segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Leon Tolstoi

O único conhecimento absoluto que o homem pode ter 
é que a vida não tem sentido

Woody Allen

Em Hannah e Suas Irmãs, filme de 1986: 


"Dinheiro, dinheiro, dinheiro! Se Jesus voltasse à Terra e visse o que tem sido feito em seu nome, Ele não pararia mais de vomitar!"




Mia Farrow, Barbara Hershey e Dianne Wiest

Dando um rolê no Feice 2

Nos tempos da Vó Canda as moças eram reprimidas e orientadas a nunca dar detalhes, principaumente quando as coisas iam supostamente mau. Tá no Feice.
Beto: trata de se livrar desse pneuzinho, faz favor. Olha a fama de mais tchutchuco do Brasil... 

E a Academia, pra mim, pisou no tomato again

Curti esses osquinhas gays. 
Deviam entregá-los pro Christopher Plummer, por Toda Forma de Amor

Bem, jogo rápido: não assisti a cerimônia inteira porque estava trabalhando e me ocupando de mil outras coisas de somenos importância, então só vi uns pedaços. Até porque a parte do red carpet com aquelas donas em suas brega-produções me torra muito. 

Mas assim, muito embora eu tenha adorado The Artist, o Oscar de melhor ator devia ter ido pro Gary Oldman, O Espião Que Sabia Demais, até porque ele tem uma baita folha de serviço, da mais alta competência e versatilidade. 
Lindo que era esse Prince Vlad Dracula. Eu dava meu pescoço pra ele na hora!

Amo Gary Oldman de paixão. Só o Dracula dele eu assisti oito vezes. Oito mesmo, cada vez levava um(a) amigo(a) pra ver. Quanto a Jean Dujardin, não sei de nada que ele tenha feito antes do George Valentin, e temo que ele nunca mais se livre do personagem, pelo menos durante o Oscar inteiro ele só foi George Valentin, desde que pisou no red carpet. 

Uggie, The Dog

Mas gostei do gesto dele, no final, pegando no colo Uggie,The Dog, que foi afinal, em grandíssima parte, responsável pelo sucesso de George Valentin.
Mary Louise Streep, Oscar winner por 
Kramer X Kramer (1980), A Escolha de Sophia (1983) e A Dama de Ferro (2012)

Meryl Streep de novo tá meio arroz de festa, fala sério. Não vi a Dama de Ferro, mas vi todos os anteriores e acho que tem gente merecedora de uma chance, embora eu respeite e aprecie total o trabalho da atriz, já bastante oscarizada, conforme ela mesma parece achar:

"Quando indicaram o meu nome, tive a sensação de ouvir metade dos Estados Unidos dizendo: poxa, ela de novo?", disse Meryl. Pois olha minha nega, metade dos Eua e mais eu.

Bom, isso é tudo por hora. Pra maiores infos procurem o blog da Garota Delponte, Viciados em Cinema.

Uma bela loura, uma bela canção de amor, uma bela dor


Andei trabalhando numa versão, mas como vcs sabem eu sou free demais. Toma lá minha brincadeirinha, zil vezes mais confiável, porém, e mais melhor, do que encontrei googlando. Ó céus, cada translation por aí que é de doer. Ricardo Viana, proféssor, socorrei! Celso Loch, where R U? I have some nerve, hu? Haha


I've grown accustomed to his face - Tanto me acostumei

I've grown accustomed to his face
Com o seu rosto acostumei 

He almost makes the day begin
Faz nascer o sol pra mim

I've grown accustomed to the tune
Me acostumei com a canção
 
He whistles night and noon
Que ele assovia, sim e não

His smiles, his frowns
Sorrisos, caras feias

His ups his downs
Casos sérios, brincadeiras

Are second nature to me now
Tudo pra mim é natural

Like breathing out and breathing in

É respirar, ou coisa assim

I was so really independent and content before we met
Eu que era tão independente, antes dele, tão contente

Surely I could always be that way again and yet
Posso voltar a ser assim, se eu quiser

I've grown accustomed to his looks

Mas com seu tipo acostumei

Accustomed to his voice

Com o seu o jeito, a sua voz

Accustomed to his face

Tanto me acostumei

I've grown accustomed to his face
Com o seu rosto acostumei 

He almost makes the day begin
Faz nascer o sol pra mim

I've gotten used to hear him say
Me acostumei com seu bom dia

Good morning everyday

Cedinho, todo dia

His joys, his woes, his highs, his lows

Suas birras, suas luas, suas dores e alegrias

Are sencond nature to me now

Tudo pra mim é natural 

Like breathing out breathing in
É respirar, ou coisa assim

I'm very glad he's a man and so easy to forget
Ainda bem que ele é só um cara, coisa fácil de esquecer

Rather like a habit one can always break and yet
Um hábito qualquer que se pode abandonar

