domingo, 17 de abril de 2011

Pra alegrar o domingo

Domingo sempre me pareceu um dia extremamente sacal.
Prenúncio de segundona, que já detém o título de pior dia da semana. Programas nojentos na tv.
Sempre detestei o domingo. E ainda hoje, raramente gosto dele.
Quando encontro alguém pichando o dito, já me junto ao corinho.

Então, eis que abro meu email e encontro essa graça, do meu querido Paulo Urbano, o Hiena.
Mandou muito bem, Urbs! Valeuzão. Vejam logo abaixo, mais uma praca do Brasil.

Jizuiz, como o povo é inguino! E como isso pode ser hilário!

Outro dia uma figuraça, um taxista, passando diante de uma revenda de veículos me confidenciou, apontando para a loja, ultrajado:

- Olha, esse cara, aqui dessa revenda, é o maior charlotão que inziste! Nunca venha aqui!

Eu obedientemente balancei a cabeça, imaginando o que seria comprar um carro usado de um cara enorme, vestido à la Charlotte. Mon Dieu!


Puotz! O Chefe ia curtir essa mesa. Por "puro deleite estético"
(aquele que desperta instintos homicidas), irra! 

Quem não, dentre vós, mancebos?

7 comentários:

  1. Oi, San, o coments aí em cima me lembrou de um poema:

    O amor

    Talvez, quem sabe, um dia
    Por uma alameda do zoológico
    ela também chegará

    Ela que também amava os animais
    Entrará sorridente assim como está 
    Na foto sobre a mesa

    Ela é tão bonita
    Ela é tão bonita
    que na certa eles a ressuscitarão

    O século trinta vencerá
    O coração destroçado já
    Pelas mesquinharias

    Agora vamos alcançar
    Tudo o que não pudemos amar na vida
    Com o estelar das noites inumeráveis

    Ressuscita-me
    Ainda que mais não seja
    Por que sou poeta
    E ansiava o futuro
    Ressuscita-me
    Lutando contra as misérias
    Do cotidiano
    Ressuscita-me por isso

    Ressuscita-me
    Quero acabar de viver
    O que me cabe, minha vida
    Para que não mais existam
    Amores servis

    Ressuscita-me
    Para que ninguém mais tenha
    Que sacrificar-se
    Por uma casa, um buraco
    Ressuscita-me
    Para que a partir de hoje
    A partir de hoje
    A família se transforme

    E o pai
    Seja pelo menos o universo
    E a mãe
    Seja no mínimo a terra

    Vladimir Maiakovski


    Beijos do Beco

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  2. Bekito, Bekão, amigo, poeta, queridão, muchas gracias!

    Belezura o Maia, valeus.

    Pessoas como você compensam largamente a agrura de se ter que aturar os poucas luzes da vida.
    Bejaum, querido

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  3. Ah, é do beco, numa alameda escura, que vem a luz da vida!

    (desculpem o trocadilho).

    Essa coisa bellíssima foi posta em música, não é mesmo? Por favor, alguém, refresquem minha memória!

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  4. Louie,
    O Béco, Roberto Prado, é um poeta sensível e inteligente, com vários livros editados que merecem ser lidos. Pilota o blog Amplo Espectro

    http://www.robertoprado.blogspot.com/

    linkado à direita como Roberto Prado.

    Além disso é um excelente publicitário e ainda melhor amigo, daqueles que transformam o trabalho da gente numa grande alegria.

    Trabalhamos nós dois, mais o Rics Carvalho, mais o Cesinha Marchesini, il Magnifico, para o Chefe.
    Todos eles tornam minha vida profissional um rose garden. Adoro.

    Sou muito agradecida ao Deus por essa felicidade.

    O Beco tem um irmão, já morando em Alhures do Sul, ou no andar de cima, o Marcos Prado, outro artista que merece ser conhecido. Google que vc acha. No YouTube tb.

    Bjaum, sweetheart

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  5. Foi Gal. Exatamente. Me lembrei depois.

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  6. Look. You're a Flower, Sanddy!
    No need to confuse. I don't know who is wich and wich is one, and really doesn't matter 'cus I got my own.

    But I'm thankfull any Flower I got the pleasure to know, and that's about you!

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