na boca seca e arreganhada, e grita pra criatura interessada: "Quer um desses, boneca? Chega aqui que eu te arrumo... Chega aqui que eu te mostro quem é esse filho da puta, sua ordinária!"



Uma ex-mulher é uma criatura metamórfica, mutilada, que desenvolve um radar ultrassensível e especializado, detetor de "felicidade do ex-marido".

Por isso ela consegue coisas como, por exemplo, numa quarta-feira, às duas e vinte e um da madrugada, quando o pobre diabo está num sonhado intercurso amoroso, mandar uma mensagem pro celular dele, a fim de proporcionar a seguinte situação:



Sinal de mensagem recebida: peep!


Pobre Diabo: .........................................
Criatura Interessada: Amor, não vai ver quem te enviou mensagem a essa hora?
Pobre Diabo: Ah, deixa pra lá, benzinho. Amanhã eu vejo.
Criatura Interessada: Mas, amor, já é amanhã. Por que alguém iria te mandar mensagem a essa hora?
Pobre Diabo: Ah, sei lá. Não quero saber.
Criatura Interessada: E se for alguma emergência? Sei não... Eu olharia, se fosse pra mim.
Pobre Diabo, suspirando e levando a mão de algum lugar legal pro celular: Tá...
Criatura Interessada: !!!!!!??????
Pobre Diabo: Ah... É a Beltrana. Minha ex-mulher.
Criatura Interessada: A essa hora? O que foi que aconteceu, Deus do céu?
Pobre Diabo: Deixa eu ver... "Pobre Diabo: Que tal se você se interessasse ao menos pelo seu filho? Sabia que ele nem veio pra casa até agora? Claro que não sabia, né? A burra aqui que se preocupe com o seu filho. Não te peço nada, apenas que banque o pai, de vez em quando. Boa noite."
Criatura Interessada: Nossa! O que será que houve? Liga pro seu filho, amor!
Pobre Diabo, pro celu do filho, ansioso: Oi, filho. Onde é que você está? Ah... na casa da namorada? Ah... passar a noite aí? Ah... mãe está sabendo? Ah... então tá. Tudo bem, filho. Desculpa ligar essa hora. Amanhã eu explico. Vamos almoçar juntos amanhã? Beijo. Tchau, filho.
Criatura Interessada (menos, um pouco), virando pro lado: Tá. Entendi. Não quero falar sobre isso. Boa noite *suspiro*
Pobre Diabo: **suspiro dobrado**


Ex-mulher, a quilômetros de distância, captando no seu vídeo do mal o sinal de míssil marcando "target hit".

Bílis verde neon escorrendo pelos dois cantos da boca seca e arreganhada, zoinho virando de gosto:

"Toma, desgraçado! Foi bom pra você como foi bom pra mim? Huahahuahuahuahua!"