I've grown accustomed to the trace

Mas seu perfume pelo ar

Of something in the air
Anda consigo perceber

Accustomed to his face
Tanto me acostumei

sábado, 25 de fevereiro de 2012

To someone who's away


De Harold Arlen com letra de Johnny Mercer, melô que eu sou louca por, lançada em 1942, ou seja, cinco anos antes de nascer a pessoa pra quem - juro! - ela foi escrita, aqui performada com muita competência por uma das minhas paixões cinematográficas, beloved Kevin Spacey, no filme-bio de Bob Darin, Beyond the Sea, em brasileiro Uma Vida Sem Limites, escrito, dirigido e interpretado com toda categoria pelo próprio Kevin Spacey. Delicious! He really can sing, he has such a good voice! Some multitalented guy.
Ouve aí, bicho ruim. É a mais pura verdade, infelizmente. Mas a melô é linda. Eu ia gostar que me dedicassem ela.



That old black magic has me in its spell
that old black magic that you weave so well
Those icy fingers up and down my spine
That same old witchcraft when your eyes meet mine
The same old tingle that I feel inside
and then that elevator starts its ride
And down and down I go, round and round I go
like a leaf that's thrown in the tide

I should stay away but what can I do?
I hear your name and I'm aflame
Aflame with such a burning desire
that only your kiss can put out the fire

You're the lover I have waited for
you're the mate that fate had me created for
And every time your lips meet mine
darling down and down I go, round and round I go
In a spin 
I'm loving that spin that I'm in
under that old black magic called love

Vale a pena verde novo


Postei esse video da Mitzi Gaynor há uns dois anos atrás, e um certo leitor quase teve um piripaque de tanto que curtiu o canto de Ossanha... Quanto a mim disse na ocasião, e repito, que nao quero morrer antes de usar um vestiditcho desses. Nao mesmo.

Viciados em Cinema e Afins, um blog imprescindível & peitoes

Se vc ainda nao foi, vá. Se já foi, volte sempre.
É o blog da Garota Delponte, supercompetente, divertida, antenada, texto gostoso e info de primeira, além de suculentas curios e bafons envolvendo aquele pessoal da sétima arte.

Vim de lá agora e deixei uns comments tijoloes, porque ela me provoca a falar, acho uma delícia. Aproveito pra deixar uma photô da mãe da atriz Diane Lane, a Colleen Ferrington, playmate dos fifties, bafon lá da Garota, vai conferir http://viciadosemcinemaeafins.blogspot.com/

Colleen e a filha Diane, segundo a qual "mamae era mais bem dotada"

E abaixo, nada a ver com o que foi dito antes a nao ser pelos petchoes, apenas uma dívida que eu tenho com o Jopz e a Happy Friday, então toma:
Alguma coisa aqui tá fora de tamanho, nao?

Happy Saturday, então.

Ah, e a propósito de pechos, vejam divertido post do jornalista, cientista político, publicitário, grande cara, amado pelas multidoes, Ricardo Sabbag, no seu ultraleve e gostoso blog Pandorga. Incrível que tal fato se tenha passado em Curita! Curita nao é mais aquela, palmas para ela. Ou, como dizia um carinha de alguma Praça da Alegria da vida (salvo erro): o interiol tá pogredindu...

Tira-gosto:
"Ontem, a Fundação Cultural de Curitiba promoveu uma mesa-redonda sobre o tema 'O QUE É SER CURITIBANO?', reunindo Cristovão Tezza, o jornalista José Carlos Fernandes e a editora Antonia Schwinden.
Eu não sei o que é ser curitibano, mas um OCORRIDO na plateia, repetido por três vezes durante a noite, mostrou um pouco do que talvez seja o espírito da cidade. Uma mulher - ativista e sexóloga, pelo que entendi - por três vezes levantou sua blusa, revelando a todos os participantes do evento seu bem conservado par de seios cinquentenário." Leia mais

The Artist, um belo filme, delicado, repousante, emocionante


Acabo de chegar em casa. Fui ao cinema hoje, depois de trocentos anos sem ir porque odeio o som, zilhoes de decibeis acima do que eu suporto.

Mas como fui ver um filme sobre cinema mudo, nao teve erro.
É o mundo em que eu gostaria de viver, o do cinema mudo. No noise at all, a nao ser como FX.

Estou com muita preguiça e sono, entao vou colar aqui o email que acabei de mandar pra Adri, contando sobre o filme, mais o comment que fiz pro Beco Prado em "Too Late", nao achem ruim:




Maravilhoso o filme.
Um silent movie sobre o cinema mudo.
Parece insuportável, diante da tecno de hoje, um filme mudo, em preto e branco, mas é bom de ver, é brilhante.

