Atravancado de material humano andante (e cagante) nao pensante.
Resultado: táxi nao pode pegar encomenda na Pasta Buona (Inácio Lustosa) e trazer aqui (Centro Cívico).
Ruas parecem formigueiros.
Carro nao passa. Gente nao passa. Só o tempo passa.
A burrice também nao passa.
Nem a sanha dos ordinários que exploram o nome de Jesus pra arrancar os caraminguás da plebe ignara.
A imbecilidade da plebe ignara nao passa.
Mas, se a marcha, como exploradores e explorados dizem, é pra Jesus, eles nao deviam morrer todos?
Tipo Jim Jones. Grande Jim Jones, Deus o tenha.
Como se chega a Jesus sem se estar morto?
Imagine o Centro Cívico, Inácio Lustosa, Mateus Leme, imediaçoes, tudo cheio de zumbis, marchando pra Jesus.
É isso o que acontece no sábado de hoje, na aprazível (outrora, talvez) cidade de Curita, no bundástico país dos carnavalescos e dos crentes que coabitam na paçoca.
Plebe ignara, vá pra Jesus. Mas vá, não fique encanando o Centro Cívico.
Ou vá pro diabo que os carregue, pro raio que os parta, tanto faz.
Só não fique encanado o maldito Centro Cívico.
Paspalhos horrorosos.
Tomara que chegando lá, na morada de Jesus, vocês tomem o maior pé na bunda.
Daí, só nao voltem pro Centro Cívico. Vao pra ponte que os partiu.
Sequelados horrorosos.
Isso, pra nao mencionar o lixo sonoro que eles atocham nos educados e jazzísticos ouvidinhos da gente.
Horrorosos horrorosos.
Olha o tipo do cartaz: Vem aí... reticências... tcham-dam...
Jesus virou atraçao do Faustao.
Sem noçao.
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