Pra não ser injusta com as cheinhas, aí vai a Brooke Elliott, modeling para as supersized.
Como se vê, ela tem as curvas no lugar, é só uma questão de você saber o quanto de curvas te faz feliz.
Acúmulo e abundância. Pra quem tem um passado de fome, tá na medida.
Horrível. Mal feito. A história foi “contada” por todos os que abriram o “espetáculo”, umas três ou quatro vezes em seguida, como se ninguém conhecesse a tal obra de Shakespeare. O tal advogado carioca foi um castigo, pretensioso e chato. As falas do Otelo não tinham nada a ver com as perguntas. Isso sem falar que, talento ali pra interpretar Shakespeare, nem na próxima encarnação. Tudo muito mal planejado e mal dirigido, um verdadeiro xarope, sob medida pra deixar a platéia louca pra ir pra casa.
Pra não ser injusta digo que isso tudo aconteceu na primeira parte. Depois não sei se o Jacinto Coutinho conseguiu dar uma melhorada na situação. Aproveitei o intervalo e fui embora. Mas duvido muito que tenha melhorado, pois estava um desastre total.
Advogados brasileiros são insuportáveis. Se acham o máximo. Dê a eles uma tribuna e veja no que dá: disparam a falar qualquer coisa, nada a ver com o assunto, contanto que possam ficar horas e horas torrando a plateia com aquele papo brega-forense dos tempos dantanho, que eles consideram a maior maravilha.
Isso tudo sem contar o absurdo de alto que estava o som antes da encenação, ABSURDO, com uns vídeos repetidos da OAB, da história do Otelo (de novo) e o fatíco merchand do fatídico Professor Luiz Carlos, o vendilhão de cursos.
A única surpresa foi esta: tudo foi incrivelmente pior do eu esperava. Teatro em Curitiba? Esqueçam!