Palmas pro diretor Michel Hazanavicius, francês lituano (a mulher dele, Bérénice Bejo, argentina, é atriz principal do filme), palmas pro ator Jean Dujardin, excelente, palmas pro cachorrinho Uggie, terrier que ganhou a Palma de Ouro pra cachorro, em Cannes, e o Golden Globe. O cachô do George Valentin (photô) é um amor Nunca me imaginaram dizendo isso, eu sei.





Segundo meu superantenado teen, teve neguinho nas Europa que saiu do cinema pedindo seu dinheiro de volta, pois a satisfaçao nao foi garantida. Disconcordo. Vale cada centavo. 
É que o pessoal hoje em dia nao sabe lidar com poesia, delicadeza, sensibilidade. Negócio deles é Fast and Furious, e esse filme é slow and serene. Claro que a tchurma do tímpano ferrado e cérebro torrado nao havia de curtir. Zar deles. Olha o Uggie, traje de gala, no Golden Globe. Fófis. Pra eu ter gostado, imagine.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Dúvida Cruel

By Cesare Marchesini, Il Magnifico. 
Ca-la-ro.
Me mandado por Beco Prado, criatura spleendorosa.

Thanks & Welcome

Adri Sydor, megablaster diretora das rádios e-Paraná, pra lá de competente, talentosa, carismática etc, me alegrando com sua presença e com seu bloguíssimo Mil Compassos, que super vale conferir.
Histórias boíssimas de se ler, todas a sua cara. Adorei.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Só pra quem pode com a sinceridade (ou: onde os fracos não tem vez)

Não, por Deus que tá no céu, tem vez que eu entro aqui neste blog de merda, vejo quantas visitoilas tem, e me dá vontade de gritar:


Comentem alguma coisa, seus bostas!


Tipo, parece aquelas brigas de casal casado há muito tempo, onde só um fala, o outro ouve, ouve, ouve, e não é capaz de soltar uma powha de um grunhidinho que seja. Ai, que ódio!


Às vezes eu detesto vocês, sabiam?
Principalmente quando estou desiludida, aflita, pedacara,
e ninguém dá a mínima.

Pois deixa eu contar uma novidade: quem se importa, o rabo não entorta.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Too late


Atire o primeiro sapato de plataforma 
aquele que nunca passou por esse momento difícer da inzistença umana
quando a cabeça da gente fica cheinha de pontos de interrogação
e nenhuma resposta
e a gente só consegue pensar "what if? what if? what if?"
não todo dia nem toda hora
mas a vida inteira de tempos em tempos

What if...

Que tal se, em vez de viver no mundo ral, a gente pudesse viver no mundo dóla?

Dando um rolê no Feice

Gabrielly Diany 

Jhan Pyerry

Segundo o Feice, Jhan Pyerry está num relacionamento sério com Gabrielly Diany.
Mais não digo.

Vou te contar



Querido Tom,
desculpe discordar de você, especialmente assim, estando você no nível de cima, e eu, essa pobre verma medíocre que, além de não ter importância nenhuma, continua aqui em baixo, entre os reles mortais.

Desculpe discordar de você, especialmente assim, diante desta lindíssima canção, mas eu tenho que dizer, querido Tom, que nem sempre isso é verdade. Isso de "fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho". Não funciona assim comigo.

Amor, pra começo de conversa, é igual chifre. Com a diferença que ninguém, além de você mesmo, põe na sua cabeça. Então parte daí que o amor é inviável no mundo real, porque ele jamais será igual ao idealizado.

Sabe como é, idealizado vem de ideal, que vem de ideia, e tudo o que é ideia não é real, e tudo o que é real nunca será perfeito como a ideia que seduz a gente, aquela coisa linda que só tem vida na cabeça da gente, aquela coisa, portanto, conforme queríamos demonstrar, ideal.

Então desculpe, querido Tom, mas eu ousaria dizer que fundamental é mesmo a ideia. E, portanto, é mais possível ser feliz sozinho, com a ideia, do que junto com a coisa real (e precária).

Ou quem sabe o problema seja todo meu, que sou perfeccionista e tenho ideias maravilhosas, tão perfeitas que dificilmente, pra não dizer absolutamente jamais, encontrarão correspondência com a coisa real.

Tá, querido Tom, eu sei que uma coisa absolutamente linda e perfeita é areia waaay demais pro meu caminhãozinho. Estou ciente disso. Nem poderia ser diferente, pois me acho uma porcaria. Mas ainda assim, o amor que viveu até outro dia na minha cabeça era tão maravilhoso... que pena! Uma pena verdadeira ter que relegar essa coisa tão maravilhosa ao meu ideário, sem correspondente no mundo real.

Também, queria o quê? Num mundo besta feito esse? Mundo real? O maior amor da história? Assim, de verdade? Sem chance. É como querer soprar a mais perfeita bolha de sabão e desejar que ela seja indestrutível. Sem chance. Então, querido Tom, você vai me desculpar mas, é impossível ser feliz junto.

O quê? Você acha que isso é uma caso particular, somente meu? Que outras pessoas concordam com você? Acham que fundamental é mesmo o amor, seja ele capenga como for, nada ideal? Aquele amor que vem cheio de falsidadezinhas, palhaçadinhas, filhadaputicezinhas, decepçõezinhas, decepçõezonas etc? Hmmm...

Bem, o que eu posso dizer? Pode ser sim um caso particular meu, esse de ser mais feliz sozinha do que junto com um amor desses que estão por aí. Pode ser.

Ai, que raiva!

Do quê? De ser assim, bobona. De querer que Sir Lancelot existisse. Que fosse eternamente belo e jovem e sincero e power e me defendesse contra tudo e contra todos e me amasse acima de todas as coisas e me fizesse contente e orgulhosa e segura e absolutamente feliz!

Sem chance? Então dá licença, mas eu prefiro a sua versão em Inglês dessa melô. Tá vendo? Tudo nesse mundo, de um jeito ou de outro, me leva a preferir as coisas em Inglês.


So close your eyes
For that's a lovely way to be
Aware of things your heart alone was meant to see 
The fundamental loneliness goes
Whenever two can dream a dream together

O que pega nessa versão é o tal de "whenever two can dream a dream together". Que pedreira!

Apesar do que, curto bem mais a versão em Inglês. Sabe como é, além de tudo nasci em Pindorama por acidente. Ou por conta de um anjo safado. Aquele, que pregou a peça no Chico também, tá ligado?


(Okay, o Chico é uótemo, mas o Ney ahazô!)

Sozinho

Essa imagem consegue me deixar tristíssima. 
A vida pode ser exatamente como esse momento, só que muito mais longo.
Muito, muito mais longo. 
Pobre cão. Que pena por nós.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Morfeu do Carnaval

Olhaí, Nêgo Pessôa!


Em adesão total ao seu MMCC, Movimento Morra Carnaval de Curitiba, comunico que estou mirabolando a história Morfeu do Carnaval, sobre a desfolia de Momo na capital dos pinheirais.

O livro será baseado no deus grego dos sonhos, Morfeu, erroneamente tido por muitos como deus do sono, o qual é na verdade Hipnos, pai de Morfeu.

Morfeu do Carnaval será o contraponto curitiboca de Orfeu do Carnaval, filme de 1.959 dirigido por Marcel Camus, baseado na peça de Vinicius de Moraes, Orfeu da Conceição.

Morfeu do Carnaval contará como e porque na cidade linda e amorosa da terra de Guiracás se pode dormir, espreguiçar, bocejar e ressonar durante o carnaval, e andar solenemente pro mesmo.

Good for me, pra quem o carnaval não passa de um fétido ajuntamento de tudo quanto é destrambelhado, manguaceiro e peladona, coisa que serve pra chamar o Satanás, que avidamente se apodera das almas desses pecadores, babando de gozo a cada fornicador que papa, nos salões, nos blocos, nos trios elétricos, em tudo quanto é antro e geringonça de perdição, nessa tenebrosa orgia.

Se você, amigo, é mero apreciador do carnaval, deixe de sê-lo enquanto é tempo de salvar a sua alma.

Se você é, no entanto, praticante convicto do carnaval, vade retro, pois além de sua alma estar perdida, seu corpo provavelmente já está tomado pelas DST contraídas, ano após ano, nessa formidável bacanal. Ui, que nojo. Por causa de tipos como você, o mundo vai acabar daquele jeito catastrófico, olha a responsa!



Eu espero salvar minha alminha, pois enquanto hordas e hordas de pecadores fornicam e prevaricam pelo país afora, expondo suas partes pudendas e cantando aqueles ridículos sambas-enredo horas e horas a fio, eu estou nos braços de Morfeu, sonhando com os anjos. Ou quando muito, deitada na minha queen, ouvindo jazz, bem quietinha e decentemente coberta. 

Assim, sim. 

Aqui no Centro Cívico a abertura do carnaval, no sábado à noite, foi algo de notável. Carnaval aqui devia se chamar Bate Lata. Os quasenavalescos houveram por bem concentrar-se aqui, bem em frente ao meu prédio. Enquanto eu preparava o jantar, ouvindo o som da concentração, pareceu-me que os filhos dos vizinhos é que faziam sua algazarra de costume. Se eu resolvesse passar a mão numa caçarola e sair nela batendo com uma colher de pau, estaria melhor que qualquer integrante do baticum que rolava, garanto, tal o nível da performance. 

Quando eles se distanciavam, já passando pelas arquibancadas a uns 300 metros daqui, era  - felizmente - de tal desqualidade o som, que mal se ouvia o samba quadrado. 

Segundo o meu teen - e com toda razao - o som dos evangélicos, quando resolvem tomar a praça de N. S. da Salete, é cem vezes mais power, e dura mais dias e mais horas, que o do carnaval curitiboca. E eu acrescento: nesse aspecto os aleluia irmão conseguem ser mais chatos que os esquálidos de Momo. Chatésimos! Passam o som zil vezes antes do show (show Satanás) e quando engatam, entram num ecstasy cantorístico-brega que não tem santo pastor que faça parar. Aquela tal de Mara, então! Ô mulé da mulésta!


Mas enfim.

Claro que os católicos dão o troco. E quem mora por aqui paga todos os patos.

Como eu já perguntei antes, quem foi a autoridade ***** que achou bacana tudo quanto é lepra se ajuntar na N. S. da Salete? Por que na frente do Palácio do Governo? O que tem de cívico essa xaropada horrorosa?

Powha, vão se ajuntar na Vila Zumbi, na ponte que caiu, no raio que os parta.

Na madrugada

São quatro e tantos.
A casa dorme. O prédio dorme. A quadra dorme. O carnaval de Curitiba dorme, praise the Lord!
(Talvez o natimorto carnaval seja a melhor coisa de Curitiba.)

Eu não durmo.
Hoje não é dor de nada. Ou talvez seja.
Estou a ouvir jazz, o que pode ser considerado uma dor. Dor de amor.
Amor pelo doce encantador som. Entra nas veias, arrepia a nuca, dá uma baita nostalgia de coisa nunca vivida.

Cada som, de cada tecla do piano, cada acorde de cada melodia me lembram: I'm a loner.
Só podia.
Todos os elementos da minha história me encaminham pra ser uma loner.
Estando ou não sozinha, não faz diferença, serei sempre uma loner.
Nada mais pode mudar isso. Está escrito. Mabtuk.

Destino é fardo de viagem, você bota no ombro e segue adiante, sem bufar.
Viajante nenhum abandona a bagagem na beira da estrada, mesmo cansado dela.
Nothing to do but carry on.

Acabo de ouvir a ultramegablaster Eliane Elias, fazendo isso:





E na continuacao, John The Saint Coltrane, numa das peças mais belamente dolorosas de todos os tempos:




E um dos meus mais favoritos, Bill Evans, que eu tive a graça de ver no Guairão trocentos anos trás, aqui com Kenny B:




Então ficamos assim: a gente curte o que dá. O que não dá a gente descurte mas, quoi faire?
Ainda que eu me chamasse Raimundo, seria uma rima, não uma solução, conforme avisa o Drummond.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Homenagem

Isso devia ser proibido

Assim como o colesterol bom e o colesterol mau, existe a criatividade boa e a criatividade má. E desta última, um dos mais perversos exemplos é a powha dos nomes estrangeiros inventados. Isso, como diria o Nêgo Pessôa, é uma lepra. Das mais leprosas que existem.

Já fiz post sobre o assunto um tempo atrás, quando saiu uma lista de aprovados no Colégio Estadual do PR.
Foi fódegas. Mas porém, crianças, vcs não viram nada... Aquilo foi um pobre aperitivo do que ainda estava por vir.


Muito bem. Aí vão algumas pérolas encontradas entre os aprovados da PUC deste ano.

Meo, os pais dessas crianças deviam apanhar de criar bicho, pra aprenderem a não fazer um mal desses.
Os cartórios deviam ter um aparelho chamado ridiculômetro. Cada vez que neguinho chegasse querendo registrar filho, o atendente dizia: Faz favor, digita aqui neste teclado o nome da sua cria. O cara batucava lá a barbaridade. Imediatamente luzes estroboscópicas se acendiam em todo o recinto, uma sirene disparava muitos decibeis acima do permitido e um pelotão da PM armado de cassetetes chegava incontinenti, e descia a borracha no cara até ele pedir perdão pelo amor de Deus nunca mais faço isso.

Que assim: além da ridiculosidade do nome ser escrito errado, ainda há a excrescência das consoantes dobradas e das letras em desuso no alfabeto nosso de cada dia, a saber K, Y, W.

Meo, a pobraiada tem orgasmo múltiplo de dobrar consoante e usar essas letras no nome do desgraçado que vem ao mundo. Quanto mais K, Y, W e consoante dobrada, mais os filhos da mãe reviram os olhinhos de gozo enquanto mirabolam o crime contra seus filhos, que vão carregar pela vida afora a ridiculice de um nome idiota.

Acha que tou exagerando? Toma lá: Ah, e me desculpem os portadores desses nomes-doenças. Mas antes de mais nada, desculpem os pais de vocês. Ou não. Melhor não. Invenção desses nomes devia constar na relação dos crimes hediondos. Toma lá:

1º lugar disparado (tcham tcham tcham tcham!):
KHEVVELLYNN KHERLLANNKYANN

Não, eu não digitei errado, nem tou louca, nem cheirei maconha. É isso mesmo que tá ali:
Khevvellynn   Kherllannkhyann

Analisemos.
Primeiro, o nome Kevelyn não existia. Foi uma cruza de Kelly com Evelyn. Só que, com o espertíssimo acréscimo do H entre o K e o resto, mais a fatídica dobrada de eles e enes. Bunítiu? Líndio! Superbe! Evanescente! Mirabolante! Espiralidoso!

E o que dizer então de Kherllannkhyann? Provavelmente inspirado no nome do Doutor Morte, o Dr. Jack Kevorkian. Claro, com os ups de praxe, senão não tinha graça.

Sinceridade? Melhor se chamar Maria Bosta.
Andar por aí com um nome desses é o mesmo que tatuar na testa: sou a cria de uma parelha de imbecis.


Mas vamos aos demais.

Que tal este aqui?: EMYLLIN BYATRIZ.
Não é a maior fofura? Não bastasse o Emyllin, com o devido Y (no lugar errado) e o L dobrado, sente a sacada da troca do ezinho rastacuera por um belo e imponente ipsilone em Byatriz... Não ficou o máximo? Isso que eles não deviam conhecer Beatrix, senão dava mais bão ainda, já pensou? BYATRIXX.

Mas, espere! Não gaste toda a sua emoção, que tem mais. É igual aparelho da Polishop.

Olha este aqui: STHEFFANY KAROLAYNE.
Não tenho palavras ( ou letras) pra externar a emoção que se apodera de mim.

Tem esses aqui, devem ser de irmãzinhas, olha que amor: NÁUDIMA e NATHIENNY. Pensando bem, ficava melhor se fosse um nome composto, os dois pra uma felizarda só. Já imaginou?
- Como é seu nome, meu bem?
- Náudima Nathienny.
- Cuma???

Tem esse aqui, mais conservador, mas com um toque de modernidade: RUTTIÉLLY. Que tal? Marromenos? É... bem que podia ter um agazinho entre o R e U, né? Ou entre os TT e o I. Falta de  imaginação. Bom, mas pelo menos tem acento. Importante.

E que tal RAFHAELA? Nada de mais? Repare bem... Olha a sacada do FH... Nem só F, nem PH. Cercou o bicho. Bom, não?

Bem, agora vem a série da Jessicas e Jennifers. Toma lá:
JHÉSSICA, DHIESSICA, JHENNYFER, DIENIFER, DHENNYFER...


Mas a campeã desta série é, na minha opinião, JDENNYFER.
Tudo bem que o som ficou diferente mas... oras! E daí? ela não é Jennifer, é Jidênifer. Jideniferenti...

E que tal um up em Elaine e Loraine? Taí: HELAYNE e LORHAYNE.
E pra velha e monótona Júlia? Olha: JULLIHA, JULLYA. Pensou que não rolava? Sideu.

Bem, aí sempre tem aqueles nomes de inspiração indígena. Tipo: HAYNNÃ KAWANNI.
Não sei nem a qual dos quatro sexos pertence a criatura detentora desse belo nome. Arrisca um palpite?

Aí vem a tribo dos totalmente novos, tais como KÁLLIKA, JUSRRALE.
Juro, parece coisa de romance de quem sofria de tuberculose no século dezenove. Olha:

Então Eduardo calou-se, respirou com sofreguidão e levou o lenço à boca, tossindo convulsivamente. Em seguida, estirou-se sobre o divã. Pálido, distante, olhos fundos, o rapaz estava com a vida por um fio. Esmeralda apressou-se em trazer-lhe uma infusão de folhas de kállika e sementes de jusrrale, que Lord Bertrand havia mandado da Nova Zelândia.


E por último, mas não menos importante, alguns nomes de mininus. Toma lá:


LLANDERLEY, MYKON JONATHA, HOLIWOD, PHYLLIPPI, JHONI, JHONY BILL, ÉRICKY.

Escolha o seu favorito.
Quanto a mim, vou até ali dar uma vomitadinha e já volto.

Essa cambada de pais tem merda na cabeça. E isso tudo anda solto por aí, ouvindo o Teló, o Marrone, o Marcelo Rossi, o Belo, essas coisas, no úrtimo volume.

E o pior, meu nego, é que isso tudo anda no meio da gente, faz coisas no mundo, toma decisões. E a gente nem sabe que pode estar falando com um deles na fila do mercado, do banco, do cinema...
Ai, meu Deus!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Mãe, filha, cachorro e a falta de noção

Preâmbulo
Imagino que a minha reclameira sobre gentes e cachorros seja de torrar. A mim me torra, imagine aos outros. Mas enfim, este é um espaço onde eu falo sobre as minhas circunstâncias, nada mais do que isso.
Cada blogueiro o que faz é isso, de diferentes modos, mas nada mais do que isso. O quanto essas coisas possam, ou não, interessar a quem lê, é que são elas.

Assunto propriamente dito
Hoje eram seis da manhã, eu havia dormido desde as quatro. Duas horas de sono. Por conta da famosa dor e dos remédios que me deixam zureta, olhos secos e vidrados, uma coruja.

Eu, de madrugada, desistindo dos canais HD (imagem daqui)

Eram seis da manhã. E eu durmo com tampões de silicone nos ouvidos, senão não durmo. Tenho um sono ultraleve. A partir das cinco da manhã o Centro Cívico se enche dos ruídos de todos os motores do mundo. Fico a-lu-ci-na-da com o barulhão. Nem com tampões de silicone nos ouvidos, meu nego. Nem.

Então, a coisa é essa: elas são mãe, filha e um cachorro. Passadonas, feiosas, mal feitas de tudo. Ambas simpatiquinhas, assim assim. O único macho que se vê na companhia de ambas é o cachorro. Um lhasa-apso, com seu latido de cachorro de brinquedo, estereofônico, insistente feito alarme contra roubo. Coisa horrorosa. Tem nome de homem, o cachorro. Que elas duas chamam sem parar. Fulano isso, Fulano aquilo. Como se lhes desse prazer chamar o nome de um homem, pra variar. Ai.
O homi da casa

Mãe e filha trabalham fora. Não sei direito. Sei que acordam às seis da manhã e, já, antes de saírem de casa, ingressam animadamente numa converseira alta e sem fim. As alegres comadres de Windsor. Pelo volume, parece três da tarde, um bando de mulheres.

O cachorro não trabalha fora. Mas acorda com as duas matracas e inicia o seu ofício de latir aquele latido de brinquedo, chato, estereofônico. Incansável pra ele e pra elas. Coisa horrorosa.

Meu nego, não há eu que aguente.

Como é que as duas criaturas podem acordar às seis da madruga, já engatadas numa falação daquelas? Não faço ideia. Fico remoendo meu ódio, enquanto penso que assuntos podem ter as duas feiosas, pra serem discutidos tão acaloradamente a partir do raiar do dia? Mas nem que elas trabalhassem na NASA. Seis da manhã. Com chuva, em Curita? Equivale a noite, meu nego. Nem que elas trabalhassem pra CIA.

E, enquanto eu vou mirabolando o que pode ser tão interessante que mereça ser discutido na negritude das seis da manhã, com chuva, dá-lhe a powha do lhasa-apso latir aquele latido ridículo e irritante. E elas, a soltar gritinhos de admoestação, chamando o bosta do cachorro pelo nome de homem, pretensamente zangadas com os latidos.

Que patetiquice!

Mas, pra além da minha perplexidade com a falta de respeito aos vizinhos, o que me afoba ainda mais é a total falta de consciência que o povo de hoje tem sobre limites.

O povo perdeu a noção sobre o que sejam limites. Por isso os filhos da mãe andam com o som brega a todo volume, a qualquer hora do dia ou da noite. Por isso os filhos da mãe chegam da balada badernando como se ninguém estivesse dormindo no mundo àquela hora. Por isso as filhas da mãe das gurias, abre aspas "de família" fecha aspas, andam vestidas de piriguetes, e os filhos da mãe dos pais não enxergam a baixaria. Por isso os filhos da mãe que tem cachorro, deixam o filho da mãe do cachorro latir o quanto quer e largar bosta onde quer. Por isso outros filhos da mãe acham direito tocar fogo em mendigo, tocar fogo em índio. Os filhos da mãe perderam qualquer noção de limite.



Outro dia um filho da mãe parou ao meu lado no sinal fechado, com seu carro mais enfeitado que penteadeira de piriguete, ouvindo uma nojeira daquelas, naquele volume. Observei o neanderthal, seu carro brega. No vidro de trás do carro brega havia um adesivo dizendo assim: Jesus é 10.

Jesus é o que agora? Um carinha? Chapa da tigrada? Um vagabundo igual a eles? Parceiro do Marcelo Rossi?

Sabe o que é isso? Falta de noção. O povo hoje não tem a menor noção do que seja nada. Evangélicos, suas cantorias mundanas, seu teatro de milagres, seus bispos e ministros escroques, permitem isso. Católicos, o desaforo dos escândalos sexuais, os ridículos padres artistas, com os quais pretensamente combatem o avanço evangélico, permitem isso.


Mas este é apenas um aspecto do furdunço todo. Apenas um. A cada dia a falta de noção aumenta, se expande, domina.

É o caos, meu nego. É o caos. Não tem tampão de silicone que resolva.


Que trinca, hein? Do balacobaco!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Thanks & Welcome

Calliandra, Gabriel Andrade, Fanco Mafra, muito obrigada pela seguição. Acho bem bacaninha entrar no meu blog depois de trocentos dias de silêncio e descobrir novos corajosos por aqui, vleuz!

O Franco escreve assim, no seu blog Saiba Como Fazer... Quase Tudo: "... sou alguém que ainda acredita em sonhos, em amizade, em liberdade e no ser humano."

Muito bem. Só não sei como ele vai aguentar me ler ;)

Bjuxxx, meninos!

Ni qual delas tu ia querê sinrrolá?

 Eu quero sinrrolá no teus cabeluuuu...

Enquanto isso, em Curitham City...



Iei!
Tudubem com vocês, nesta bela terça chuvosa, sens le buzu e sens le taxí?
Olhaqui, nada de faltar no trampo hoje, falei? Atestado de pobreza, se liga.

E eu, como tenho passado? Putz gentem, eu ando muito ferrada.
Mas me recuso a falar sobre isso, again.
Vam falar de cousas outras. Afinal, o mundo não gira ao redor do meu umbigo, zar dele.

Primeiro: uma divertida song sobre um dos temas preferidos de tudumundo, ever: LOVE.
By the only and one Nat King Cole, já que o Agnaldo Timóteo não gravou a dita, rats!
Curtamos pois. No Yntube, que o embedamento tá fricotado:





Segundo: Wando, o cantor das calcinhas das bregas e piriguétis, morreu.
Faz dias. Mas só hoje, googlando a photô do Agnaldo Timoteo, foi que eu descobri, sem querer.


Agnaldo Timoteo vai ao enterro do cantor Wando, em Belo Horizonte, Minas Gerais
(Nidin Sanchez, UOL)

Depois de explicar o comentário em relação ao consumo de whisky de Wando durante o enterro do cantor em Minas Gerais, nesta quinta-feira (9), o cantor Agnaldo Timóteo novamente pediu perdão na Câmara dos Deputados de São Paulo na tarde de hoje:

“Foi um momento de constrangimento por conta de um comentário indevido meu, totalmente desnecessário. Fui muito infeliz nesse comentário. Não sabia que ele não bebia faz tempo”, conta Timóteo em entrevista por telefone ao UOL.

"Apresentei as minhas desculpas não só pra família, mas para todos, por isso retomei o assunto na Câmara. Mas a vida continua, Jesus Cristo vai ficar muito feliz por receber o Wando", diz.

De acordo com o cantor, apenas os filhos do mineiro demonstraram raiva com a declaração:

"Não foi a família toda que ficou chateada, a irmã dele quase desmaiou, ficou do meu lado. Os dois filhos ficaram chateados, o Julio estava bravo. Já pedi desculpa. Mas também entendo, eles estão perdendo o pai e um mito. Não é brincadeira".

Timóteo também relembra a última vez que viu o cantor:

"Nos encontramos no aeroporto, nem sabia que ele estava morando em Minas, ele tinha uma cobertura linda na Barra, perto da onde eu moro e ele estava muito feliz. Nunca vi o Wando amargo, alguns artistas passam imagem de amargura, precisam aprender a viver. Mas ele estava sempre de bem com a vida, criou sua carreira dentro de sua irreverência."


Iei! Nada como o país de vocês! Neguinho usa a Câmara dos Deputados pra pedir desculpas por ter chamado de bebum um finado cantor de piriguétis e motéis.

Que tiepo!

Não, sério: como é que é ser brasileiro nessas horas? Em qualquer hora? 

"Jesus Cristo vai ficar muito feliz por receber o Wando"


Vai, sim. O Wando e a sua coleção de calcinhas.
Terra de gente mais ridícula...
Well, já dizia o filósofo e (grande) compositor Paulo Diniz, naqueles idos:


Brasil brasa brasileiro
Salve o povo brasileiro
Gente que nem formigueiro
Farinha pouca o meu primeiro
.   .   .
Salve o Pelé café
Salve o Tostão meu violão
etc

Cá entre nós, o cara pra "compor" e publicar uma bosta dessas hay que tener cojones.

Tirante o Nat King Cole (e Pelé e Tostão e Jesus, aqui como Pilatos no credo) só tem podreira neste post.
Mas, terça chuvosa, com greve de buzu e falta de taxi, falando de Wando finado e Agnaldo Timoteo esselença... tudo a ver.

Bueno. Pra despachar esse miasma de podreira, continuando o post encantador, vamos animar a torcida com uma lição flash de salllsa cubána.

Toma lá. Bota a caveira pra requebrar, sangue bom:





E agora, pra treinar com a patroa. Ou com a babá. Ou com o carinha que limpa a piscina. Com quem tiver mais molejo, vê lá.